Romance in the house é uma daquelas histórias com jeitão de dramas semanal de cento e tantos episódios da KBS, porém com apenas doze episódios e original jTBC.

O drama conta a história de um pai de família sonhador e sem sorte que acaba levando a família a falência. Em consequência disso se separa da esposa e sai de casa. A relação com a filha é difícil pois a mesma guarda muitas mágoas do pai.

Depois de um tempo distante, o pai volta rico tentando retomar os laços com a família, porém enfrenta a resistência da filha e suspeitas de fraudes por parte dos vizinhos com relação a fortuna adquirida de forma misteriosa.

Além da situação familiar dos protagonista, ainda temos o interesse romântico da filha. Ele trabalha como segurança na empresa onde Mirae trabalha e também tem um segredo familiar que o liga ao presidente da empresa.

Confesso que estava muito mais interessada na história do casal de meia idade, os pais da Mirae, do que na história romântica da filha. Nem o rostinho bonito do Choi Minho foi suficiente para deixar a história deles atrativa. Na minha opinião, a personagem Mirae era muito cansativa e parecia que faltava química ao casal. Alias, em geral, faltava carisma as personagens.

E apesar de racionalmente compreender as magoas que Mirae sentia pelo pai, ela deveria deixar os pais decidirem sobre o relacionamento sozinhos.

Enfim, um drama com um roteiro fraco e só finalizei pela curiosidade sobre como o pai conseguiu o dinheiro, o que espertamente deixaram para revelar no penúltimo episódio. Mas a solução desse grande mistério termina por ser decepcionante.

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Uau. Desde a Longa Balada eu não tinha ficado tão apegada a um drama chinês de época como fiquei com The Double. E isso por si só já diz muito sobre a qualidade da história, pois Longa Balada é um dos meus dramas chineses favoritos da vida.

The Double é uma história de vingança e reparação. Xue Fang Fei foi acusada falsamente de adultério, enterrada viva pelo marido e seus parentes foram difamados e "mortos". Após conseguir sobreviver a tentativa de assassinato, em um momento de desesperança ela acaba sendo resgatada por Jiang Li, uma jovem que também foi vítima de uma acusação falsa e agora vive confinada em um convento nas montanhas. Jiang Li a aconselha a viver para se vingar e restaurar seu nome. Porém por infortúnios do acaso, Jiang Li acaba sendo morta no convento e Xua Fang Fei assume a identidade dela para buscar vingança por si e por Jiang Li.

Durante os quarenta episódios do drama não senti em nenhum momento que a história perde o fôlego, nada parece embromação para preencher vazios, todos os subenredos têm um proposito para o enredo principal. A protagonista é forte, não no sentido físico e capaz com armas, mas mentalmente forte, com uma inteligência estratégica e muita eloquência e persuasão e graças a isso ela consegue alcançar seus propósitos e vê seus inimigos caírem um a um. Obviamente ela também conta com a ajuda preciosa do Duke Su, porém ela não é uma mocinha a ser resgata, mas uma parceira importante para o Duke e para o Imperador em seus assuntos políticos. Além disso, a química deles enquanto casal também é ótima. Um belo casal.

Quanto aos vilões, a princesa primogênita é uma criatura insana e desprezível, mas confesso que fiquei com pena dela na história do chá que simulava gravidez. Ela realmente teve uma experiência horrível enquanto "refém" nas Planícies Centrais e depois disso passei a simpatizar um pouco com ela. Na cena que ela vai confrontar a Xue Fang Fei e diz: "Você sabe o que é perder um filho? Como é doloroso ter suas esperanças destruídas?" e ao que a Fang Fei responde: "Não sei, mas sei como é ser enterrada viva por alguém que amava e confiava". E a princesa diz: "Xue Fang Fei, as vezes gosto muito de você. Se não fosse pelo Shen Yu Rong, poderíamos ter sido amigas". Absolute Cinema! Apesar da princesa ser desprezível, como a Xue Fang Fei pontua logo em seguida, as duas têm realmente muito em comum. Ambas estão "jogando xadrez" para vingar o trauma e a injustiça que cada uma viveu. Obviamente Xue Fang Fei só é cruel com quem merece e a princesa fez coisas horríveis com pessoas inocentes, mas compreendo o que ela diz quando as duas poderiam ser amigas. E é justamente pela Xue Fang Fei ser cruel quando necessário que torna ela uma protagonista interessante. Com ela não tem essa de poupar os inimigos.

