bom mas nada transformador

O filme tem uma boa ambientação na maior parte do tempo, tem bons figurinos, uma ótima dinâmica entre os personagens centrais mas eu sinto que não vai muito além disso. O final traz umas surpresas mas de um modo geral é somente uma história legal de se acompanhar. me incomodou um pouco o excesso de trilha sonora nas cenas.

fui esperando um romance de época entre dois amigos com um final triste e recebi um (quase) romance de época entre dois amigos em que um deles provavelmente sofre com disforia de gênero (melhor do que eu estava esperando aliás)

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what a good surprise

estou levemente impactado com este daqui. não estava esperando metade do que ele foi, fui assitir despretensiosamente e sai surpreso com a qualidade que ele entrega.

eu acho muito interessante acompanhar religião/mitologia ser tratado em filmes pois é sempre 8 ou 80 e aqui é um 80! eu achei de uma certa forma fascinante os elementos que são apresentados aqui, o modo como alguns rituais são feitos, artefatos que são apresentados e toda relação dos personagens com esses elementos. não é o tipo de terror que te assusta mas te faz aproveitar todo o tempo de duração

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uma boa forma de matar o tempo

existe algo sobre as séries de ficção científica sul coreanas que é que dificilmente eu não vou gostar delas. é sempre uma qualidade muito boa.

sobre parasyte eu gostei muito da série, é um plot muito curioso que envolve a história. é muito bem desenvolvido toda essa relação da heidi com a su in, um parasita que quer somente sobreviver mas decide atender as necessidades do seu hospedeiro pois entende que existe algo além de apenas sobreviver. os outros personagens são igualmente interessante e suas histórias individuais desenvolve na gente um certo apego.

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who's the monster ?

"se não é para todos então não é felicidade."

"quem é o monstro?"


essas duas frases são exatamente o que define o filme como um todo. a felicidade aqui vem da pior forma, que é extremamente passageira, que parece boa demais para ficar durante muito tempo. como se os personagens não merecessem ter acesso, o que chega a ser cruel pois há personagens aqui que definitivamente deveriam ter um acesso ilimitado a ela.

sobre a segunda frase, é o que faz o filme ser tão transformador. toda a construção da narrativa durante o filme é algo hipnotizante de se acompanhar. os questionamentos que são levantados e as respostas que são obtidas a cada novo ponto de vista faz com que o filme seja um deleite de se ver. as nuances entre os personagens e as dúvidas sobre quem fez o que, ou que simplesmente deixou de fazer, e consequentemente os impactos que foram resultados dessas ações levanta um tipo de questionamento de que até qual ponto saber a verdade é o que realmente interessa ? como definir que o que aconteceu nas entrelinhas tem um valor menor do que a verdade?

eu havia visto uns paralelos comparativos com close do lukas dhont, e a minha semelhança favorita é a criação de um mundo que mistura realidade e fantasia em que nada importa além dos momentos que estão sendo criado entre duas pessoas, em que a felicidade parece ser o único sentimento possível e nada externo tem poder ali.

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um bom retrato do luto

"talvez eu nunca goste de mim mesma. isso me assusta um pouco"

estou contente que essa foi a minha primeira escolha de filme para começar o ano pois foi uma boa escolha. é uma história muito bem contada, tem detalhes incríveis em conjunto com uma fotografia que chega a ser absurda e personagens interessesantes

eu tenho pensado bastante como o luto é retratado aqui, não me parece uma coisa sutil mas também não é um luto que se comporta como avassalador. parece que ele só está ali, na espreita, e dias são mais fáceis e outros são mais complicados. eu consegui perceber na mana a sensação de você querer seguir em frente mas não conseguir e parece tão injusto que as outras pessoas tenham conseguido fazer isso, parece um insulto a memória da pessoa. parece que com o tempo passando e ela vendo as gravações a ideia da morte fica muito mais palpável e visitar alguns lugares que lembram a sumire torna o fardo algo mais tolerável mas a lembrança da presença da sumire ainda parece algo ardente.

gostei muito do filme ter dado uma visão de ambas meninas, tira a dúvida sobre um sentimento unilateral e mostra um aprofundamento na relação das duas. ter mostrado como foi o último dia da sumire foi algo que eu não estava esperando e a finalização da obra com a animação a consolidou como um ótimo filme.

