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Perdi meu tempo
Então... Eu tô começando a gostar de GL's faz pouco tempo. Assisti esse no lançamento, pois me chamou atenção o fato de ser Taiwanês, mas não gostei. Esses dias assisti de novo, mas minha opinião não mudou. São 3 eps de uma história totalmente sem nexo, onde parecem que costuraram vários pedaços aleatórios e nenhum deles tem uma explicação decente. Em questão de qualidade, a atuação é boa, a filmografia e fotografia também, a ost é legal, mas a história em si é uma perda de tempo. Não existe um foco temático em nada, nem no esporte, nem nos romances, nem na relação familiar, apenas pedaços aleatórios misturados... Pra piorar o que já era ruim, a história tem um final que não deixa nem margem pra interpretar com quem a protagonista ficou, a única salvação seria outra temporada com mais eps.É raro eu fazer isso, mas sinceramente, não indico essa série.
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Tãoooooo fofos
Uma série curtinha, 4 eps de + ou - 10 minutos de pura fofura. Os atores novinhos, a atuação não é perfeita mas também não é horrível, a ost é gostosinha, cantada pelo protagonista, enfim, foi feita com o único intuito de nos fazer suspirar com a fofura.O roteiro é super simples, não envolve dramas e não tem complexidade.
A sinopse: Tin está animado com o seu primeiro dia de aula na escola, onde está ansioso para mostrar o seu novo corte de cabelo no estilo coreano. Esperando na parada do ônibus, de repente ele é derrubado por um aluno de outra escola, chamado Nan, e ele estava desesperado fugindo dos valentões da escola. As mochilas dos dois se enroscaram, impedindo-os de se separarem e forçando Tin a fugir com Nan, que a partir desse dia passa a ter sentimentos por Tin e faz de tudo para chamar a sua atenção. Enquanto isso, Tin acredita que Nam gosta de seu amigo Pao, e a declaração só vem nos últimos minutos de série.
Bem, eu amei, vou ver de novo com certeza e indico que você gaste esses 40 minutos olhando essa gracinha.
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Songkhram Yaeng Phu To Be Continued: Can't Love or Won't Love
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Se não fosse esse final....
Não encontrei a primeira temporada desse Club Friday aqui para fazer a resenha, mas acho que vale a pena fazer sobre a ss2.Para quem não está familiarizado, a série Club Friday é composta por várias temporadas, e cada uma delas tem vários arcos, falando de assuntos diversos (a mim só interessam os LGBTQIAP+). Esses assuntos são contados em um programa de rádio tailandês por pessoas anônimas, então, as histórias são reais. Deve existir alguma autorização por parte de quem contou, e obviamente a história adaptada para a TV é mais floreada.
Esse arco da série, na primeira temporada me emocionou muito, por diversos motivos. Como já mencionei, os Club Friday são histórias reais, então não pertencem ao gênero BL, onde tudo é idealizado, pertence ao gênero LGBTQIAP+, e todos nós sabemos que pessoas não héteros sofrem muito com preconceito.
Nessa história, contada em 2012, o protagonista Hack e gay, mas ele acredita que gays são fadados a uma vida sem amor, que os relacionamentos entre eles não funcionam. Além disso, ele tem receio de que as pessoas saibam que ele não é hétero, com medo de ser mal visto. Ele conhece Choke através de um app de relacionamentos, e eles tem personalidades opostas. Enquanto Hack é introvertido e tímido, Choke é divertido, e não tem vergonha de assumir sua sexualidade. A ironia é que quando Choke consegue mudar a forma de pensar de Hack, ele sofre um acidente e perde a memória, e sua família aproveita o incidente para afastá- lo de Hack, que acaba sofrendo muito.
Nessa segunda temporada, em 2016, u 3 anos se passaram. Hack conheceu um novo namorado e está recomeçando a vida com ele. Choke continua sem memória, mas também seguiu em frente como pôde, conheceu uma garota e a pediu em casamento.
O destino fez com que eles se encontrassem de novo, quando Choke e a noiva foram comprar a casa, o corretor era justamente Hack, e a partir de então, uma série de fatores vão fazer eles voltarem a se relacionar, traindo seus parceiros, até que a memória de Choke volte e eles optem por ficar juntos sem empecilhos e terminem seus relacionamentos para ficarem juntos. Após essa decisão, seus ex vão se unir tentando fazer com que eles não possam viver em paz e voltarem para eles, e forjarão uma gravidez da noiva de Choke, para obrigá-lo a voltar para ela, deixando Hack sozinho e com o caminho livre pra seu ex.
Essa série tem muitas camadas e fala te temas importantes. O primeiro deles é o mal que a homofobia pode causar. Todos os problemas aconteceram pq os pais de Choke não aceitaram a presença de Hack e se aproveitaram do acidente para expulsá-lo da vida de seu filho.
Em seguida, fala sobre possessividade, no que a noiva de Choke se transformou e o que foi capaz de fazer para não o perder.
Outro tema é a traição, mas nesse caso, apesar de traição ser algo injustificável, fala de pessoas que não amam e mesmo assim mantém um relacionamento por serem amados, o que em algum momento vai ocasionar um problema.
As atuação da série são impecáveis. A filmografia e fotografia, para a época são excelentes. Como na primeira parte, também senti falta de uma ost legal, isso em minha opinião é importante.
Se tenho críticas, com certeza. Primeiro por não saber como a série acabou, e com certeza a história real teve um desfecho, então a adaptação deveria ter também. Por exemplo, quem realmente era o pai do bebê? Qual a reação dos pais de Choke? Com quem ele ficou afinal? Hack disse palavras tão depreciativas no final, será que ele ficou com quem? Sozinho? E o amor deles? Enfim, muita coisa em aberto, tanto que fiquei incrédula quando vi que era o final.
Apesar de ter gostado muito, não é o tipo de série que eu vou rever, pois não gosto de finais tristes. Porém, acho que todos deveriam assistir e tirarem suas próprias conclusões.
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Muitos temas importantes de forma leve
Inicialmente, essa série não me convenceu... a mistura de realidade e fantasia só é boa quando o roteiro é muito bom e é muito bem dirigida, então não queria perder tempo arriscando. Quando soube da existência de um casal BL e um GL, aí fiquei interessada (dramas héteros não são minha praia)Sobre o roteiro: A série fala sobre um jovem adolescente chamado Alex, que depois de uma festa muito louca com os amigos da escola/universidade(não entendi direito), acorda no futuro sem se lembrar de como foi parar ali, num mundo onde todos os seus amigos existem e estão vivendo suas vidas de forma boa ou não, mas com destinos que foram modificados naquela festa, onde Alex fotografou a todos com uma máquina que agora pode ser considerada estranha, e essas fotos agora tem uma ligação bizarra com esse futuro paralelo. Para conseguir voltar no tempo e impedir que as coisas tomem esse rumo, Alex precisa da ajuda dos amigos para resolver o mistério das fotos, e isso vai ser feito falando de temas muitooooo importantes e com muitas doses de humor. As histórias de vários personagens acontecem de forma paralela e entrelaçada, mas de forma que nenhuma se sobreponha às outras e se desenvolvam de forma uniforme, esse é um dos pontos mais legais da série. É nítido que a série é uma super produção, mas sem um roteiro bom e bem dirigido, com certeza o produto final seria duvidoso.
