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Até onde você vai pela sua crença?
My Country: The New Age é um drama que faz um retrato 50% fiel aos fatos históricos e 50% fiel ao que o roteirista queria. A trama é intrinsecamente muito redonda, desde que boa parte de sua base provém de fatos históricos, onde na realidade não há distinção entre bom ou mal. Planificando todo o drama nós podemos perceber as linhas tênues construídas entre o bem e o mal, os personagens redondos — não são bons nem ruins — e o poder das relações humanas.
A verdade é que My Country não é um drama feito na intenção de documentar um fato histórico e sim de ilustrar (muito bem ilustrado) o poder que as relações humanas tem no mundo ao nosso redor. Somos colocados na pele de dois protagonistas de realidades diferentes, com angústias, medos, ambições completamente paralelos. Os personagens da trama são extremamente redondos e tornam a linha tênue entre o bem e o mal cada vez mais embaçada.
É nesse sentido que eu gostaria de destacar o personagem interpretado pelo Woo Do Hwan, Nam Sun Ho. Parece que os roteiristas investiram bastante nele, pois o personagem possui uma construção muito bem estruturada. As nuances, características e singularidades de Sun Ho foram muito bem interpretadas pelo Woo Do Hwan, tornando extremamente fácil empatizar com ele, afinal quem nunca quis passar a faca na garganta né?
Eu sinto que 90% dos personagens dessa trama não podem ser encaixados em rótulos de "bom" ou "mal". Não há vilões e heróis, há apenas humanos lutando pelo que acreditam. É nesse ponto que notamos como cada um toma decisões diferentes, sejam elas as piores ou as melhores. Cada um tem seus pontos de vistas diferentes.
Um detalhe interessante que não pude deixar de notar foi o fato de que Seo Hwi, Nam Sun Ho e Lee Bang Won são personagens com muitas semelhanças entre si, desde pontos em suas personalidades como de pessoas que eles têm ao seu redor, como por exemplo cada um dos três ter um companheiro fiel à si que o acompanha e protege até a morte.
Infelizmente nem tudo é perfeito, em My Country: The New Age, é desenvolvido um romance secundário entre Seo Hwi e Han Hee Jae. Sinceramente eu não assisti quase nenhuma cena deles dois, percebi que o romance deles não acrescenta em absolutamente nada na história, é fútil e desnecessário, nem todo drama precisa de um romance, especialmente quando já temos na história inteira o drama de dois amigos, que se tornou imensamente mais interessante que esse casal.
Me sinto um pouco triste com o fato de que o começo de My Country foi ótimo, as personagens femininas tinham relevância, eram fortes e necessárias para a história, no entanto o drama foi rolando e essas personagens se tornaram cada vez mais apagadas e inúteis. A presença delas se tornou tão indiferente conforme algumas foram morrendo e outras onde o roteiro simplesmente resolveu torná-las apenas alguém que fala muito, mas tem pouca importância. No final a Hee Jae só parecia ter ficado na história porque tinha um romance com Seo Hwi.
Apesar de tudo, esse drama me entreteu bastante. Os episódios eram frenéticos e diferente da maioria dos dramas, não era uma coisa arrastada e chata. Foram 16 episódios que eu assisti sem dormir, foram 16 episódios onde eu pude ter uma visão ampla até onde alguém pode ir por um amigo querido, por uma ambição, pelo orgulho e pela sua crença.
A verdade é que My Country não é um drama feito na intenção de documentar um fato histórico e sim de ilustrar (muito bem ilustrado) o poder que as relações humanas tem no mundo ao nosso redor. Somos colocados na pele de dois protagonistas de realidades diferentes, com angústias, medos, ambições completamente paralelos. Os personagens da trama são extremamente redondos e tornam a linha tênue entre o bem e o mal cada vez mais embaçada.
É nesse sentido que eu gostaria de destacar o personagem interpretado pelo Woo Do Hwan, Nam Sun Ho. Parece que os roteiristas investiram bastante nele, pois o personagem possui uma construção muito bem estruturada. As nuances, características e singularidades de Sun Ho foram muito bem interpretadas pelo Woo Do Hwan, tornando extremamente fácil empatizar com ele, afinal quem nunca quis passar a faca na garganta né?
Eu sinto que 90% dos personagens dessa trama não podem ser encaixados em rótulos de "bom" ou "mal". Não há vilões e heróis, há apenas humanos lutando pelo que acreditam. É nesse ponto que notamos como cada um toma decisões diferentes, sejam elas as piores ou as melhores. Cada um tem seus pontos de vistas diferentes.
Um detalhe interessante que não pude deixar de notar foi o fato de que Seo Hwi, Nam Sun Ho e Lee Bang Won são personagens com muitas semelhanças entre si, desde pontos em suas personalidades como de pessoas que eles têm ao seu redor, como por exemplo cada um dos três ter um companheiro fiel à si que o acompanha e protege até a morte.
Infelizmente nem tudo é perfeito, em My Country: The New Age, é desenvolvido um romance secundário entre Seo Hwi e Han Hee Jae. Sinceramente eu não assisti quase nenhuma cena deles dois, percebi que o romance deles não acrescenta em absolutamente nada na história, é fútil e desnecessário, nem todo drama precisa de um romance, especialmente quando já temos na história inteira o drama de dois amigos, que se tornou imensamente mais interessante que esse casal.
Me sinto um pouco triste com o fato de que o começo de My Country foi ótimo, as personagens femininas tinham relevância, eram fortes e necessárias para a história, no entanto o drama foi rolando e essas personagens se tornaram cada vez mais apagadas e inúteis. A presença delas se tornou tão indiferente conforme algumas foram morrendo e outras onde o roteiro simplesmente resolveu torná-las apenas alguém que fala muito, mas tem pouca importância. No final a Hee Jae só parecia ter ficado na história porque tinha um romance com Seo Hwi.
Apesar de tudo, esse drama me entreteu bastante. Os episódios eram frenéticos e diferente da maioria dos dramas, não era uma coisa arrastada e chata. Foram 16 episódios que eu assisti sem dormir, foram 16 episódios onde eu pude ter uma visão ampla até onde alguém pode ir por um amigo querido, por uma ambição, pelo orgulho e pela sua crença.
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