E de todos os vilões o mais desprezível é mesmo o tal do erudito Shen Yu Rong. Ele fica o tempo tentando justificar as ações cruéis dele como resultado de manipulação da princesa primogênita, mas no fundo é tudo ambição dele mesmo. Ele só usou a princesa para justificar a natureza cruel das ações dele como fica bastante claro no final com o que ele faz com ela e como ele tenta reaver a Xue Fang Fei de volta.

Sobre os minutos finais do drama. O que as roteiristas queriam? Um vale de lágrimas? Não podia ter terminado ali com a cena do casamento? Para que esse final ambíguo? Minha única ressalva com relação ao drama são os minutos finais do último episódio. Não sei se foi sonho, se foi real, ou o desejo de ambos depois do final trágico. Apesar do final ambíguo achei o drama épico! Não consegui expressar aqui o porquê de ser tão bom, mas eu realmente recomendo!

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Family by Choice é uma adaptação do drama chinês Go Ahead, um dos meus dramas chineses favoritos. Acho que a versão coreana conseguiu manter a essência a história apesar de condensar o enredo em 16 episódios.

Na versão coreana gostei bem mais da relação deles como irmãos do que do romance entre Juwon e Sanha. Com relação a romance, eu estava muito mais investida na história da Dal e Haejun do que no romance entre Juwon e Sanha. Pena que Dal e Haejun tiveram pouco tempo de tela como casal e em geral.

Jeong Jae, não importa em qual versão sempre será o pai do ano! E o ator Choi Won Young também estava maravilhoso nesse papel. No final a gente até lamenta um pouco ele ficar com a mãe do Haejun porque ele é bom demais para ela. Mas ao mesmo tempo fico feliz por ela ter uma segunda chance na vida depois de tanto azar e falta de bom senso na vida.

Resumindo é um ótimo drama familiar que vale a pena assistir.

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Chorei copiosamente neste aqui...

Estava navegando no streaming Max (anteriormente HBOMax) e encontrei por acaso este drama no catálogo. Comecei a assistir o primeiro episódio despretensiosamente e descobri que o ator Wang Xing Yue, o Duque Su de The Double, estava no elenco. Isso automaticamente me fez querer assistir, mas foi o intrigante enredo que me fez permanecer assistindo.

Uma jovem em plena perseguição é capturada, testemunha a morte de seus parentes e logo em seguida também é assassinada. Tudo isso em retaliação as armações realizadas por ela e sua família para obter um casamento vantajoso. Após morrer "naquela vida", ela volta no tempo para a noite de seu casamento e tem a oportunidade de reparar os danos causados e salvar a si e sua família.

A protagonista, que em sua "vida passada" foi a "vilã", agora trabalha para ser uma coadjuvante na vida daqueles que outrora ela tinha sido a antagonista. O foco do drama não é o romance, mas a redenção da protagonista e de sua família. Contudo, o enredo também conta com a história do amor proibido entre os protagonistas e de como esses desafortunados sofrem (e fazem a gente sofrer junto), mas para mim o romance foi totalmente colateral a trama principal, que era busca pela redenção da Hua Qian.

Ri e chorei com a Hua Qian, mas o último episódio me fez chorar copiosamente. Fiquei muito apegada a protagonista. O desejo dela se tornar uma pessoa melhor e conduzir sua família para o bom caminho, dar um "final feliz" para todos a sua volta, mesmo que o dela não fosse tão feliz, fez dela uma personagem realmente digna de ser lembrada (e a atriz entregou uma excelente performance).