Os assuntos abordados nessa série são muito interessantes, polêmicos e importantes, devem ter causado um grande alvoroço na sociedade conservadora da Tailândia. Apesar da abordagem ter sido feita com respeito, propriedade e humor, com certeza essa série foi uma destruidora de tabus. A série também trabalha muito com o elemento surpresa, pois a cada episódio tem um novo plow twist.
Primeiro ponto: Alex e Jean. Alex abusou sexualmente dela na referida festa, num momento em que ambos estavam bêbados. Nesse futuro paralelo, apesar de Jean ser uma mulher de sucesso, uma boa profissional e aparentemente uma mulher forte, ela não conseguiu se livrar do trauma do abuso sofrido e isso a impede de se relacionar com quem quer que seja, mesmo que ela goste da pessoa. Ela não perdoa Alex apesar do desespero dele em tentar provar que mudou, também nunca falou a ninguém sobre o assunto... uma clara alusão ao ciclo de violência sofrida por milhares de mulheres que sofrem caladas com seus traumas, sem ter coragem de denunciarem os agressores e convivendo sozinhas com suas dores físicas e psicológicas. Como o Alex do futuro é ginecologista, existe uma ênfase no sexo seguro e à outros temas ligados a sexo que vão surgir. Não é possível para mim passar pano para o que ele fez, mas é importante citar que ele não fugiu de sua responsabilidade e fez até o impossível para reverter seus erros, pois ele se culpa e busca o perdão dela, e isso traz a reflexão de que ele pôde voltar no tempo e resolver tudo, mas na vida real não é assim.
Segundo ponto: See-ew e Liu. A série mostra eles no futuro como um casal que não mantém relações sexuais, porém See-ew é alguém que tem muitos fetiches e desejos sexuais que ele não compartilha com sua namorada. Essa insegurança dele, e o medo de se abrir com ela, mesmo que ambos se amem e exista uma relativa confiança entre eles, aparentemente é fruto do passado, quando ele era rejeitado devido à sua aparência e jeito de ser, que fez com que ele não tenha coragem de se abrir por medo de rejeição. No final tudo se resolve, e Liu também percebe que gosta dos fetiches dele e sente desejo de transar, mas ela antes também não tinha coragem de falar sobre o assunto, e os dois calados em seus mundos se afastaram. Esse núcleo também trouxe um outro tema importante: o assédio sexual que Liu sofria no trabalho, pelo seu patrão que era bem mais velho que ela, e não denunciava por medo de perder o emprego.
Terceiro ponto: Army e Joe. Sinceramente, um dos pontos mais importantes da série é quando Joe se assume assexual, pois esse assunto é sumariamente ignorado quase sempre! Army teve que controlar seus impulsos sexuais para se adaptar a Joe, pois além de tudo, Army aceitava sua sexualidade e Joe não conseguia se entender. Resolvidos os problemas, Joe não era realmente assexual, porém foi importante abordar esse tema, e principalmente a forma respeitosa como Army lidou com ele.
Quarto ponto: Kim e Ice. A história deles mostra um casal no início de suas carreiras profissionais, quando Kim engravida.
Essa parte é um pouco chocante no começo, pois Ice, apesar da pouca idade, não cogita um aborto e começa a fazer um milhão de planos, enquanto Kim, que não se sente pronta para ser mãe, decide sozinha interromper a gravidez. Esse tema envolveu diálogos riquíssimos, tanto com Jean, que ouviu Kim sem preconceitos e julgamentos, tanto com Alex, que foi necessário para fazer seu irmão Ice entender a decisão da namorada, e apoiá-la no final, com muito amor e respeito.
Quinto ponto: Nim e Molly (e Bew). Esse núcleo também fala de temas importantes. Nim e Molly foram as primeiras namoradas uma da outra, mas nesse futuro paralelo elas terminaram. Molly segue sua vida, tentando alavancar sua carreira de atriz, enfrentando o estigma de não ser uma mulher com um corpo que se adequa às exigências do mercado, ao padrão de beleza considerado ideal, mesmo com seu talento. É importante que a líder do projeto seja uma mulher empoderada (Jean), que não permite que Molly desista de seu sonho, e além da oportunidade, também dá o apoio necessário. Devido aa esse trabalho Molly reencontra Nim, agora uma dona de academia, que namora com Bew, uma garota com quem tinha um relacionamento tão sério, que Nim aceitou engravidar artificialmente e ter um filho com ela, um assunto bem polêmico na Tailândia. Com esse reencontro Bew, de uma insensibilidade e falta de responsabilidade afetiva gigante, simplesmente abandona Nim por ciúmes, sem esperar pra saber se a inseminação artificial deu certo, abandonando Nim grávida. Quando Nim e Molly voltam a ficar juntas, outro tema entra em questão: Nim quer apenas uma bed friend, e Molly não aceita ser apenas isso. Além disso, o tema do aborto volta à cena, e mesmo o aborto no primeiro trimestre de gravidez sendo permitido por lei na tailândia, dois abortos numa mesma série que já traz tantas polêmicas é algo bem corajoso de se mostrar.
Sexto ponto: Jedi e Rose. Rose é uma mulher trans que namora com Jedi, isso por si só já é uma polêmica. Junto a isso vem o fato de ambos terem um relacionamento aberto, que é outro tema contraditório. Os dois enfrentam preconceitos, mas o amor entre eles não se abala.
Sétimo ponto: Kat. Ela também tem um trauma, sempre foi uma mulher que viveu livremente e isso, como é comum no mundo machista em que vivemos, custou caro. Ela, por não querer se apegar, acabou sofrendo violência física de um homem que não aceitou ser rejeitado, e adquirindo traumas horríveis. Seu único alento era o amigo Alex, que sempre a recebia sem julgamentos, e suas amigas mais próximas. Gostei do desfecho da história dela.
Na verdade, todas as histórias tiveram um final feliz. O que me incomodou foi a forma como tudo se resolveu... do nada aparece um padrasto de Alex com uma história sem pé nem cabeça sobre a câmera, que faz com que tudo se resolva magicamente, pensei que teríamos um desfecho mais elaborado.
Os outros pontos, como atuação, ost, filmografia, fotografia, química entre personagens, tudo isso esteve perfeito.
Muito provavelmente não vou rever a série, já que já conheço todos os desfechos, mas realmente gostaria que todos pudessem assistir.
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Quase 20 horas de vida perdidas...
