Această recenzie poate conține spoilere
Desde meu início nos doramas, um dos dramas que mais me cativou foi um com o Lee Jong Suk, I Hear Your Voice. Eu me apaixonei pelo moço e corri para ver mais dramas com ele. Já devo ter visto uns quatro ou cinco com ele até agora, e mesmo tendo me apaixonado por cada um deles, bem como por seus personagens, então me considero realmente ligada nos trabalhos do ator. Foi esse um dos motivos que me levou a assistir Romance Is a Bonus Book, além do fato mais que incrível de ter um enredo que girava em torno de livros, outro assunto que amo.
Foi esse o ponto de partida para que eu começasse a ver esse drama e, nossa, eu não podia ter acertado mais - assim como os roteiristas e produtores não poderiam ter acertado mais numa história que, mesmo com um plot aparentemente simples, refletiu tanto da sociedade, bem como, mais ainda, falou tanto de livros quanto de seres humanos de uma maneira que me deixava cada vez mais apaixonada e emocionada a cada episódio. Amo como eles mesclaram metáforas literárias para com a vida dos personagens e vice-versa, e através do plot de Kang Dan-i tentando voltar ao mercado de trabalho e se re-estabelecer nele de novo, deram atenção a cada um dos personagens, dos principais aos secundários, por vezes até a alguns figurantes. Conhecemos suas vidas, personalidades, um pouco de seu passado, desejos e receios, tudo isso dentro de um consenso de dar o seu melhor sempre no que gosta.
Foi impossível não me apaixonar ou no mínimo me apegar por cada personagem! Começando pela própria Dan-i, cuja atriz eu não conhecia, mas que fiquei muito comovida pela forma humana e real com que Lee Na Young deu vida à ela. Desde o primeiro episódio, chorei e sofri junto com ela pela realidade do mercado de trabalho não aceitando-a devido à pausa feita por sete anos, e senti a alegria dela ao ver o sonho se realizando, desde a contratação na Gyeroo até muito mais realizado lá dentro. Ela foi a definição de personagem batalhadora e forte que tanto representa muitas mulheres nos dias de hoje, lutando diariamente tanto dentro quanto fora do ambiente materno, familiar, acadêmico, profissional e afins. Até o final, foi só orgulho dessa mulher que não só deu a volta por cima como conquistou parcerias e amizades incríveis ao mesmo tempo.
E uma dessas amizades/parcerias, claro, é a de Cha Eun Ho, aquele que ouso considerar como um dos personagens mais marcantes e amorzinhos de Lee Jong Suk. Já sendo melhor amigo dela há tanto tempo, Eun Ho a conhece como ninguém, ao mesmo tempo em que está sempre disposto a continuar conhecendo-a por dentro as mudanças que ela pode ter tido ou pode vir a ter. Sua paciência, carinho e companheirismo, não só com Dan-i, como com qualquer um a quem ele se apega, mesmo até aos colegas de trabalho, sendo sempre responsável, prestativo e atencioso, fizeram dele tanto humano quanto um príncipe, e tudo isso sem aparentar o exagero às vezes caricato de mocinho perfeito demais. A desenvoltura do personagem era tão natural e confortável em cena, que não me surpreendo de saber que o Jong Suk gostou de verdade do papel e da experiência como um todo. Além disso, como editor e escritor na Editora Gyeroo, foi um dos personagens que também mais representou e refletiu os paralelos de literatura e pessoas que citei logo no início. Muitas de suas falas, sobre como um escritor trabalha, sente, enxerga as coisas é tão real - uma vez que sou escritora também e muito me identifiquei com tudo -, que eu não podia ficar mais emocionada nessas cenas.
E já que falei neles, tenho que falar sobre o romance. Mesmo amando noona romances, eu estava bem receosa de que pudesse acabar iludida porque o foco de Romance Is a Bonus Book nunca foi o romance, mas sim a reconstrução da vida profissional da protagonista, dentre vários outros sub-plots no decorrer do drama, porque, como o próprio título diz, o romance seria um extra, e no fim das contas foi isso mesmo, mas de uma forma linda. Naturalidade é uma palavra mais que perfeita mais traduzir a essência da relação de Cha Eun Ho e Kang Dan-i desde antes do romance surgir; a amizade deles em si já é cheia de companheirismo, atenção, carinho e respeito um pelo o outro, e eu temia que isso se perdesse quando o romance acontecesse, mas a verdade é que o romance não só continuou assim como aprimorou a cumplicidade deles. Era lindo de ver o quão natural as cenas deles se desenvolviam, desde os primeiros flertes/paqueras, até quando o relacionamento foi firmado mas inclusive sem precisar rotular tão claramente. Era uma dinâmica tão única e gostosa, que mesmo antes de serem namorados já o pareciam, e que mesmo depois de ir além da amizade, ela continuou tão forte quanto antes. É algo para se ver em cena e apreciar mesmo porque não tenho mais palavras para descrever o quanto me apaixonei nessas cenas. Definitivamente mais um dos detalhes do drama que tanto me ganharam.