Sem entrar em muitos spoilers, para não estragar a experiência de quem for assistir, gostaria de deixar registrado que tudo relacionado a personagem Hua Rong Zhou me deixou profundamente emocionada. Toda a metáfora por trás da construção daquela personagem me fez continuar chorando depois que tudo terminou. Não tenho palavras para dizer o quanto esse drama foi lindo!

Scent of Time entra para minha lista de favoritos da vida!

Obs.:Tirando a questão do enredo e do drama em sim, gostaria de fazer um breve comentário sobre a legenda no streaming Max. Fiquei bastante surpresa porque em muitos trechos a legenda parece ter sido tirada diretamente do Google tradutor. Expressões "traduzidas" ao pé dá letra sem uma relação com o contexto, inúmeras falhas nas marcações de gênero das personagens etc. Enfim, fiquei surpresa pois não esperava isso de um streaming que supostamente tem legenda profissional.

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Uau. Fiquei bastante impressionada com a qualidade do roteiro e a atuação destes jovens atores e mais impressionada ainda com a perfeição da escalação dos atores mirins, especialmente o ator que faz o protagonista masculino criança. Ele era a cara do ator que fez a versão adolescente. Realmente parecia a versão dele crescida.

O enredo do drama tem uma energia meio distopia e se passa num futuro próximo (2037) e projeta o que poderia ser do mundo pós-pandemia. Acompanhamos a história de dois jovens que nasceram na época do covid e entraram na escola tardiamente tendo passado grande parte da vida interagindo com as pessoas virtualmente. A escola que frequentam, apesar de presencial, torna as interações sociais supérfluas. Os alunos estudam na mesma sala mas só interagem com seus dispositivos digitais. Parece que de alguma forma a humanidade desaprendeu a interagir socialmente. Mas de alguma forma esses dois alunos, nossos protagonistas, passam a interagir um com o outro através da leitura de mangás enquanto se escondem da aula de Educação Física. Eventualmente eles são descobertos e cortam os laços de amizades, voltando a interagir somente no ensino médio.

Esse retorno da amizade se transforma amor e os dois desenvolvem uma relação ao mesmo tempo que cuidam de um gatinho de rua que eles abrigam na biblioteca do colégio. Aqui devo parabenizar os atores, pois eles foram perfeitos em interpretar toda a tensão entre os dois. Realmente dava pra sentir todo o sentimento acumulado ao longo dos anos e que eles finalmente começam a colocar para fora. Fiquei bem surpresa com a cena de beijo, um beijo bem ousado para um drama escolar, talvez por ser um webdrama eles tiveram mais liberdade para expressar a relação daqueles adolescentes e pareceu bem real.

O final foi um tanto caótico, mas acho que também conseguiu passar uma mensagem interessante. Quando a mãe briga com a filha e ela volta a escola e lá encontra o gato (que no episódio anterior ela quase maltratou), ela sente uma identificação com a mãe dela na criação de um filho e entende que de alguma forma ela também precisa assumir a própria vida. Os pais sempre querem o que eles pensam ser o melhor para os filhos, ou que eles alcancem algo que eles não conseguiram, só que isso acaba aprisionando os filhos porque tira deles a oportunidade de escolher e definir seus caminhos. Mãe e filha conseguem se entender e tudo fica bem entre elas.

Minha única ressalva é quanto ao final dos adolescentes, na cena do trem eu gostaria de ter visto o rosto dele, não apenas ouvido a voz. Queria ter certeza de era ele lá ao lado dela indo fazer o caminho deles juntos como adultos. Se eu tivesse visto o rosto teria sido um final perfeito.

Esse foi mais um drama que fui atrás por causa de um corte de uma cena que vi nas redes sociais. Que bom que fui atrás porque encontrei uma pequena joia perdida. Recomendo!