Eu creio que estava fora do meu juízo perfeito, quando pela segunda vez decidi rever esses 20 episódios terríveis... Assisti em 2018 e tinha a esperança que em um segundo olhar eu pudesse gostar mais, acabei gostando menos, pois vi mais problemas....O roteiro dessa série parece que foi escrito por um grupo de jovens aleatórios e inexperientes, onde cada um escreveu sua parte e juntou com as dos demais. Nada funciona nessa série, os casais não funcionam, não existe uma continuidade decente, muitas coisas sem explicação e pra terminar de enterrar, ainda terminou com um final aberto.
Isso sem falar no casal protagonista mais chato de todos os tempos... O Pop é insuportável! Os dois ambientes de trabalho são bem tóxicos e as relações interpessoais parecem não existir
De início Pop namora com Mo e tudo parece ir bem, até ele iniciar seu emprego e passar a ser assediado por Oat. Um assédio nojento e descarado, que deixava ele totalmente desconfortável... Não consigo entender como ele pode desenvolver sentimentos por Oat, o próprio Oat, quando foi assediado por Peng se sentiu sujo e reconheceu o que fez... Mo merecia, no mínimo, um final decente com o comissário gostosão, mas nem isso....
Aí entramos em outro tópico sensível, Pree e Rambo. Deveriam ser o casal fogo no rabo, mas a relação deles é incompreensível. Rambo ama Pree, mas não consegue enfrentar o pai, até aí ok. Mas na primeira oportunidade ele sai fazendo sexo de forma irresponsável, eu não consegui entender que espécie de amor era o dele. Como se não bastasse, colocam o plot dele se interessar mais uma vez seu primeiro amor, que "por coincidência" é namorado de sua irmã, então o casal Pree e Rambo foi com Deus.
Tem um ost bonita, uma fotografia legal, as atuações são razoáveis, mas a série tem várias histórias que não se encaixam, como um quebra cabeça onde várias peças estão faltando. O casal principal termina sem uma definição de relacionamento depois de 20 episódios! Me senti uma palhaça!
Não vou nem entrar no mérito das polêmicas que envolveram os atores que criaram richas eternas que perduram até hoje, mas sinceramente, é uma das poucas séries que não indico. Eu não perderia meu tempo de novo vendo ela nem se fosse paga.
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Saldo: dos 4 casais só se salvou 1
Ora, ora... cá estou eu, depois de cinco anos que vi a série, decidi ver de novo, agora em 2023, com um olhar mais maduro, e trazer meu ponto de vista para cá.Contextualizando a história no tempo, a série foi a primeira do famoso "Universo Mame", compostas atualmente pelas séries Love by chance; TharnType 1 e 2; e A chance to love (segunda temporada de Love by chance) e Don't say no (spin-off de TharnType). Todas essas séries se conectam, e se formos contar as novels esse número cresce para mais ou menos 16. Por isso fazem parte do mesmo universo. Desde a primeira série adaptada, a série, que apesar de ter sido um sucesso estrondoso, sofreu duras críticas, pois Mame, apesar de quebrar alguns estereótipos em seus trabalhos, tinha o hábito de inserir temas muito complicados, como estupro, relações tóxicas romantizadas, criminosos que não são punidos, e há quem fale até em incesto. Atualmente, existem outras série de grande sucesso dela e que não estão envolvidas em polêmicas, ela própria já se desculpou em entrevistas pela sua forma de escrever no passado, e é notório que ela evoluiu muito, porém vamos à série em questão. A série foi cercada por polêmicas, além das já citadas. Existiram denúncias de homofobia por parte do elenco para com o ator Earth Katsamonnat (Tar), que é assumidamente gay, além de denúncias por parte da empresa contra Saint Suppapong (Pete), a ponto dele não participar dos eventos de promoção da série e precisar fazer seus eventos sozinhos para se promover, já que era excluído de praticamente tudo (até hj não sei o motivo), e inclusive nem foi informado oficialmente que a segunda temporada iria ao ar em 2020, portanto, ele não participou e a segunda temporada não fez o mesmo sucesso da primeira.
Eu não vou falar de um roteiro como um todo, vou falar dos núcleos dos casais separadamente pra ficar mais fácil o entendimento.
Primeiro, o casal principal, Pete e Ae. O casal tinha muita química, tanto que até hoje existem "viúvas" desse shipp. A relação dois dois, apesar dos problemas foi bem saudável. Pete, milionário tinha complexo de inferioridade por ser gay, ele mesmo verbaliza isso muitas vezes. Ae é um rapaz pobre, porém com muitos princípios, tanto que não entra em parafuso ao perceber que gosta de Pete, muito pelo contrário, assume seus sentimentos e tenta o respeitar para que ele não pense que ele só quer sexo, já que ele sabe dos traumas de Pete. Outra coisa importante é a opinião dele sobre presentes caros, de início eu pensei que ele apenas tinha medo de ser visto como interesseiro, mas além disso, ele via Pete como alguém que precisava ser protegido, e quis ensiná-lo a se proteger de possíveis tiradores de vantagem. As famílias de ambos também são bem saudáveis, foi lindo ver Pete se assumir e ser aceito, mesmo depois da mãe ter visto o vídeo. É possível ver que a mãe de Pete tem um olhar triste, não consigo definir se ela superou o divórcio, já a família de Ae é respeitosa o suficiente para não deixar os meninos em saias justas com perguntas indiscretas.
A relação de ambos pode ser definida em uma palavra: consentimento. Ae só beijou quando existiu abertura, eles só transaram quando Pete deixou claro que queria, não por Ae ser difícil, mas ppor que ele tinha medo de avançar e ferir os sentimentos de Pete, já que tinha conhecimento de muitas situações difíceis que ele passou. Minha única única crítica, é que acho que eles deviam ter terminados juntos, não numa chamada de vídeo.
Agora vamos ao casal problema: Kengkla e Techno. Tudo na história deles está errado, absolutamente tudo! Desde o irmão de Techno que "vende" o irmão ao amigo, até chegar ao momento do estupro. Houve penetração? Não sei, mas houve estupro independente disso, pois num ato orquestrado, Kengkla fez com Techno atos que ele absolutamente não tinha como consentir.
A história deles foi tão pesada que nem chegou a ser citada em TharnType... totalmente desnecessária essa parte da história.
Já para a história de Tar e Tum, eu passo pano sim! Não entendo o motivo do hate neles. Minha crítica nesse caso é contra o próprio roteiro, que deixa a história sem ser contada de forma correta e isso dá margens a várias interpretações. A história só será contada em detalhes na primeira temporada de TharnType, e isso foi uma grande lacuna, que deixou a história deles sem sentido. Depois, temos a pauta do incesto, que causou um grande movimento nas redes sociais, até que no último (ou penúltimo, não lembro bem) ep, numa conversa, eles deixam claro que são apenas meio-irmãos. Dando a entender que o pai de um deles se casou com a mãe do outro, e dessa forma eles não tem laços de sangue.