Os demais personagens também me divertiram e envolveram na mesma medida. Desde as editoras da Gyeroo, Song Hae Rin, Go Yoo Sun e Seo Young Ah, a primeira pela responsabilidade no trabalho aliado aos momentos em que também causava distrações cômicas e era muito atenciosa, a segunda por inicialmente aparentar ser uma vilã mas logo começar a surpreender por, na verdade, ela só ser muito profissional e acabar criando uma amizade bacana com a Dan-i bem como uma mentora e incentivadora excelente, além do fato de ser uma diretora muito justa e competente. A terceira, por fim, uma das que mais me apeguei, pelo background de família, filhos e casamento tão semelhante, de certa forma, com o da Dan-i e que não demorou a tornar-se uma de suas grandes amigas na empresa e, da mesma, a falar tanto sobre o quão complicada e problemático para uma mulher conciliar filhos e trabalho, além da própria vida pessoal, me fazendo chorar real com essas cenas. Também tiveram o CEO da Gyeroo, Kim Jae Min, que também muito me cativou principalmente pela dedicação à editora como também pelo companheirismo de sempre com o Eun Ho, até outro dos editores, Bong Ji Hong, que também refletiu muito da literatura em suas falas, como o apaixonado que é por poesia. Até mesmo os novatos, Park Hoon e Oh Ji Yul, que tanto fizeram amizade com a Dan-i como também tiveram interações entre si para lá de divertidas e amorzinhos, me fazendo shippar os dois fortemente e torcer tanto pelo seu sucesso no trabalho também.
Por fim, mas não menos importante, ainda teve a OST que, ok, sejamos honestos, não me ganhou tanto quanto outras de outros dramas, mas que nem por isso é ruim. Na verdade, é uma OST tão delicada e sensível que parecia refletir direto o drama e seus personagens, o que levava mesmo as músicas que eu menos gostei a combinarem com as cenas e criar um cenário ainda mais encantador e emocionante. Eram o tipo de músicas que sozinhas não me cativaram tanto, mas que quando alinhadas em cena, brilharam como deveriam, então eis o mérito delas.
Esse foi um daqueles dramas para se levar para a vida, para se guardar com carinho no coração e para se assistir muitas vezes mais porque histórias gostosas e personagens tão envolventes e cativantes assim merecem é ser apreciados muitas vezes! 2019 ainda está no começo, mas já ouso dizer que Romance Is a Bonus Book é um dos melhores dramas do ano, sem dúvida alguma!
Foi esse o ponto de partida para que eu começasse a ver esse drama e, nossa, eu não podia ter acertado mais - assim como os roteiristas e produtores não poderiam ter acertado mais numa história que, mesmo com um plot aparentemente simples, refletiu tanto da sociedade, bem como, mais ainda, falou tanto de livros quanto de seres humanos de uma maneira que me deixava cada vez mais apaixonada e emocionada a cada episódio. Amo como eles mesclaram metáforas literárias para com a vida dos personagens e vice-versa, e através do plot de Kang Dan-i tentando voltar ao mercado de trabalho e se re-estabelecer nele de novo, deram atenção a cada um dos personagens, dos principais aos secundários, por vezes até a alguns figurantes. Conhecemos suas vidas, personalidades, um pouco de seu passado, desejos e receios, tudo isso dentro de um consenso de dar o seu melhor sempre no que gosta.
Foi impossível não me apaixonar ou no mínimo me apegar por cada personagem! Começando pela própria Dan-i, cuja atriz eu não conhecia, mas que fiquei muito comovida pela forma humana e real com que Lee Na Young deu vida à ela. Desde o primeiro episódio, chorei e sofri junto com ela pela realidade do mercado de trabalho não aceitando-a devido à pausa feita por sete anos, e senti a alegria dela ao ver o sonho se realizando, desde a contratação na Gyeroo até muito mais realizado lá dentro. Ela foi a definição de personagem batalhadora e forte que tanto representa muitas mulheres nos dias de hoje, lutando diariamente tanto dentro quanto fora do ambiente materno, familiar, acadêmico, profissional e afins. Até o final, foi só orgulho dessa mulher que não só deu a volta por cima como conquistou parcerias e amizades incríveis ao mesmo tempo.