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Li muitos comentários negativos a respeito desse drama e por isso demorei a decidir se devia assistir ou não. Mas como gosto de dramas ambientados no cenário escolar resolvi dar uma oportunidade. Talvez porque minhas expectativas eram baixas acabei gostando mais do que imaginei.

Bem, logo no primeiro episódio achei tudo um exagero. Desde figurinos, cenários até o comportamento das personagens. Percebi que para curtir minimamente essa história teria de usar da minha suspensão de descrença, ou seja, teria que assumir como verdades aquelas premissas hiperbólicas. É tudo verdade dentro daquele universo ficcional com propósitos de entretenimento. Mas se esse tipo de história não agrada a você como expectador, procure outro drama mais realista para ver.

Com relação ao enredo, podemos dizer que não é muito original. Histórias de bullying e acidentes fatais resultado de assédio escolar tem aos montes. Só esse ano acho que já vi pelo menos quatro ou cinco dramas como o mesmo tema. Mas com relação a execução posso dizer que foi atraente o suficiente para me manter interessada até o desfecho final. Queria entender as razões da Jung Jae i para se afastar do Kim Ri An, apesar dela gostar dele, torci pela Yun He Ra e queria saber se o Kang Ha iria conseguir descobrir o assassino do seu irmão. E, claro, não via a hora da professora ser desmascarada.

Quanto a atuação dos atores, vi muitas críticas sobre a atriz que fez a Jung Jae i e a sua falta de expressão. Sinceramente acho que a atuação blasé tinha mais a ver com o papel sem graça que ela interpretava do que necessariamente com a capacidade de interpretação dela. A personagem dela também estava "atuando" o tempo como um fantoche do pai, sem expressão mesmo, porque a qualquer "comportamento vulgar" ela seria mandada embora. Então, acho que diz respeito ao roteiro e não a atriz em si.

Sobre o Kim Ri An, meu Deus, que rapaz fofo. Acho meio impossível ele fazer papel de vilão com aquele rostinho de garoto bonzinho. Em nenhum momento achei que ele estivesse ativamente envolvido no bullying, embora estivesse, sim, por omissão. Mas não consegui sentir raiva da personagem dele, só senti pena mesmo depois que ele descobriu tudo por trás do afastamento da Jae i.

As pessoas também criticaram muito o fato deste drama lembrar produções ocidentais. Sim, em alguns aspectos lembra mesmo. Inclusive a Yun He Ra me passou uma energia meio Blair Waldorf, não apenas pelas tiaras e penteados, mas por ser aquela segunda protagonista que rouba a cena da protagonista principal por ter mais carisma e mais camadas. Achei até que o subenredo dela com o Lee Woo Ji lembrou um pouco a história do Chuck Bass e Blair, especialmente uma cena dos primeiros episódios onde ela está dançando em cima de uma mesa e ele olhando para ela muito apaixonado. Quase uma reprodução de uma cena de Gossip Girls. Mas isso não é demérito para o drama, apenas uma referência. Queria ter visto muito mais da história deles, inclusive.

Para finalizar gostaria de comentar a cena pós-créditos. Aquela cena é um gancho para uma possível continuação, porém para mim foi meio... anticlímax. Tudo já estava resolvido, nenhuma ponta solta para o enredo apresentado, personagens seguindo em frente, mais amadurecidos, com suas lições aprendidas, porém aquela cena me deixou um pouco frustrada. O Kang Ha já não tinha conseguido prender o culpado pela morte do irmão e levar o pessoal do bullying para responder no comitê antibullying? Até o Ri An tinha assumido a responsabilidade sobre sua omissão. Então por que fazer aquilo e se tornar justamente aquilo que ele tentava combater? Essa é talvez minha única ressalva sobre o drama.

Enfim, não se deixe levar apenas pelas resenhas e comentários negativos, se você gosta de dramas ambientados na escola, com intrigas escolares, assista e tenha sua própria opinião. Mas se não gosta desse tipo de enredo, melhor passar longe.

