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Drama de dois mundo: "Romance e Viagem no tempo"
The King: Eternal Monarch
Eu realmente consegui vender o drama pra um amigo, estava pelo meio do dorama, e disse: “Num mundo onde existem universos paralelos, a motivação do vilão é vender vidas entre esses universos” e ele disse: “Parece bom, qual o nome?” Terminando com minha resposta: “eu tenho CERTEZA que tu não vai gostar, kk”. E não estava errado.
Começamos pelo enredo do drama, ele meio que se vende como algo além do romance dos protagonistas com uma história complexa baseada na teoria da relatividade de Einstein, onde cada segundo importa, porém o drama em si está muito longe disso. Basicamente é uma história com universos paralelos que conta com um bambu mágico como passagem entre eles. Todos detalhes não explicados ou confusos são “culpa” do bambu ou do “Deus Ioiô”.
Com essa premissa havia muito com o que trabalhar no drama e a trama parecia ficar muito interessante ao longo dos episódios. Porém a sensação que tive é que podia ser TÃO melhor em quase todos os aspectos. Principalmente na motivação e desenvolvimento do vilão, ele realmente fazia a venda de vidas de um universo para outro, porém no fim percebemos que o cara ficou mais de 20 anos fazendo isso pra praticamente NADA.
Acho que a maior falha no drama é o desenvolvimento dos personagens, existe um que eu adorei, um ótimo, e o restante de ruim pra inexistente. Vamos começar pelo casal principal, sobre eles serem os corretos e perfeitos, tá tudo ok, o que me pega é que eu perdi quando a protagonista se apaixona pelo cara, o romance não é ruim, porém pra mim faltou uma parte dele. O que fizeram com o vilão principal é imperdoável, ele é o maior BANANA da história dos vilões, o cara fica anos (e muitos) arquitetando um plano pra não fazer praticamente nada. A antagonista primeira ministra achei piada estar em “main role” porque literalmente ela não faz diferença nenhuma pra história inteira. O personagem de Woo Do Hwan é ótimo, ele tem um desenvolvimento bacana, e o ator ganha pontos conseguindo dar vida a dois personagens distintos e interessantes. E pra mim o melhor personagem da história é de Kim Kyung Nam contando a vida de um policial que descobre sobre sua vida, a história deste personagem é incrível, o desenvolvimento apesar de não ter o destaque que merecia é muito bom, e toda a atuação foi excelente.
Eu sou mega fã de comédias românticas, daquelas bem bobas e melosas, quando muda o gênero, acredito que ela tem que fazer o que se propõe a fazer, e The King fica no “ok” no máximo. Para um drama de romance é ok, para um drama de mistério e fantasia é bem falho. Acho que minha empolgação com o drama foi diminuindo cada vez que eu percebia que o roteiro estava meio preguiçoso. Os desfechos não foram bons não, porém confesso que não esperava nada, por fim levei pro meu coração com um romance que “tentou” ser complexo mas que literalmente pode ser explicado em uma sentença: “Romance do casal que viaja pelo multiverso através de um bambu mágico.”
Eu realmente consegui vender o drama pra um amigo, estava pelo meio do dorama, e disse: “Num mundo onde existem universos paralelos, a motivação do vilão é vender vidas entre esses universos” e ele disse: “Parece bom, qual o nome?” Terminando com minha resposta: “eu tenho CERTEZA que tu não vai gostar, kk”. E não estava errado.
Começamos pelo enredo do drama, ele meio que se vende como algo além do romance dos protagonistas com uma história complexa baseada na teoria da relatividade de Einstein, onde cada segundo importa, porém o drama em si está muito longe disso. Basicamente é uma história com universos paralelos que conta com um bambu mágico como passagem entre eles. Todos detalhes não explicados ou confusos são “culpa” do bambu ou do “Deus Ioiô”.
Com essa premissa havia muito com o que trabalhar no drama e a trama parecia ficar muito interessante ao longo dos episódios. Porém a sensação que tive é que podia ser TÃO melhor em quase todos os aspectos. Principalmente na motivação e desenvolvimento do vilão, ele realmente fazia a venda de vidas de um universo para outro, porém no fim percebemos que o cara ficou mais de 20 anos fazendo isso pra praticamente NADA.
Acho que a maior falha no drama é o desenvolvimento dos personagens, existe um que eu adorei, um ótimo, e o restante de ruim pra inexistente. Vamos começar pelo casal principal, sobre eles serem os corretos e perfeitos, tá tudo ok, o que me pega é que eu perdi quando a protagonista se apaixona pelo cara, o romance não é ruim, porém pra mim faltou uma parte dele. O que fizeram com o vilão principal é imperdoável, ele é o maior BANANA da história dos vilões, o cara fica anos (e muitos) arquitetando um plano pra não fazer praticamente nada. A antagonista primeira ministra achei piada estar em “main role” porque literalmente ela não faz diferença nenhuma pra história inteira. O personagem de Woo Do Hwan é ótimo, ele tem um desenvolvimento bacana, e o ator ganha pontos conseguindo dar vida a dois personagens distintos e interessantes. E pra mim o melhor personagem da história é de Kim Kyung Nam contando a vida de um policial que descobre sobre sua vida, a história deste personagem é incrível, o desenvolvimento apesar de não ter o destaque que merecia é muito bom, e toda a atuação foi excelente.
Eu sou mega fã de comédias românticas, daquelas bem bobas e melosas, quando muda o gênero, acredito que ela tem que fazer o que se propõe a fazer, e The King fica no “ok” no máximo. Para um drama de romance é ok, para um drama de mistério e fantasia é bem falho. Acho que minha empolgação com o drama foi diminuindo cada vez que eu percebia que o roteiro estava meio preguiçoso. Os desfechos não foram bons não, porém confesso que não esperava nada, por fim levei pro meu coração com um romance que “tentou” ser complexo mas que literalmente pode ser explicado em uma sentença: “Romance do casal que viaja pelo multiverso através de um bambu mágico.”
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