Cherry Blossoms After Winter
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É linda demais !!!
Plots coreanos quase sempre surpreendem, até mesmo quando são clichês eles inovam. Normalmente o plot de irmãos que se apaixonam vem de pais que se casam quando já tem filhos, mas nesse caso a "irmandade" veio de forma diferente. A história tem uma dose de drama, mas que não é incômoda, assustadora, é apenas um pouco de tempero em meio à tanta fofurice. Não cheguei a ver o webtoon, mas vi as críticas que são excelentes. Como já é um padrão coreano as séries com poucos e curtos eps, geralmente a história gira em torno de um núcleo central, até pq não fica muito tempo para desenvolver outros núcleos, algumas séries ate conseguem, mas é perigoso...Apesar de muito simples, essa série nos encanta e envolve muito, os dois atores principais nasceram pra esses personagens, mas todo o elenco tem muita química também, a atuação de todos é excelente.
Essa série BL é surpreendente! Ela apresenta uma história encantadora e leve, mesmo abordando temas mais sérios. Embora haja alguns problemas, isso não prejudica o enredo como um todo. Apesar de ser uma série curta e com uma produção mais simples, ela transmite momentos adoráveis e emocionantes. Fiquei completamente apaixonado pela série e recomendo sem hesitação! Assisti logo depois de ler o webtoon, e fiquei muito satisfeito em ver que a adaptação é fiel e mantém a qualidade da obra original. O clichê de personagens com personalidades diferentes é visível
Jo Tae Sung enfrenta dificuldades na comunicação, mas revela sua gentileza, à medida que compreendemos seus motivos e nos conectamos a ele. Seo Hae Bom é delicado e sensível, porém também é trabalhador e resiliente. Ambos os personagens demonstram como as pessoas podem ser diferentes dependendo do contexto em que se encontram, e eles se complementam de maneira muito bonitinha. Embora não sejam perfeitos, lidam muito bem um com o outro e formam um casal muito fofo. A atuação não é impecável, mas ainda assim é agradável e não compromete a história. A questão familiar não é algo problemático ao extremo, os amigos são os melhores, e afora alguns erros na continuidade, não tenho reclamações. O bônus é ver o valentão da trama se dando mal e levando um belo cacete!
Não há como não recomendar essa série maravilhosa, amo demais, desde a ost, fotografia, filmografia, enredo, locações, tudo é lindo...
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What the Duck 2: Final Call
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Perda de tempo
Essa série me ensinou que não há nada tão ruim que não possa piorar. Além das polêmicas que envolveram essa série (falei na resenha da SS1), essa temporada conseguiu superar a primeira no quesito: péssimo roteiro.Temos aqui um casal principal que realmente não se decide, com um dos piores finais que já vi. E pior, a série prática prometeu uma continuação, que talvez explicasse os furos, e desse ao casal que não parecia casal, o seu final feliz, mas não veio aí!
O casal Rambo e Pree não se reconciliou, não estou reclamando disso, estou questionando o fato do idiota que o Pree se tornou, se envolvendo com pessoas ruins e fazendo toda sorte de coisas idiotas.
Pelo menos Mo teve seu final feliz, depois de sofrer tanto... Os amigos do casal principal são uns completos idiotas, não sei se amo ou odeio Rambo por ter causado a separação do casal principal, aliás, sinceramente, eu shippei Rambo e Pop o tempo todo.
Sobre aspectos técnicos, não há muito o que dizer. Tudo está na casa do "razoável".
Eu não perderia meu tempo vendo de novo, mas se te interessa, vá em frente.