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Decidi assistir este filme por causa de um corte que vi nas redes sociais. A cena era um policial batendo com um caderno na cabeça da garota gratuitamente. E a reação dela? Devolver a "gentileza" para ele. Uma atitude bem afrontosa partindo de uma garota cheia de raiva.

"Uma garota cheia de raiva" bem poderia ser a tradução para o título do filme. Gu Hye Young é uma jovem durona que age de forma agressiva e tem tatuagens no corpo para afastar as pessoas. Ela mora com o pai e um irmão mais novo e seu pai administra um restaurante chinês. Até que um dia ele saí de casa e sofre um acidente misterioso e ela acaba se tornando a responsável da família da noite para o dia. Com a responsabilidade recém assumida, ela precisa cuidar do irmão, tentar defender o restaurante da família e investigar o acidente do pai.

Apesar de compreender as motivações da Gu Hye Young, suas ações em busca de vingança e reparação são frustradas porque a raiva deixa ela cega e não permite que ela consiga raciocinar e usar as provas a seu favor. E mesmo torcendo por ela e sentindo alguns nível de satisfação quando ela destrói o restaurante e a casa do político corrupto com a retroescavadeira, a frustração de ver ela ir para a cadeia é maior.

O destaque fica mesmo para a atuação da Kim Hye Yoon que normalmente faz personagens fofas e delicadas e aqui a personagem dela é o oposto disso e ela convence muito bem. Até a linguagem corporal é totalmente diferente. Kim Hye Yoon é uma excelente atriz.

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Comecei a assistir este drama às cegas. Não tinha assistido ao trailer e nem lido a sinopse, simplesmente dei play e foi uma verdadeira surpresa. Inicialmente achei que fosse um drama centrado somente na pressão estética, pois o drama começa com a protagonista usando uma máscara para fazer streaming na internet. O sonho de infância dela sempre foi ser famosa e performar para uma plateia, porém teve seu sonho frustrado porque não possuía o rosto "esteticamente ideal" para este trabalho, então para sentir um pouco de felicidade e poder realizar o seu sonho de alguma forma, ela usa uma máscara e faz performances na internet.

Porém, este tipo de exposição acaba atraindo a atenção de alguns caras estranhos e ela começa a receber ameaças de ser desmascarada em seu ambiente de trabalho. E após sofrer uma tentativa de assédio sexual que termina em uma acidente com o assediador como vítima, o drama se transforma em um suspense psicológico.

O drama se passa basicamente em diferentes linhas temporais: mask girl fazendo streaming na internet, depois de se tornar uma assassina procurada e seus anos na prisão. Mas também alguns episódios são centrados na construção da história dos outros personagens para que o expectador possa compreender as ações deles na linha temporal do presente.

Não consigo colocar em palavras todas as qualidades que o drama possui, mas resumidamente é um drama bem cinematográfico em termos de edição, música, luz. O roteiro é bem montado e intrigante mantendo o expectador interessado até o final e a atuação dos atores está impecável. Justificando inclusive o porquê deste drama ter sido indicado a vários de prêmios apesar de não ter sido exatamente um grande sucesso de audiência. Talvez as pessoas estejam acostumadas com protagonistas de dramas coreanos extremamente boazinhas e inocentes. Kim Mo Min, pode parecer boazinha mas ela vai ganhando camadas a cada vez que muda de rosto.

Gostei bastante. Recomendo!

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A premissa inicial de Bitch X Rich me lembrou um pouco Boys Over Flower. Uma garota pobre recebe uma bolsa de estudo em um colégio de elite após testemunhar um suicídio no colégio. Mas as semelhanças acabam por aí, pois Kim Hey In não tem nada a ver com a Jan Di. Aliás, na verdade, ela é uma personagem bem antipática ao primeiro olhar.