Por fim, Tim e Can. Eu particularmente não gosto desse casal, não sinto nenhuma química. Além disso, a parte deles na história foi péssima, foi bem desenvolvida, Tim abriu o coração, e olha que ele é cheio de traumas e preconceitos, Can aparentemente estava se apaixonando, e do nada me joga um "vamos ser amigos", gente... eu nem soube o que pensar na hora. Hoje eu sei que essa foi a deixa para a segunda temporada, mas na época eu quis esfolar a Mame.
Enfim, a série é apaixonante. Pete e Ae quebram qualquer coração de gelo, Tim e Can tem um bom desenvolvimento apesar do final deles não ser bom, tem muito alívio cômico na série e com certeza uma das melhores osts que já ouvi. Com certeza recomendo, já informando que contém gatilhos, mas a parte boa se sobrepõe.
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Inovador
Mr. Heart foi o precursor da nova fase dos BL's coreanos instaurada em 2020. Foi muito aguardado, muito comentado e aclamado. Confesso que obras assim me assustam, muitas expectativas às vezes frustram, mas na época eu fiquei feliz com o desenrolar da trama, apesar do grande defeito dos dramas coreanos: poucos e curtos episódios, que muitas vezes deixam lacunas imensas por falta de tempo para explicar tudo.O roteiro conta a história de Sang Ha, um jovem pobre que tem uma dívida com agiotas. Não fica bem explicada a origem da dívida ou onde está a família do garoto, pelo menos algum parente. Ele, para sobreviver, tem um emprego de entregador de leite, e depois ele confessa que esse emprego lhe proporcionou a capacidade necessária para ser o marca-passo de seu ídolo, Jin Won, e também de entrar na mesma universidade que ele, tão grande era seu amor.
Apesar de curta, a história revela que o amor que Sang Ha sente por seu ídolo existe desde os tempos da escola, onde ele sempre fazia o possível para incentivá-lo de forma invisível, seja com caixas de leite para fortalecer seu organismo, ou o ajudando escondido. A personalidade dele é uma das mais marcantes que já vi em BL's, ele tem uma vida miserável, um emprego que lhe paga muito mal, todo o seu dinheiro vai para os agiotas, e mesmo assim ele consegue força para seguir lutando por seu amor, um amor pelo qual ele não demonstra culpa, medo, preocupação com os julgamentos, ele apenas ama e afirma isso como a coisa natural que isso é. Amor é amor, não importa o gênero.
Sobre Jin Won, ele simplesmente não tem outro interesse na vida além do esporte. Foi o esporte que o levou para a faculdade de seus sonhos, mesmo contra seu pai (é só o que sabemos sobre sua família, que aparece em uma única cena). Ele recebe os "presentes" de Sang Ha, mas como tem muitos fãs, apenas os recebe sem se importar muito com o doador. O mundo de Ji Won entra em colapso quando ele conhece o "calouro" Sang Ha, já que ele não lembra de imediato que já o conhecia da escola. Pra ele, foi um choque conhecer um garoto que o enfrentou na maior naturalidade, com conhecimento técnico sobre as corridas (tanto que o treinador o quis de imediato como marca-passo), com a confiança de quem não estava ligando para a opinião de ninguém, direto e reto, sem meias palavras e sem adulação, que na primeira chance confessou seu amor e já tentou beijar (ela é atrevida, ela). Além disso tudo Sang Ha também é um exemplo de dignidade, enquanto Jin Won precisou sair de sua bolha de garoto rico para entender que nem todos estão dispostos a trocar seus princípios por dinheiro.
O final me chocou um pouco, entendi o mal entendido que fez com que Sang Ha tivesse medo da reação de Jin Won e tentasse se afastar, mas não acho que esse afastamento justifique a agressão.
Por fim, recomendo a série, que é bem curtinha, é fofa, tem muitos clichês e final feliz. As atuações são boas, os personagens principais são cativantes, apesar dos outros serem meio que invisíveis, a ost é linda e eu veria de novo, com certeza.
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Parecia impossível dar certo, mas deu muito certo.
Assisti aos três arcos de "En of love", confesso que o que mais gostei foi Love mechanics, e acredito que a maioria das pessoas também, visto que foi o único arco a ter uma série estendida.Quando soube que o Studio Wabi Sabi vendeu os direitos da série para a WeTV, confesso que não entendi a lógica de gravar uma série onde seria contada a mesma história, com os mesmos atores, apenas com mais eps, que ao meu ver seriam apenas para encher linguiça. Quebrei a cara!
Primeiro gostaria de falar do roteiro, ou melhor, das minhas críticas ao roteiro. Existem duas cenas que me chamaram atenção, pois tinham acontecido de forma muito diferente na versão anterior, que são a cena do flagra que Mark dá em Vee e Ploy se beijando e a cena do aparecimento do ex de Marc. Ao meu ver isso foi um furo, mas... Sigamos.
A série tem vários clichês, e por algum motivo o roteiro foi tão bem produzido que mesmo diante dos erros dos personagens eu não pude odiá-los, o máximo que aconteceu foi eu torcer para que a pessoa mudasse a conduta, mas amando a atuação.
Algumas situações aconteceram de forma muito errada... Não tenho como passar pano. Quando Mark ficou com Vee a primeira vez, ele traiu Ploy. Ok, ele estava sendo traído, mas não sabia disso, nesse caso, a traição foi uma grave falha de caráter dele. Na mesma situação Marc não tinha condições de consentir absolutamente nada, nem mesmo reconhecia quem estava ao seu lado, e mesmo partindo dele a intenção, não era correto Vee transar com ele nessas condições por motivos óbvios.
Sobre a traição de Ploy... Foi a que mais me revoltou. Entendi o deslumbre dela por uma vida de luxo, mas é imperdoável ela simplesmente não ter terminado com Vee, aliás, a impressão que passou, foi que se Vee não tivesse descoberto a traição ela manteria os dois relacionamentos na maior cara de pau. O fato dela ter sofrido violência não apaga o erro dela.
Realmente acredito no amor que Vee sentia por Ploy. Mas o fato dele tê-la perdoado não o faz um cara legal, e sim um idiota, que foi traído e exposto a todos e insistiu em uma relação de amizade com a ex sem perceber que isso machucava Mark. Da mesma forma Mark amou Bar de forma intensa, mas em determinado momento percebeu que deveria recuar, e teve dignidade para tal.
Então, como disse inicialmente, o primeiro arco teve 4 eps, imaginei que os outros 6 incluídos seriam apenas para encher linguiça, mas quebrei a cara de novo. Fomos apresentados às famílias dos dois, e pudemos ver as diferenças, não apenas o abismo financeiro que os afastava, mas o abismo de valores. Os pais de Mark não eram ruins, ao contrário.... Eles conheciam a pobreza, e queriam apenas proteger seu filho de uma vida de privações que eles já conheciam. Talvez tenham feito isso da forma errada, mas com certeza voltaram a si. A família de Vee, apesar de humilde, acolheu o relacionamento dos dois sem maiores dramas. Como não amá-los?