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Bangkok Love Stories 2: Innocence
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Essa série é muito boa. Apesar de tantas histórias misturadas, é possível se envolver em cada uma delas e se apaixonar e torcer por cada personagem. A personagem Claudia, com sua cabeleira apelativa é muito real... é possível sentir a dor dela, a necessidade de ter alguém que a ame e proteja, sua luta diária e a força que ela exala para conseguir esconder suas fraquezas e sua carência. Jennista, tentando preencher o vazio de sua vida comprando um amor que ela sabe que não é dela, Nawin em sua fuga incessante de seu amor por Simon, entre tantas histórias que mostram o lado humano dos personagens, não apenas o lado que gostamos de ver, a beleza e a fofura, mas os erros, o medo, a carência, a solidão. Para mim essa série é uma obra de arte, além de tudo já citado podemos ver vários pontos da cidade de Bangkok, uma fotografia diferente, mais real, porém muito bela. Uma ost belíssima e a atuação excelente. Enfim, recomendo a série e espero por um especial que mostre o que aconteceu após o fim.
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Prometeu nada, mas entregou tudo e mais um pouco
Não iniciei esse BL com muita empolgação... Os atores principais já eram conhecidos, o casal secundário também atuou junto em Fish upon the sky, e a novidade era ver Khaotung e First juntos, ambos vinham de outros ships, mas provaram que tem química até com uma porta hehehe.Sobre o roteiro: me prendeu do início ao fim! Eu percebia a crítica ao sistema educacional (que parecia tão exagerada...), até que me toquei que o buraco era mais embaixo, e a crítica na verdade era ao governo como um todo, numa época em que a Tailândia estava passando por uma luta absurda para que os direitos LGBTQIAP+ fossem respeitados, não poderiam ser por acaso essas críticas, isso me agradou muito.
Outro ponto que me deixou bem encantada foi a construção dos dois casais. Ayan chegou com péssimas intenções, ele queria destruir a escola e vingar seu tio morto, baseado apenas em suas suposições, mas não foi possível não amar o jeito debochado e cpnfiante dele. Ao encontrar Akk, seu mundo entrou em parafuso, pois eles eram totalmente opostos, e Akk estava numa posição de superioridade como monitor. Foi aí que o diretor fez a mágica. Akk era um menino do interior, de uma família humilde, e tudo o que queria era deixar seus pais orgulhosos dele. Ao perceber os próprios sentimentos, ele se magoou consigo mesmo, pois imaginou ser o motivo da tristeza de seus pais, se aceitar foi a coisa mais difícil que ele já fez, o mundo inteiro dele entrou em parafuso, o olhar dele transmitia uma dor profunda por não ter ajuda, não poder pedir ajuda, e a única pessoa a quem ele poderia se voltar, era o rebelde que pretendia desencaminhá-lo, em quem ele não confiava. Ayan, apesar das motivações erradas para ir à escola, ele foi um gentlerman com Akk. Ele acolheu, ouviu, abraçou, não forçou, foi o apoio que Akk precisava. Ele também soube reconhecer seu erro quando houve o plow twist do professor, foi magnânimo.
O casal secundário também teve um lindo desenvolvimento. Thuapu entendia sua sexualidade, mas tinha medo da incompreensão do mundo, e preferia esconder seu amor por Khanlong para protegê-lo de tudo, do preconceito, da maldade dos outros, Khanlong por sua vez, também demorou a aceitar seus sentimentos, mas quando o fez foi da forma mais bela possível. A química entre esses casais foi surreal. Aliás, cada ator e atriz se encaixou tão bem no personagem, que a química entre todo o elenco foi perfeita, mas entre Ayan e Akk foi demais, eles não precisavam de palavras, as expressões deles, os olhares, era muito surreal de perfeito.
Também fui surpreendida por duas coisas: inicialmente pensei que a Professora Sani fosse uma vilã, e ela me surpreendeu da melhor maneira, mesmo sendo errado shipei ela com Wat hehehe. Também achei que Namo podia ser o vilão, e os vilões na verdade eram os mocinhos, fiquei passada. O outro plow twist foi o do relacionamento do Prof. Dika com o tio de Ayan, eu jamais desconfiaria disso, tendo em vista que ele corroborava com a história contada pela escola de que ele traiu a escola e foi para a concorrência. Os pais de Ayan e Akk merecem todo o amor do mundo.