No colégio onde originalmente ela estuda, Hey In começa a mentir para seus colegas sobre ser rica postando fotos com objetos de luxo nas redes sociais. Para isso ela usa o quarto e objetos pessoais de uma garota rica para quem ela dá aulas de reforço. Porém, quando sua farsa é descoberta pela garota, esta passa a humilhá-la até que Hey In farta das humilhações decide se vingar jogando literalmente um balde de água fria nela na entrevista de admissão no prestigiado colégio Cheongdam. O que obviamente termina muito mal para Hey In. Depois ela tenta fazer com que o diretor admita a garota no colégio e é assim que ela acaba presenciando um aparente "suicídio", ela viu que tinha mais alguém na cena. Assim, o diretor oferece uma bolsa de estudos para calá-la.

Kim Hey In poderia ser a nova vítima perfeita, só que ela não é. Estou gostando desta nova tendência dos dramas escolares onde a mocinha não é tão altruísta e boazinha, mas também tem personalidade duvidosa, pois assim quando ela leva na cabeça, ela revida. Inicialmente não tinha gostado da protagonista, mas depois de ver ela enfrentando todos no colégio de igual para igual passei a simpatizar com ela e inesperadamente acabei gostando bem mais do drama do que achei que gostaria no início.

Os 10 episódios do drama solucionam em parte o mistério do "suicídio" e quem foi o responsável, porém termina num suspense que sugere uma segunda temporada. Gostaria muito que essa segunda temporada se tornasse realidade pois muitos subenredos ficaram em aberto e tiveram dois grandes ganchos para uma continuação. Torcendo para ver isso!

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O enredo deste episódio 1 do especial de dramas da KBS (2022) gira em torno de um jovem de origem pobre que acaba usando secretamente a casa de um colega rico que está viajando para praticar piano. Ele tem o objetivo de conseguir um bolsa, estudar fora e dessa forma conseguindo fugir da situação familiar miserável em que vive. Porém, uma visita inesperada na casa deste colega acaba transformando tudo em uma catástrofe.

Inicialmente eu até simpatizei com o Gong Ji Hoon porque ele parecia genuinamente esforçado e talentoso e a sua condição de vida era muito terrível, não somente por ser miserável em ternos financeiros, mas afetivos. De certa forma compreendi o nível de desespero que o levou a tomar as atitudes que teve, mas quando ele começou levar suas ações ao extremo chegando ao cárcere e agressões a Joo Shi Young e também as agressões ao dono da casa ficou impossível defender as ações dele. E como o próprio Jang Yeon Joon falou bastava ele ter pedido que ele teria emprestado o piano.

Enfim, uma história triste de desespero e solidão.

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Sung Soo Ji é filha de militar e por isso não passa muito tempo no mesmo colégio e está sempre se mudando. Por essa razão suas relações com seus colegas não se aprofundam. Ela está no último ano do ensino médio e mais uma vez está mudando de colégio, mas desta vez o colégio parece mais estranho do que os outros. Sung Soo Ji logo percebe que há uma hierarquia entre as garotas de sua turma e aquelas na base da pirâmide são vítimas de bullying. O pior de tudo é que os adultos responsáveis, desde a direção a professores, parecem cúmplices silenciosos desse jogo injusto.

Nos primeiros episódios não simpatizei com nenhuma personagem, mas estava curiosa com o desenrolar da história e continuei assistindo. Sung Soo Ji não é a típica heroína altruísta dos dramas, pelo contrário, ele é bem egoísta e antipática. Ela quer acabar com o jogo da pirâmide, mas não é porque é um esquema injusto e sim porque ela não quer mais ser classifica como "F" para sofrer bullying. Então ela vai tentando fazer alianças para conseguir seu objetivo, mas só com a ajuda da Ja Eun ela consegue simpatia em sua causa.