Sobre os amigos de Vee, nada muito diferente da primeira temporada, mas seria muito justo que Nuea tivesse terminado acompanhando de seu par em "This is love story", afinal ele foi um fofo durante a série toda, e em troca a única coisa que recebeu foi ficar sozinho.
Sobre ost e fotografia: perfeição define.
Sobre atuação: incrível! Cada um dos atores foi feito para o papel que interpretou, e aplausos para a atuação de Yin Ana e War Wanarat, principalmente War. As emoções que eles conseguiram transmitir foram muito fortes, chorei junto com o Mark diversas vezes, como o War é expressivo, tem olhos que conseguem penetrar nossa alma e nos inserir qualquer emoção. Ele nos causa reações emocionantes.
Amo essa série, 10/10 apesar dos pequenos furos, verei ainda muitas vezes e super recomendo.
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Club Friday The Series 9: Ruk Tong Laek
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Infelizmente histórias reais tem finais reais
Para quem ler a resenha, antes de tudo tenha em mente de que as histórias contadas nas séries CLUB FRIDAY, são histórias reais, relatadas por ouvintes em um programa de rádio Tailandês. Algumas dessas histórias, por terem muito potencial viraram séries com as devidas modificações para que os participantes reais da história não sejam identificados. Histórias reais, nem sempre tem o final que desejamos.Analisando o roteiro, a produção, a direção, tudo é muito bem feito. Existem duas famílias envolvidas, muito sofrimento, a dor que a homofobia causa e as consequências dessa dor. De um lado temos Jack e Aui, um casal de jardineiros recém-casados que se muda para uma casa nova. Antes de falar da outra família, vamos analisar a primeira. Jack é gay, ou bissexual, não fica claro. Poies ele declara a Palm que gosta de homens, mas tem relações sexuais normalmente com sua esposa. Ele deixa claro que mesmo sentindo atração por homens desde sempre, nunca foi capaz de dar o primeiro passo, por medo de ser descoberto, de ser envergonhado, de decepcionar a família... ele acaba se casando com Aui, uma jovem comum, que o ama, que não tem ciúmes terríveis e faz tudo pra o fazer feliz.
A segunda família é composta por Palm, sua esposa e dois filhos, um deles adolescente enquanto o outro ainda é criança. Talvez essa seja a família mais desestruturada que já vi, justamente por aparentar ser perfeita. Palm é gay, ele não se interessa por mulheres e transar com a esposa no início do casamento foi um tormento esporádico, após o segundo filho, ele contou a verdade à sua esposa... ato nobre? Não. A esposa, numa sociedade machista e patriarcal, com dois filhos que "precisam" do exemplo de uma família perfeita, e não querendo carregar o estigma de divorciada e pior, de a humilhação de ser divorciada de um homossexual, acabou aceitando as condições impostas por ele para um casamento de fachada. Essas condições incluíam sempre dizer a ela onde estava, com quem estava, e o que estava fazendo. Durante todo esse tempo, ela que também tinha a suposta liberdade de sair com outros, tinha vontade de se sentir amada, desejada, sentia prazer ao sentir os olhares de cobiça dos homens e de inveja das mulheres, mas não era capaz de trair, pelo menos não chegou a fazê-lo na série. Ela se insinuou muito pra Jack, mas me pergunto se não fez isso apenas para afastá-lo do marido, a quem, infelizmente ela amava.
As duas famílias tem seus problemas, mas eles realmente vem à tona quando seus destinos se cruzam. Palm percebe que Jack é gay, se aproxima e investe. Jack, que nunca saiu do armário e vê a relação de Palm com a esposa que aceita tudo, imagina que pode manter os dois relacionamentos também, até o ponto em que eles não conseguem mais esconder que estão juntos e todos percebem, menos Aui.
E então nós chegamos no ponto mais grave: os filhos. Os filhos de Palm desde o início demonstravam saber que o casamento dos pais era não era feliz, e o fato deles sempre ficarem ao lado da mãe sugere que eles já desconfiavam do pai. Quando eles perceberam que realmente o pai era gay, era normal que a revolta se instaurasse, e ela piorou quando eles passaram a ser punidos por falarem a verdade, além da vergonha de terem o pai gay, que os estigmatizaria para sempre. É perceptível em algumas falas que a homossexualidade não é algo que as crianças a prendem a respeitar, e sim a ter nojo. Não é tida como algo natural e inato, é tida como algo adquirido e que pode ser revertido, cheguei à essa conclusão quando o filho mais velho alegou que "seu pai estava se transformando numa bicha", inclusive usando um termo pejorativo, e quando ele decidiu revelar a verdade para Aui: "seu marido está mexendo com meu pai, fazendo minha mãe sofrer"; "não quero que seu filho odeie o pai dele como eu odeio", como se essas revelações afastassem os amantes e o problema fosse resolvido.
O fato da esposa de Palm não contar tudo à Aui de imediato, não foi por maldade ou medo. Na verdade, ela nutria verdadeira amizade e não queria que Aui sofresse como ela, talvez ela achasse que a ignorância nesse caso seria uma bênção...
Enfim, o fim dessa história foi surpreendente pra mim. Jack manteve o casamento, num regime de ciúme excessivo da parte de Aui, que antes era tão liberal. Os vizinhos desapareceram, acredito que a família se desfez, e mais uma vez o preconceito da sociedade venceu.
Em relação à atuação, foi excepcional. Faltou uma boa ost, mas isso é um mero detalhe.
A série é muito boa, não assista esperando um final perfeito pois não tem.
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Conseguiu ser pior que a primeira
A segunda temporada é tão ou mais decepcionante do que a primeira... bom orçamento, patrocínios, um bom elenco, mas o roteiro ainda é mais sem lógica que o primeiro.Nessa temporada, a empresa em que Ethon Kaiser trabalha continua sendo a maior e melhor no mundo do entretenimento. Ele continua sendo o rosto principal da empresa e está numa bad por ter perdido seu amor, Bryce, que o deixou na primeira temporada e atualmente mora no exterior vivendo de sua arte. Sua bad piora pois agora ele terá que dividir os holofotes do sucesso com o novo nome de sua empresa, aquele a quem ele odeia, Martin. Na primeira temporada, Martin foi incisivo em se colocar como oponente de Ethon, e agora não é diferente, apesar dele confessar já no primeiro episódio, em forma de narração, que Ethon é seu grande amor e tudo que ele fez e faz é para entrar em seu coração. O estranho é que esse "tudo", inclui assediar o ex namorado de Ethon, se unir à agora também ex - namorada, Dane, visando prejudicá-lo, entre outros defeitos no roteiro. A solução dada para que eles se entendessem é ridícula: vcs se odeiem, então fiquem presos numa casa por duas semanas. O vilão informante de Dane, sempre teve a identidade óbvia, e a agente de Ethon simplesmente confessa que já sabia que ele era o espião, mas absurdamente permitiu que ele ajudasse Dane a causar todo o mal possível ao casal (???). O final da série é a cereja do bolo da desgraça... no meio da festa de 1 ano de namoro, aparece a mãe de Bryce (o ex), e segue uma sequência mostrando que as duas temporadas aparentemente foram um sonho. Não tem como ficar pior.