A atuação pra mim foi uma das melhores que já vi em séries BL, a cinematografia, a fotografia eram surreais de lindas. A ost é encantadora, o a ambiente escolar, mas não o clichê de sempre, foi a cereja do bolo.
Com certeza verei essa série mais vezes, pra mim foi uma das melhores de 2022 e eu panfletarei ela até sempre.
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Be Loved in House
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A história teve alguns furos no roteiro, coisas simples que ficaram no ar, como o relacionamento entre o casal de funcionários por exemplo, a mãe de Shi Lei, pequenos detalhes como esses. Mas a atuação do Aaron e do Hank conseguiram apagar quaisquer resquícios de negatividade dessa série. O plow twist no final explicando a presença do ex do Jin Yuzhen foi um dos pontos altos, uma grata surpresa.O casal principal tem uma química admirável e o Hank com certeza é uma das revelações do ano. O casal secundário além da química, exala fofura e a interpretação dos quatro é excelente.
A história tem uma ost belíssima, atores competentes, é divertida e surpreende em vários momentos. Tem uma dose de mistério e de fogo na medida certa, e agora só me resta torcer ansiosa por uma segunda temporada.
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Zettai BL ni Naru Sekai VS Zettai BL ni Naritakunai Otoko 3
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Quanto mais tem, melhor fica
Mais um banho de atuação maravilhosa, tanto do Inukai Atsuhiro e do Goto Yutaro, quanto do belíssimo Shiono Akihisa. Os demais atores, boa parte novos no elenco, também não deixam nada a desejar nesse quesito. O Japão dá o nome quando se trata de qualidade de atuação e comédia, além dos outros aspectos técnicos que também estão perfeitos. Curioso, que desde a primeira temporada as músicas das osts são bem icônicas, e dessa vez a abertura mais uma vez foi o auge da criatividade.Dessa vez, nosso casal secundário teve um pequeno conflito, e quando ao Mob, que tinha terminado a temporada anterior rendido ao mundo BL, mostrou que apenas nos iludiu e continua sendo o único hétero no mundinho BL que ele criou (tô rindo alto enquanto escrevo).
O hilário, é que a cada temporada ele passa todos os EPS fugindo dos homens, e dessa vez ele termina justamente com dois, num final aberto, que prenuncia -quem sabe- uma outra temporada para nos fazer mais felizes ainda.
Enfim, super indico essa série, o Japão arrasa nas produções e estou aguardando o desfecho final.
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Doce e amarga na medida certa
Não há muita coisa a ser dita sobre essa história. BL's coreanos geralmente só pecam pelo pouco tempo de tela, mas nesse caso em específico, isso não foi um problema tão grande. Se tivesse mais tempo seria incrível, mas como a série não tinha subtramas, ou melhor, elas existem, mas de modo que não tomem mais espaço que o necessário, e além disso, elas servem como uma teia onde todos acabam se conectando de alguma forma, fazendo sentido para todos, inclusive para nós telespectadores, que terminamos a série com todas as dúvidas esclarecidas. Apesar delas, a trama se concentrou praticamente apenas no casal principal, o pouco tempo de tela não interferiu tanto, tivemos um roteiro incrível e bem dirigido.Outro ponto assertivo foi a escolha dos atores, cada ator e atriz se encaixa perfeitamente em seu personagem, e o elenco tem muita química entre si, sem falar no casal principal, que apesar do clichê do introvertido e do sociável, tiveram um desenvolvimento coerente e mostraram uma bela química em suas interações.
Além disso tudo, os fatores técnicos também são impecáveis, a continuidade das cenas é bem feita, a ost é um escândalo de linda, a filmografia e fotografia são maravilhosas, a atuação de todos é excelente e entrou na minha lista de queridinhos. É o tipo de série que eu veria mil vezes e não cansaria. Minha única crítica é contra a segunda temporada, que foi um fiasco, mas essa resenha eu faço depois.