E uma dessas amizades/parcerias, claro, é a de Cha Eun Ho, aquele que ouso considerar como um dos personagens mais marcantes e amorzinhos de Lee Jong Suk. Já sendo melhor amigo dela há tanto tempo, Eun Ho a conhece como ninguém, ao mesmo tempo em que está sempre disposto a continuar conhecendo-a por dentro as mudanças que ela pode ter tido ou pode vir a ter. Sua paciência, carinho e companheirismo, não só com Dan-i, como com qualquer um a quem ele se apega, mesmo até aos colegas de trabalho, sendo sempre responsável, prestativo e atencioso, fizeram dele tanto humano quanto um príncipe, e tudo isso sem aparentar o exagero às vezes caricato de mocinho perfeito demais. A desenvoltura do personagem era tão natural e confortável em cena, que não me surpreendo de saber que o Jong Suk gostou de verdade do papel e da experiência como um todo. Além disso, como editor e escritor na Editora Gyeroo, foi um dos personagens que também mais representou e refletiu os paralelos de literatura e pessoas que citei logo no início. Muitas de suas falas, sobre como um escritor trabalha, sente, enxerga as coisas é tão real - uma vez que sou escritora também e muito me identifiquei com tudo -, que eu não podia ficar mais emocionada nessas cenas.
E já que falei neles, tenho que falar sobre o romance. Mesmo amando noona romances, eu estava bem receosa de que pudesse acabar iludida porque o foco de Romance Is a Bonus Book nunca foi o romance, mas sim a reconstrução da vida profissional da protagonista, dentre vários outros sub-plots no decorrer do drama, porque, como o próprio título diz, o romance seria um extra, e no fim das contas foi isso mesmo, mas de uma forma linda. Naturalidade é uma palavra mais que perfeita mais traduzir a essência da relação de Cha Eun Ho e Kang Dan-i desde antes do romance surgir; a amizade deles em si já é cheia de companheirismo, atenção, carinho e respeito um pelo o outro, e eu temia que isso se perdesse quando o romance acontecesse, mas a verdade é que o romance não só continuou assim como aprimorou a cumplicidade deles. Era lindo de ver o quão natural as cenas deles se desenvolviam, desde os primeiros flertes/paqueras, até quando o relacionamento foi firmado mas inclusive sem precisar rotular tão claramente. Era uma dinâmica tão única e gostosa, que mesmo antes de serem namorados já o pareciam, e que mesmo depois de ir além da amizade, ela continuou tão forte quanto antes. É algo para se ver em cena e apreciar mesmo porque não tenho mais palavras para descrever o quanto me apaixonei nessas cenas. Definitivamente mais um dos detalhes do drama que tanto me ganharam.
Os demais personagens também me divertiram e envolveram na mesma medida. Desde as editoras da Gyeroo, Song Hae Rin, Go Yoo Sun e Seo Young Ah, a primeira pela responsabilidade no trabalho aliado aos momentos em que também causava distrações cômicas e era muito atenciosa, a segunda por inicialmente aparentar ser uma vilã mas logo começar a surpreender por, na verdade, ela só ser muito profissional e acabar criando uma amizade bacana com a Dan-i bem como uma mentora e incentivadora excelente, além do fato de ser uma diretora muito justa e competente. A terceira, por fim, uma das que mais me apeguei, pelo background de família, filhos e casamento tão semelhante, de certa forma, com o da Dan-i e que não demorou a tornar-se uma de suas grandes amigas na empresa e, da mesma, a falar tanto sobre o quão complicada e problemático para uma mulher conciliar filhos e trabalho, além da própria vida pessoal, me fazendo chorar real com essas cenas. Também tiveram o CEO da Gyeroo, Kim Jae Min, que também muito me cativou principalmente pela dedicação à editora como também pelo companheirismo de sempre com o Eun Ho, até outro dos editores, Bong Ji Hong, que também refletiu muito da literatura em suas falas, como o apaixonado que é por poesia. Até mesmo os novatos, Park Hoon e Oh Ji Yul, que tanto fizeram amizade com a Dan-i como também tiveram interações entre si para lá de divertidas e amorzinhos, me fazendo shippar os dois fortemente e torcer tanto pelo seu sucesso no trabalho também.
Por fim, mas não menos importante, ainda teve a OST que, ok, sejamos honestos, não me ganhou tanto quanto outras de outros dramas, mas que nem por isso é ruim. Na verdade, é uma OST tão delicada e sensível que parecia refletir direto o drama e seus personagens, o que levava mesmo as músicas que eu menos gostei a combinarem com as cenas e criar um cenário ainda mais encantador e emocionante. Eram o tipo de músicas que sozinhas não me cativaram tanto, mas que quando alinhadas em cena, brilharam como deveriam, então eis o mérito delas.
Esse foi um daqueles dramas para se levar para a vida, para se guardar com carinho no coração e para se assistir muitas vezes mais porque histórias gostosas e personagens tão envolventes e cativantes assim merecem é ser apreciados muitas vezes! 2019 ainda está no começo, mas já ouso dizer que Romance Is a Bonus Book é um dos melhores dramas do ano, sem dúvida alguma!
Considerați utilă această recenzie?