Pontos positivos: além do alívio cômico que a série traz, também trouxe um casal GL. Isso é importante, visto que a Filipinas ainda hoje engatinha nesse segmento, apesar de que a briga das duas no spa foi ridícula, mas vou relevar. Também foi interessante ver a família de Martin, a parte rural e humilde em contraste com o luxo da capital.
Outro ponto negativo, foi a falta de punição, não só a Dane, mas a todos os que ela contratou para fazerem mal a Ethon e Martin.
Apesar dos novos e belos cenários, a ost continua a mesma (péssima). As locações e a fotografia da série continuam acima do padrão da maioria das séries Filipinas. Os personagens fizeram um trabalho razoável, e as cenas de amor entre Ethon e Martin são bem bonitas, mas sinceramente, o que diabos foi aquele irmão de Martin invadindo a cena de sexo?
Quando realmente Ethon passou a gostar de Martin, não consigo saber, foi muito abrupto pra mim e sem um desenvolvimento adequado apesar dos 13 eps.
Nem assistiria de novo nem tampouco recomendo.
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Mediano, mais pra menos que pra mais
E vamos de série filipina. Confesso que são poucas as que eu vi e realmente gostei, talvez eles ainda são muito novos nesse mercado e precisam encontrar um denominador comum com os fãs para fazerem séries de excelência.Roteiro: Um plot diferente, primeiro por tocar em um assunto muito promissor: a profissão de digital influencer, e mostrar, mesmo que de forma superficial, algumas situações que os envolvem, como cancelamento, a facilidade de se gerar esse cancelamento e como nem tudo é conteúdo.
A história de amor deles começa de forma clichê. Cholo, amigo de Ram (que atualmente está em guerra com Migo), confessa a Ram que gosta de Migo, e pede para que Ram se aproxime dele, para então fazer uma ponte para que ele também possa se aproximar. O que ele não previu é que Ram se apaixonaria perdidamente por Migo, e que mesmo a verdade sobre esse fato vindo à tona, não destruiria o amor dos dois.
Não entendi sinceramente a necessidade de Cholo contar tudo a Migo, entendi menos ainda a reação de Migo, já que ele e Ram estavam bem, e não custava nada ter conversado e se entendido sem maiores dramas.
Migo tem dois amigos, Max, que é um grande namorador, e Andrei, que ama Max secretamente e sofre ao vê-lo com os outros sem conseguir falar sobre seus sentimentos. Quando ele decide revelar tudo, Max não aceita seu amor, pois o vê apenas como melhor amigo. Apesar da dor de vê-lo sofrer, é importante mostrar que nem sempre os amores saem como queremos, e às vezes um pouco de sofrimento é inevitável.
Por último, Chesca, amiga de Ram, e Cassandra, amiga de Migo acabam se apaixonando. Cassandra é mais empoderada e tem certeza de seus sentimentos, enquanto Chesca tem medo e foge, mas logo em seguida volta atrás de seu amor, nos mostrando um raro GL.
Quanto à atuação, vou dar um 7,5, pois todos os atores estavam em seu primeiro trabalho (sim, eu pesquisei), e não fizeram feio, apesar de Leon Eustaquio (Migo) fazer umas caras e bocas estranhas.
A qualidade de produção não é tão boa, mas temos belíssimos cenários e uma ost legalzinha.
Não é a série que eu pretenda assistir outras vezes, mas eu recomendo sim.
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Great Men Academy
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Não tem lógica, mas é boa
Revi a série antes de falar um pouco sobre ela, pois tinha assistido no lançamento em 2019, e quis rever alguns pontos.A série é BL ou não? Se partirmos do princípio de que Love era na verdade uma menina em busca de seu pretendente, e Rose também era uma menina no corpo de "Sean" buscando reatar com seu ex namorado, os romances em questão seriam entre meninas que estavam apaixonadas por meninos, independente do corpo que estavam usando, correto? E quanto ao fato de Tangmo ter se apaixonado por Love sendo ela na verdade do sexo feminino? Faz com que o casal não seja BL?
Então, sob meu ponto de vista a série é BL sim, pois apesar de Love ser uma menina, Tangmo se apaixonou por ela sem saber disso, se apaixonou pela sua personalidade natural, porém com sua forma física masculina, portanto, a série é BL sim.
O roteiro é meio maluco, mas é uma série de fantasia, então não adianta procurarmos a lógica. Existe uma floresta onde mora escondido um unicórnio (que todos sabem que existe, o esconderijo não está legal) que concede desejos a quem o encontra. No meio dessa floresta existe uma escola secundarista para meninos, a "Great men academy", onde se misturam alta tecnologia e fantasia. Exemplos, uma biblioteca de livros eletrônicos que nem sei se existem de verdade, fora da ficção, o "fantasma" criado pela máquina do professor, e ao mesmo tempo em que a escola mantém um contato estreito, só Deus sabe como, com o tal unicórnio mágico a ponto de ter um acordo com ele para que ele conceda um desejo a quem ganha o torneio escolar. Enfim, a lógica foi com Deus.
Outro ponto que observei, foi a semelhança entre alguns aspectos da escola dessa série com a escola de "Takumi-Kun", tanto no isolamento, no fardamento, o prédio e até a ost traz a mesma vibe. Não sei se foi proposital, mas eu gostei.
Furos no roteiro? Temos também.
Seguindo a linha cronológica, não é explicado o relacionamento entre o unicórnio e a escola. A escola tem pouquíssimos alunos, a direção da escola não aparece e se comunica por uma estátua, gostaria que tivessem explicado o porquê. Love não voltou à sua forma natural pois pediu a vida de Tangmo ao unicórnio, mas seria interessante um salto no tempo onde ela pudesse voltar a seu corpo, acabou sendo injusto com ela.
Em relação ao elenco, eu gostei bastante, gostei das atuações, gostei que cada ator e atriz se encaixou bem em seu personagem. Sempre é um prazer ver o Jayller atuando, especialmente em BL, o que é raro. O Ice trabalhou muito bem como Vier, pois o ranço que eu senti no começo se transformou em pena, ele conseguiu me transmitir as emoções de forma tão intensa que acabei por entender o motivo dele sentir inveja de Tangmo, não ficar feliz quando os outros ganhavam, e ser capaz de qualquer coisa para vencer. Ele cresceu em um ambiente não hostil com uma família que fez tudo para amá-lo, mas infelizmente não houve comunicação suficiente para ele entender que esse amor era incondicional, não era apenas enquanto ele fosse o melhor. Captain, meu querido Captain, eternizado como Noh em "Love sick", e aqui na pele da versão masculina de Rose, Sean. Como é possível ser tão belo e ter um olhar tão expressivo? Uma vilã que nem consegui ter raiva, apenas bati palmas para a interpretação, e consegui perdoar de imediato ao ver a mudança de pensamento. De forma geral, todo o elenco fez um trabalho bom ou razoável.