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São fofos, mas 1 minuto é muito pouco
Uma microssérie de 7 eps de + ou - 1 minuto, com o único intuito de promover o ship Tutor & Win que estrelarão em breve Midlemman's love. Já é a segunda microssérie deles nesse estilo, e apesar da fofura e da química, confesso que não gosto desses eps tão curtos, pois não é possível avaliar nada, apenas atuação e química. Não perderia meu tempo vendo outra vez.Ost, fotografia, nada pode ser avaliado. O cenário é único e outros personagens nem existem. Enfim, é bonitinho, mas cansa.
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Não crie expectativas, crie galinhas
Então... minhas opiniões ainda são muito contraditórias sobre essa série, eu a amo e odeio em igual medida. Assisti duas vezes, uma quando lançou, e novamente agora, mas minhas impressões sobre ela não mudaram muito.Situando o leitor, essa foi umas das séries que a GMMTV anunciou para 2022, ela substituiu "Bad Buddy", que foi um sucesso estrondoso, e teve um grande investimento por parte da produtora. Isso é bem perceptível na qualidade da imagem, na fotografia, na ost, na ambientação. Se teve tantos pontos positivos, qual o grande pecado? O próprio roteiro, que já não era bom, e aparentemente se perdeu na metade da série. A história é leve, fofinha, não tem aquela pegada mais sensual, e outra coisa que ela não tem é lógica. É muito fora da casinha o indivíduo querer chamar atenção de outro usando esse truque do livro, que ao meu ver é o mais idiota de todos os tempos... ok, ele planejou que apenas o Akk tivesse ciência sobre os "bilhetes" deixados no livro, mas mesmo assim não consegui comprar a ideia de que 4 garotos iam surgir e se apresentar como Enchanté sabendo que não eram, é o cúmulo da coragem, pq noção não é o forte dessa série.
Numa escala de baixo para cima dos personagens secundários, Phupa foi o candidato que me causou mais ranço. Atuação ruim, o personagem não me convenceu, além de ter conseguido me fazer detestar a mãe doente (que era uma safada). Depois vem o Wayo, acho até que ele atuou bem, e no final me compadeci dele, apesar dele ter cometido um crime, mas foi o que teve motivos mais imorais para se aproximar de Théo, seu aparente arrependimento não o exime de sua culpa. Depois dele vem o Nathee, que também atuou bem, mas que personagem sem escrúpulos e idiota! Uma pessoa capaz de fazer qualquer coisa pra alcançar o que deseja, mesmo que essa coisa seja imoral, e ainda por cima cego, de não ver que o gostoso do Tan queria praticar a arte de namorar pelado com ele. O único "pretendente" que realmente gostei, no final não era pretendente, o Saifah, que além de tudo ajudou o casal a se entender, por um preço, mas ajudou. E ainda passei um belo susto no final com o aparecimento do Jimmy, que até então (antes de VICE VERSA), só aparecia nas séries para fazer raiva.
Agora falando de personagens que amei, quero citar as irmãs do Akk, gente, aquela criança é maravilhosa, e a irmã mais velha também é um amor. Os pais do Théo são fofos, senti pena deles por sentirem a necessidade de montarem um teatro para o filho, mas se fizeram isso, com certeza tinham consciência que o filho era egoísta e imaturo. Achei uma falha no roteiro que não tenham mostrado na série a reação dos pais sobre o namoro do filho, eu realmente fiquei curiosa sobre isso.
Eu não amei o Theo, mas gostei dele, já o Akk se tornou um vício pra mim, o que é impossível negar é a química que os dois exalavam... cada olhar entre eles era um tiro no meu coração, que química senhores, que química...