Ao longo dos episódios Soo Ji vai crescendo enquanto personagem e a gente enquanto telespectador começa a entender que era necessário alguém com a personalidade dela para derrotar os esquemas da Baek Ha Rin. Alguém bonzinho demais não seria páreo para a Ha Rin.

O que mais gostei foi a amizades das meninas da aliança contra a Ha Rin. Cada uma tinha uma personalidade bem definida para balancear o grupo. Minha favorita era a Im Ye Rim, pois ela tinha tudo para ser mais uma abelha rainha, mas estava sempre usando seu status de "A" para ajudar a Soo Ji a derrotar a Ha Rin.

O que achei mais surreal nesse enredo foi o fato da Baek Ha Rin controlar os pais dela com ameaças, além disso a estranha relação dela com a avó. Essa parte parece muito inverossímil, apesar de ser um drama baseado em um webtoon onde tudo é possível. Mas como adaptação em live action pareceu muito ridículo, especialmente porque não era filha legítima deles. Também não fica muito claro o motivo pelo qual eles têm tanto medo dela.

Mas no geral é um drama que prende o expectador por conta das muitas reviravoltas da trama e pelo jogo de poder que é travado entre a Soo Ji e Ha Rin.

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O enredo deste episódio 3 do especial de dramas da KBS (2022) gira em torno do competitivo mundo do balé.

O bailarino Choi Min Chul está retornando à escola de balé após ter ficado alguns meses em reabilitação para se recuperar de uma lesão sofrida durante uma audição. Ele acredita que foi vítima de uma sabotagem orquestrada por seu rival, Kim Sun Bin, para ganhar o papel de protagonista. Ao retornar à escola ele tenta se aproximar de uma estudante talentosa que assim como ele sofreu lesões no passado, mas conseguiu voltar ao balé com excelência. Porém, Kim An Na é amiga de Sun Bim e no primeiro momento não parece muito receptiva as tentativas de aproximação de Min Chul.

Kim An Na é filha de uma renomada bailarina (que teve uma morte trágica) e está acostumada as pessoas tentarem se aproximar dela para obter contatos. Além disso, ela é filha bastarda de um homem importante dentro do mundo do balé, um segredo que ela prefere manter guardado, não somente porque isso atrairia mais pessoas tentando ganhar vantagens através de sua amizade, mas também pelo rancor que sente pelo pai.

Quando surge a oportunidade de uma audição para o balé Giselle, as disputas se acirram, porém a amizade de Min Chul vai se tornando um alento no meio da competição pelo papel dos protagonistas. Min Chul e An Na são selecionados como os protagonistas do balé, desencadernando rancores entre as amizades de An Na e no dia do espetáculo, Kim Sun Bin, em retaliação a ter perdido o papel principal entrega a An Na uma carta deixada pela mãe dela que revela a verdade por trás da sua morte.

Fiquei bastante surpresa pelo desfecho da história, pois o que parecia ser um romance entre Min Chul e Kim An Na não passava de uma farsa. Ele, assim como todos os outros, só se aproximou dela com o objetivo de ser escalado protagonista para agradar sua mãe. Tudo que ele disse a Kim An Na não passou de mentira. E mesmo sua suspeita com relação a Kim Sun Bin eram infundadas. Então, no final fiquei bastante comovida com a história da Kim An Na, mas também feliz por ela ter rompido com àquele mundo e àquelas pessoas tóxicas.

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O enredo deste episódio 4 do especial de dramas da KBS (2022) gira em torno de dois adolescentes do último ano do ensino médio que vivem em lares abusivos. Certo dia eles acabam trocando de carteira na escola e acidentalmente encontram a carta de desistência escolar um do outro e consequentemente acabam se aproximando e ao se aproximarem vão descobrindo que têm mais em comum do que parecia ao primeiro olhar.