A fotografia da série é bonita, a ost perfeita, e com certeza irei rever e indicar muitas vezes.
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Sanaeha Diary Series: Buang Sanaeha
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Excelente roteiro
Essa é uma série excelente. Tem um ótimo roteiro, e cada personagem traz peculiaridades. Muitas vezes me peguei analisando o comportamento e a atitude de cada um, confesso que algumas vezes me decepcionei, mas na vida, nem sempre os finais de histórias nos agradam e acho que a série quis passar isso.Já no primeiro ep fica claro o drama da série. Min está feliz casando com seu amor, Peem e Jack aparece, deixando claro com suas alfinetadas que não está feliz. No mesmo ep sabemos de seu relacionamento com Peem, que ele não aceita ser trocado por uma mulher. Também descobrimos que a mãe de Peem sabe sobre sua homossexualidade, não aceita esse fato, e está o obrigando a casar por diversos motivos, status, herança, futuros herdeiros...
A personagem Mintra/ Min teve uma vida dura. Depois que seu pai morreu ela trabalhou com afinco para cuidar de sua mãe e irmã. Quando se casou com seu patrão Jack, sua vida aparentemente se transformou num conto de fadas. Ela viu sua família ganhar um lar melhor, ganhou carro, presentes caros, um bom cargo na empresa de seu marido onde antes era apenas uma subalterna e o respeito de todos, mesmo sabendo da inveja que as outras mulheres nutriam dela. Ao descobrir que o marido é gay ela resolve ignorar o fato, e ainda se submeter a absurdos, tenta desesperadamente engravidar, e isso é uma incógnita para mim. Foi por amor? Para não perder o status recém conquistado? Por pirraça contra Jack? Por orgulho? Não consigo definir um motivo exato. Quando finalmente parece que vai tomar uma atitude, sua irmã adoece e o dinheiro de Peem é necessário para salvá-la.
Ton é, um colega de trabalho de Min, mas desde o primeiro ep fica claro que ele a ama. Ele, para protegê-la, é o primeiro a descobrir que Peem se relaciona com outro homem, e mesmo Peem sendo seu patrão ele o enfrenta quando este o ameaça mandá-lo para longe de Min e quando este faz Min sofrer. Ele é um amigo, um ombro, fica ao lado dela durante todo o tempo, mesmo vendo ela sofrer por outro, mesmo sabendo que suas chances são poucas ele está lá, e Min é incapaz de afastá-lo mesmo sabendo dos sentimentos dele, seria egoísmo da parte dela? Mesmo depois dela perceber que seu casamento não tem salvação e que também sente algo por Ton, hesitando mesmo depois deles se beijarem, se relacionarem sexualmente? Quando Min o aceita, ele luta bravamente por ela, um dos melhores personagens da série.
Jack: Pra mim o personagem mais complexo da série, eu diria que ele é o que mais precisa de terapia. Jack é um homossexual assumido, por esse motivo ele acaba não entendendo o fato de Peem não poder sair do armário. Isso já é um problema, pois revela um traço egoísta da personalidade dele, já que a vida de Peem está envolta em diversas camadas que o impedem de se revelar ou de fazer o que gostaria. Um traço de covardia em Peem? Talvez...mas cabe a Jack esse julgamento?
Em muitos momento Jack revela não ter amor próprio, ele apanhou, ouviu Peem dizer que preferia Min, mas mesmo assim optou por não deixá-lo e continuar seu plano para separá-lo de Min, fingiu um novo relacionamento e acabou perdendo sua dignidade por alguém que não o merecia, inclusive aceitando morar sob o mesmo teto que Min, apenas para não perder Peem e mostrar a Min que era preferido, sendo capaz até mesmo de envolver a irmã doente de Min em suas tramóias, causando sua morte, talvez por isso ele não matou Min quando teve a chance, mesmo a machucando depois, fazendo ela abortar, cego de ódio e ciúmes do bb. Seu final trágico foi resultado de sua falta de amor próprio.
Peem: Não consigo definir um adjetivo para ele, talvez fraco seja o ideal. Ele, mesmo sendo gay e gostando de Jack, aceita a chantagem de sua mãe que o obriga a manter um casamento de fachada. Além de fraco, também não tem escrúpulos. Engana a esposa descaradamente, mente para si mesmo, tem um lado violento quando é contrariado, como uma criança mimada que não aceita perder seus brinquedos, ficou do lado de Min a ponto de tentar matar Jack apenas para manter a fachada do casamento e pensando que seu dinheiro e poder poderia manter os dois ao seu lado sob seus termos. Admite que acha que não vai perder Min por causa do seu dinheiro e do que pode proporcionar a ela e sua família, como se ela fosse uma interesseira, simplesmente sugere morar com os dois, já que ama um e precisa da outra para sua fachada. Se aproveita da doença da irmã dela para chantageá-la, a violenta, entre outras atrocidades...Ao final, quando ele declara que o amor entre pessoas de mesmo gênero não existe, apenas a satisfação sexual, fica claro que ele não tem nem mesmo amor próprio, por isso não pode amar mais ninguém. Seu final trágico foi um castigo pior que a morte (para ele).
A mãe de Peem: Pior pessoa da série. Má, dramática, capaz de tudo para manter o status de família milionária perfeita, inclusive ignorar os sentimentos do filho e manipulá-lo. Além disso, manipulou Min de todas as formas para que ela não deixasse Peem, inclusive Fingiu sofrer violência doméstica e contou diversas mentiras, como que Peen foi violentado por Jack e por isso Jack teria problemas, mas que ele não é gay em nenhuma hipótese.
Pai do Jack: uma grande surpresa para mim. Só apareceu no primeiro ep, dando a entender que não sabia de nada, e retorna no ep 09 sendo o único sensato da série. Confessa que já sabia que Peen era gay e que estava casando de fachada, e o espanca por tudo que ele fez a Min. Nessa cena duas coisas se destacam: a conivência da mãe e a confissão de Peen de que não aceita o divórcio para não "perder" para Ton, seu subalterno. Nessa hora talvez Peen foi corajoso de verdade a primeira vez ao enfrentar o pai, e ainda acusá-lo, e em seguida Jack também transparece que apenas não quer perder para Min. Um eterno jogo de egos.
Atuações de milhões, mas senti falta de uma boa ost. Os finais foram merecidos e eu com certeza recomendo essa série.