As cenas finais dessa série foram péssimas. Primeiro a reação de Theo sobre Akk saber sobre o divórcio. Eu olhava a briga entre eles e minha expressão parecia o meme da Nazaré Tedesco tentando entender o porquê. A introdução do Jimmy, que simplesmente veio da França passar menos de uma semana na Tailândia também não fez sentido. Ah, e sobre o chá revelação do Enchanté, antes deles falarem eu percebi pela atitude do Saifah, então, a surpresa foi com Deus. Também achei muito injusto o Akk largar tudo e ir para a França morar Theo, achei muito sacrifício, sendo que o outro não demonstrou nenhuma emoção ao abandonar ele. Ok, motivo justo pra ele ir, mas ele não se despediu triste, não demonstrou nada, pq eu iria atrás de uma praga dessas?
Um ponto para falar sobre a ost, que amei muito, tanto a cantada pelo Tay Tawan como a do Gawin. Apesar dos pesares eu gostei da série. Não é algo que eu vou ver de novo, duas vezes já foi o suficiente, mas também não deixo de indicar, apesar das minhas expectativas frustradas.
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Uma das melhores da minha vida
Estamos em 2022, e em meio a um lançamento de uma nova série da Mame, uma nova onde de hater surgiu, e eu senti a necessidade de vir falar um pouco sobre a primeira temporada de TharnType.Esse é um dos BL's de estimação para mim, de vez em quando, em meio a uma extensa lista de mais de 400 Bl's assistidos entre 2007 e 2022 de diversos países da Ásia, eu o revisito e mato a saudade desses personagens tão complexos e que me cativaram tanto.
A polêmica inicial se deu em volta de todo o universo Mame, que abrangia Love by chance e TharnType, as duas séries se passam de forma paralela uma à outra. Há quem ame, há quem odeie, mas pouca gente ficou indiferente, e independente da onda de hater a série se configurou um sucesso estrondoso, alavancando a carreira dos protagonistas e a autora, bem como a produtora Me Mindy.
Minha singela opinião sobre essa série: MARAVILHOSA. Tem defeitos? Óbvio! Mas nada, absolutamente nada consegue tirar a genialidade dessa obra. A maior parte do hate se concentra em 3 pontos:
1. A relação entre Tar e Tun:
É fato que aparentemente eles são irmãos, existe uma polêmica que iniciou em Love by chance e vai se estender até a segunda versão de TharnType e A chance to love, e na minha opinião é um furo no roteiro. Vi várias pessoas falando que a novel explica, mas muitas pessoas (incluindo eu) não leem a novel, e nem querem ler. No momento que a obra é adaptada para a TV, se essa problemática tão delicada vai ser abordada, é interessante que seja explicada. Até hoje não entendi se eles são meios-irmãos, irmãos por afinidade, o pai de um casou com a mãe do outro, qualquer coisa que esclarecesse de vez a polêmica do amor de Tun por Tar.
2. A personalidade de Type
Essa é a situação que mais passo pano, quem não gosta, paciência. Cuide da sua opinião que da minha cuido eu.