Kim Jae Young faz contrabando de mercadorias proibidas para menores (como cigarros, bebidas) para juntar dinheiro e fugir de casa. Ela acaba envolvendo Seo Woo Kyu em seu esquema como fornecedor das mercadores pois a mãe dele possui um mercadinho na região. Essa relação que começa com uma troca comercial acaba se aprofundado e os dois vão se apaixonando e passam juntos por duros sofrimentos, mas sempre dando apoio um ao outro, de mãos dadas como o documentário que assistiram na escolha que falava que as lontras davam as mãos para não se desgarrem enquanto dormiam no oceano. Daí vem o título do episódio "Nineteen Otters" (tradução livre: lontras de dezenove).

A história das lontras acaba se tonando uma metáfora para explicar a situação dos dois jovens que acabaram de entrar na vida adulta, o grande e desconhecido oceano, mas de mãos dadas conseguirão enfrentar o desconhecido juntos. Apesar do medo e da tristeza que tinham na vida devido suas famílias abusivas, os dois se tornaram o apoio um do outro.

Particularmente eu gostei bastante do drama. Uma história de amadurecimento e entrada na vida adulta bem triste, mas também bonita. E os dois atores protagonista, apesar de ainda muito iniciantes na época, conseguiram entregar a emoção necessária para a gente se conectar com a emoções deles. No geral gostei.

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O enredo deste episódio 7 do especial de dramas da KBS (2023) é o clássico "de inimigos a apaixonados". Os protagonistas são universitário que travam uma batalha silenciosa para serem o melhor da classe. Cada um tem seu motivo para lutar por tal status acadêmico. Então Cha Seok Jin decide fazer uma posta com os amigos de conseguir derrotar a Kang Kyung Joo e se tornar o melhor aluno da classe. Para isso decide desestabilizá-la a pedindo em namoro, porém para sua surpresa Kang Kyung Joo aceita a proposta e ele acaba recebendo um contragolpe. Todas as suas tentativas de sabotagem amorosa acabam sendo revertidas, o que é hilário.

Conforme a relação falsa vai se tornando cada vez mais sincera, Cha Seok Jin começa a sentir culpado pela farsa. Motivado pela sinceridade de seus sentimentos Cha Seok Jin decide renunciar a vida de luxo da família, bem como a pressão de ser o melhor, para viver a vida de forma mais leve sem a pressão de ser o melhor em tudo e ao lado da garota de quem ele gosta.

Uma comédia romântica fofa e engraçada bem levinha para que gosta do gênero.

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O enredo do episódio 4 do especial de dramas da KBS (2023) é o bullying escolar. Mais uma vez um grupo de garotas escolhem um alvo para direcionar as mais perversas agressões físicas e psicológicas. E de repetente um garoto da sala começa a receber mensagens e vídeos das agressões com dicas para ajudar a vítima. Ele sempre acaba ajudando, porém um tanto irritado e intrigado por ele ser a pessoa que recebe as dicas.

Certo dia ele decide descobrir quem está enviando as mensagens e para sua surpresa as mensagens estão vindo de uma garota que também está envolvida nas ações de bullying. Após confrontá-la decide não mais se envolver no assunto. Porém um evento trágico acontece e ao procurar mais uma vez a garota que enviava as mensagem de ajuda, ela finalmente revela porque ele era a pessoa que recebia as mensagens. Ela incialmente mandou mensagem para todos na sala, porém ele foi o único que respondeu e foi ajudar. A garota que enviava as mensagem havia sido vítima de bullying no colégio anterior e para evitar ser vítima novamente era uma participante silenciosa do grupo de agressoras.

Acho que a grande mensagem do especial é que mesmo que você não cometa agressões, mas permanece em silêncio assistindo o sofrimento dos outros, acaba sendo tão responsável quanto aqueles que praticam as violências. A garota das mensagens era tão responsável como todos da sala, todos viam e sabiam do bullying mas apenas uma pessoa na sala se incomodou ao ponto de responder a mensagem.

Gostei bastante da forma como a crítica foi abordada. Você também pode ser cúmplice, se assiste as agressões em silêncio por medo de envolver.

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