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uma atmosfera hipnotizante

eu acho que o ponto alto aqui são os cenários que são construídos ao longo do filme, existe uma dramatização entre as cenas de uma qualidade absurda, a cena em que ele vai gravar a despedida e começa a chorar é um exemplo claro disso. eu vi muitos comentários sobre os filmes do diretor então fui com uma certa expectativa mas infelizmente não consegui me conectar com a história. eu pude perceber que o filme possui uma boa construção de história, que é uma bela história aliás mas eu fiquei com a sensação de eu estava assistindo completamente de fora, acredito que eu eu estava distraído no dia então tenho a certeza que quando eu rever vou poder aproveitar mais da obra.

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um pouco decepcionante

quando o Bl estreou eu fiquei muito animado com a história, sou um grande fã de friends to lovers e vi um grande potencial mas acabei ficando desanimado no meio da história. não que ela tem ficado ruim ou coisa do tipo mas ela parecia andar em passos quase lentos demais. você conseguia ver que ela estava se encaminhando para algo mas esse algo nunca chegava. fiquei feliz que o último episódio as coisas se acertaram e ainda deu para vibrar um pouco com o casal. mas eu sinto que eles poderiam ter feito a história caminhar para um lado mais romântico e interessante de se acompanhar

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não tão boa como a primeira mas ainda tem seu valor

eu passei exatos 10 episódios tentando entender qual o motivo de terem feito uma segunda temporada em que 9 episódios são um sofrimento interminável, e a conclusão que eu cheguei é que a primeira temporada é muito sobre o seojoon e a segunda é muito mais sobre o jiwoo. sendo sincero eu fiquei frustado na maneira que as coisas ocorreram, eu sou um grande fã de drama mas sinto que ele em excesso as vezes pode ter um efeito negativo. sobre a qualidade não tem muito o que falar, impecável tal como a primeira, apesar do drama em excesso eles trabalham isso de uma forma muito boa. na minha visão as duas temporadas seguem um ritmo diferente, a primeira funciona como uma maneira de assitir algo dramático-bonito-bonito e a segunda dramático-dramático-bonito.

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gag

estou fascinado com esse filme aqui. tem uma atmosfera tão hipnotizante que eu não queria saber de nada além do aconteceria nos minutos seguintes. tem algo que torna ele extremamente sensual e eu aposto na melancolia que rodeia não só os personagens mas o próprio ambiente. é muito interessante acompanhar o modo como o filme escala pois vem sempre algo de surpreendente na história, e todos personagens são tão intrigantes que você sabe que pra onde o passo andar vai ser bom de se acompanhar.

p.s. a sookhee destruindo a biblioteca foi uma das coisas mais sensuais e românticas que eu já vi.

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uma boa surpresa

depois de anos acompanhando sobre a série na internet e salvando vídeos aleatórios na esperança de um dia assistir, o dia finalmente chegou e eu estou meio gag. era de se imaginar que uma série tão comentada mesmo passando anos de sua estreia teria uma certa qualidade mas estou surpreso com o que eu encontrei.

apesar de achar que as coisas operam em um ritmo acelerado a série faz uma outra coisa com essa mesma característica: faz a gente se apegar aos personagens e ao enredo muito rápido também. a construção da narrativa e do personagens é tão gostosa de se acompanhar que ao final de todo episódio surge a vontade de assitir aos próximos. estou apegado aos protagonistas pois ambos tem personalidades distintas e acharam uma maneira de conviver da melhor forma possível entre si ao ponto de desenvolver um romance dessa relação. um outro ponto positivo é entender as camadas que envolvem os personagens (como traumas antigos e inseguranças) de uma maneira muito evidente, a série não se preocupa tanto em desenvolver esses dilemas mas você consegue perceber de forma clara que eles existem e a maneira como eles influenciam no jeito com o que os personagens se relacionam com outras pessoas.

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bom mas faltou algo

eu acho meio complicado falar de grey shelter no momento. eu não acho que classificar como um potencial desperdiçado seja certo mas é meio óbvio que algumas peças faltaram se encaixar. eu vejo que na história existe um drama muito grande que cerca os personagens principais, mas esse enredo parace ser diminuído na obra. eu entendo que ficar explicando background de história as vezes se torna algo maçante, mas quando não se tem nada deixa a história vazia. os personagens tinha uma boa química, uma boa história na mão e todo um cenário/produção muito bom a disposição, uma pena que não foi aproveitado como poderia.

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