A série é uma obra de ficção. Type é um jovem extremamente homofóbico, até mais que o normal, agressivo e com um péssimo temperamento. Essas características foram o suficiente para o linchamento virtual feito pelos juízes de plantão. Na minha opinião, Type foi abusado sexualmente aos 13 anos de idade, teve esse estupro exposto e mesmo sendo criança precisou sofrer e ver sua família sofrer lidando com essa situação. Após isso, foi criado longe de todos que pudessem "oferecer perigo", e só agora saiu das asas de sua família por causa da universidade. Existir uma fobia por gays, no caso dele, é totalmente justificável, quem foi abusado consegue entender os medos, inseguranças e traumas terríveis que são levados por toda a vida. O que os haters não entendem, é que a intenção da série (a meu ver), é justamente mostrar esse lado terrivelmente ferido, que ataca pra se defender, e mostrar toda a mudança ocorrida nele no decorrer da série, graças ao amor e a paciência de Tharn. Ao final da série, não se reconhece mais o Type dos primeiros eps, mesmo depois de assumir seu amor por Tharn ele continuava escondendo do mundo, mas a aceitação não acontece de uma hora para outra, principalmente quando existe uma personalidade com tantas chagas, tentando aceitar em si próprio aquilo que ele sempre odiou. Depois do choque de realidade, de ter medo de perder Tharn, ele admitiu seu erro e passou a se modificar, no final ele se transformou num homem totalmente apaixonado, altruísta, que colocou seu amor em risco para expor o vilão e salvar a reputação do seu rival no amor, ao entender que ambos passaram por um sofrimento semelhante. Outro ponto sobre a auto aceitação de Tharn, vai ficar visível no episódio especial, quando conhecermos seu pai totalmente homofóbico, ao contrário da família de Tharn, que sempre o acolheu e aceitou como ele é. Detalhes como ele pedir desculpas ao amigo, e mesmo sem perder o respeito por seu pai por um minuto sequer, lutar para que sua família aceite Tharn, é um dos principais pontos da mudanças dele.
3. Abuso sexual e ciúme excessivo de Tharn
Sim, não concordo com essa parte, até destoa da personalidade mostrada por Tharn, me senti enojada quando vi ele beijando e tocando Type enquanto ele dormia. Mas também vi o arrependimento dele, o desespero ao saber do passado de Type, e depois disso, nunca mais houve nada sem consentimento. Ele suportou abusos físicos e verbais, desprezo, abandono, mas não desistiu de lutar por Type. Em relação ao ciúme, vi o hate mas não vi o motivo. Sinceramente, achei Type muito mais ciumento do que Tharn, nem quero debater isso. Uso do termo "esposa"? Era 2019, infelizmente era algo natural na Tailândia e que só agora vem sendo modificado. Eu reitero a crítica sobre a situação não explicada ao público entre os irmãos Tar e Tun, e o fato de que Tharn também teve sua primeira relação sexual com 14 anos, e deixa claro que não gostou, ele também foi abusado e não vê isso como abuso, e a série passou pano pra essa situação. Por último, quero falar do vilão, Lhong. A série foi perfeita na construção do vilão. Até o dia em que ele soube do relacionamento de Tharn e Type, eu jamais diria que ele seria um vilão realmente, e ainda depois desse dia, eu ainda acreditei por algumas vezes que o vilão seria Tar. O ator (Kaownah) merece todos os aplausos pois sua atuação foi genial, tanto que o vilão terminou aclamado pelo público, e não odiado como ocorre normalmente. O problema que envolve o fim e o vilão, é a passada de pano fenomenal para os crimes que ele cometeu. Caraleo, ele contratou 3 caras para estuprarem o garoto, destruiu a vida e o psicológico do menino, prejudica a vida de várias pessoas e não tem nenhuma punição? WTF!
A série como um todo tem uma história maravilhosa, roteiro muito bom, direção nem se fala, a fotografia da série é linda e a ost uma das melhores que já vi. A atuação pra mim, com certeza 10/10. A química entre Mew e Gulf é algo realmente surreal, chega a deixar dúvidas se é realmente interpretação (Alice falando). Poucas séries tem um casal tão absurdamente perfeito em cena como eles dois, nas cenas quentes, nos beijos, nos olhares, a tensão sexual, tudo entre eles é muito intenso e sensual, fora que são dois gostosos. Não foi à toa que o casal recebeu o prêmio de melhor beijo do ano, e foi um beijo no pé!!! Atuação e química, conceito, coesão e aclamação. O final dessa série é algo espetacular, um dos melhores episódios finais que já vi.