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Só assista com lenços na mão (contém gatilhos)
A série já tem um começo muito impactante, instigante. Pela sinopse já sabemos que Tharnnam está morta, mas a cena inicial é um compilado de imagens dela em um momento de reflexão, do parto de seu irmão e de sua própria morte.Um dos melhores roteiros que já vi, sem nenhuma dúvida. É palpável a tristeza de Tonmai, que nunca teve o direito de comemorar seu próprio aniversário, já que nasceu no mesmo dia em que a irmã cometeu suicídio, e à primeira vista confesso que isso me gerou uma antipatia pela defunta, achei muito egoísta da parte dela cometer suicídio justamente nesse dia. Também não consegui ter empatia pela atitude do pai, a impressão inicial é de que o filho que ficou vivo não tem valor quanto a filha que partiu.
A fotografia da cena do quarto no primeiro EP, a escuridão contrastando com o fogo da vela, revelando a melancolia do aniversariante sem direito à festas, e também anunciando a chagada do fantasma da irmã é muito bem feita. No primeiro EP também conhecemos o namorado de Tharnnam, que aparentemente está em uma fase que não se conforma com sua perca, mesmo tendo se passado 17 anos da morte dela, a culpa ainda o assola. Muitas coisas vem em seguida que nos deixam curiosos, como a relação entre Tharnnam e o tio da xérox, os reais motivos do desespero do pai.
A série tem muitos plow twists. Os primeiros foram saber que Tee tinha uma namorada quando conheceu Tharnnam, e se relacionava com as duas, e que a mãe verdadeira de Tharnnam não era a mãe de Tonmai, isso até então não tinha sido citado. Depois foi saber que ela não estudou de fato na mesma escola de Tonmai, e isso pq a sua mãe não aceitava receber dinheiro de do seu pai, e que a relação entre mãe, pai e filha era na verdade desastrosa, a tal ponto da mãe preferir a filha fora da escola do que permitir que o pai pagasse (olha, isso meu deu um ranço dessa mulher). A mãe se redimiu quando abriu mão da filha em prol de seu futuro, mas o fato de nunca ter dado notícias ou feito o menor contato é deplorável, sem falar na praga que ela jogou na mãe de Tonmai, que pegou e pegou com força.
Depois saber que na verdade Tee não sentia que amava Tharnnam em vida, na verdade eu realmente acho que ele amava, apenas não se dava conta disso. Os últimos tempos em que ela esteve depressiva, não proporcionando a ele a felicidade habitual de antes, não o deixou perceber que o que sentia era amor, ele devia achar que era pena, já que conhecia os sentimentos dela, sua condição financeira e sua estrutura familiar decadente.
Ainda temos os plow twists da mãe de Tharnnam ainda não saber sobre sua morte, mesmo tendo se passado 17 anos (oi???), e a revelação de Pana sempre a ter amado.
Uma história marcada por cicatrizes profundas. Tharnnam se culpa, Tee se culpa, o pai se culpa, a madrasta sofre por não ter uma família feliz, o irmão sofre por ter sido negligenciado a vida inteira. Pana sofre por ter escondido os sentimentos por tanto tempo, Sr. Tai sofre de saudades, e agora a mãe sofre em desespero por falar por não poder mudar o passado. A história fala muito sobre culpa, mas também sobre perdão, principalmente o auto perdão. Fala sobre redenção, sobre demonstrar sentimentos, sobre não esperar perder para dar valor, sobre amizade e família.
O que deu a liga a esse roteiro tão complexo, além de uma boa direção, foi um elenco maravilhoso. Todos os atores deram um show de interpretação, e aqui eu faço um moção de parabéns para o Pluem Purin, pq ele foi sensacional (Coitado, levou 673028 tapas na cara). Todo o elenco parece que foi escolhido a dedo para fazer seu personagem, e esses nos cativaram, emocionaram, me fizeram torcer, chorar de tristeza, alegria e emoção.
O nome da série tem toda uma simbologia, a série começa com o sombrio aniversário de 17 anos de Tonmai, e aniversário de morte de Tharnnam, e termina com o primeiro aniversário comemorado da vida de Tonmai. A ost é perfeita, a começar pelo "Happy birthday" instrumental em tom fúnebre, que combina perfeitamente com todo o resto, e as demais canções, lindas demais para serem esquecidas.
Se existe alguma crítica, posso citar que não existe o aviso de gatilho, e a pauta sáude mental poderia ser explorada de muitas formas, mas foi deixada de lado. No mais, apenas elogios. Verei ainda outras vezes e com certeza recomendo essa série.
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Ano Toki Kisu Shite Okeba
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Interpretações fantásticas
Como sempre, o Japão nos traz histórias singulares. Até mesmo histórias que já foram contadas eles conseguem dar um toque que deixa-as especiais, peculiares, a criatividade dos roteiristas japoneses parece não ter limites. A história tem um estilo mais adulto, não no sentido de N/C, que nem existe na série, mas por ser necessário ter um grau de psicologia elevado para entender as nuances e lições.Sou um pouco avessa à coisas que terminam sem explicação, mas nesse caso todo o enredo me encantou que as pontas soltas não me fizeram mudar a avaliação. Trata-se de uma comédia romântica fantástica, ou seja rodeada por fatores que fogem à lógica. Um jovem com a vida mais chata possível, consegue conhecer seu ídolo. Aqui eu não consigo dizer com clareza se ele era apaixonado por ela, pois o amor de fã é diferente do amor romântico, mas enfim, se conhecem, se aproximam e se apaixonam. Só o fato de se aproximar pra um fã já seria o auge, e nesse caso ele foi contratado como assistente pessoal. Em uma viagem onde ambos aparentemente pretendiam revelar sentimentos, acontece uma tragédia, que ironicamente é o ponto alto da cômica da série, pois o corpo de Momochi morre, mas seu espírito nesse momento, por motivos que não entendi, estavam no corpo de outro homem, e ela se apresenta nesse corpo, prova ser ela, e a partir de então é só ladeira abaixo, pois é necessário esconder esse fato do público para que ela continue trabalhando e dando lucro à sua empresa já que ela tem muitos fãs. Momochi ama Tomoe, e Tomoe ama Momuchi, mas agora Tomoe está no corpo de um homem, o que Momuchi deve fazer? Gostei bastante do fato de levarem em conta a vida e a família do homem, aliás, pois ela podia apenas se apoderar do corpo e pronto, mas existiu uma certa ética espiritual (kkkk). No final apesar de não termos um happy end convencional, posso dizer que fiquei feliz.
Uma comédia de primeira categoria, que nos faz rir e refletir sobre a brevidade da vida e a importância dos nossos sentimentos. Atuações impecáveis, naquele estilo exagerado do Japão. O ator que interpreta Momochi merecia um prêmio de comediante pq ele atua nesse gênero com maestria. Tanto a atriz que interpreta Tomoe quanto o ator de quem Tomoe pega o corpo emprestado são fantásticos
Eu apenas não gostei tanto da ost, mas todo o resto foi impecável.
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