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Preciso confessar que minha motivação pra ver essa série foi o fato de um dos protagonistas ser o Holland, pois eu não perco a chance de apoiar a comunidade LGBTQIAP+, e ver a comunidade, principalmente aqueles que militam pela causa, em papéis de destaque, me enche de orgulho. Representatividade importa!Em relação ao roteiro, uma história leve, sem muitas nuances (até pq 8 eps de 20 minutos +- não permitiram). Han Ba Da já é um chefe de renome, que por motivos desconhecidos deseja viver praticamente no anonimato, vendendo "udon" em uma praia, lá conhece a jovem representante do sindicato e seu grande amor, Tommy. Juntando a habilidade de Han Ba Da na cozinha e a facilidade de relacionamento interpessoal de Tommy, logo o restaurante virou um sucesso, e posteriormente Tommy também realiza seu grande sonho de ser um cantor. Existem pequenas falhas no roteiro que me incomodaram, nós só sabemos que Han Ba Da já era renomado por causa da aparição de seu ex, mas a história deles ficou no ar, as origens do cozinheiro, como ele decidiu viver na praia, são tópicos que não foram apresentados. O mesmo acontece com Tommy, de onde ele veio, pra onde ele pretendia ir e o que fazia na beira da praia? A série só mostra ele num piano, deixando parecer que ele era rico, mas nada disso se confirma.
Sobre a atuação, eu não acho que foi ótima, mas foi perceptível como o ator Han Gi Chan melhorou sua performance ao comparar com sua atuação em "Where your eyes linger" (2020). Quanto à Holland, para seu primeiro papel, não posso dizer que sua atuação foi ruim, sem falar na ost perfeita cantada por ele. Eu acredito que essa série não teve muito investimento, praticamente 5 atores atuando, alguns figurantes e duas crianças. As locações são poucas, e nesse ponto, é preciso dizer que a fotografia da série fez um ótimo trabalho com as cenas em frente ao mar.
No geral, a série é boa e eu indico. Excelente para maratonar num dia de folga, já que os eps são curtinhos.
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Confusa, mas boa
Eu olhei para o casal principal, e disse a mim mesma que não funcionariam bem juntos. Ainda bem que me enganei...O plot dessa série é bem confuso, tive que assistir duas vezes para poder entender um pouco, e compreender que ela não conta uma história real, mas algo como uma mistura de fantasia, teorias de universos paralelos, comédia e muitas surpresas.
Para simplificar, são mostrados dois universos paralelos, e um belo dia, dois jovens simplesmente trocam de universo com outros dois. Essa troca envolve apenas a sua personalidade, sua mente, seus corpos permanecem no universo original.
Assim que Talay acorda em outro universo, uma enfermeira já entende sua situação e o recruta, achei isso muito forçado, apesar de ser necessária a aparição dela para explicar a eles a situação confusa em que ele estava. Amei rever Ohm e Nanom, e os protagonistas me surpreenderam com a química perfeita entre eles. Pra mim, muitas coisas poderiam ser melhor explicadas, como a questão das chaves e da forma de voltar ao universo correto. Outras pessoas já tinham voltado, mas pq diabos ninguém nunca deu pistas concretas de como esse processo acontecia?
Senti falta de ter mais informações sobre o que acontecia no universo original dos protagonistas, também achei a questão da morte um pouco sem lógica...
No mais, a série teve um bom desenvolvimento. Os meninos não desistiram após o fracasso e lutaram até o fim, mesmo sabendo que essas não eram suas vidas, ao contrário do que os outros dois fizeram no seu universo original. Também foi crucial a vivência que os protas tiveram no outro universo para que eles pudessem reorganizar a vida bagunçada de encontraram e se reconhecerem.
No mais, a série tem muito alívio cômico e deve ter feito muito sucesso, já que agora (2022/2023) estão chovendo séries com essa temática. Recomenda a série, mas veja com atenção para não ficar muito confuso.
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Mr Yan Dong! Don’t Come Over
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Mr Yan Dong don’t come over
Olha, eu já sei que a China só serve para servir bromance e nos fazer passar raiva, mas essa série é o cúmulo.Para começar, os eps tem menos de 4 minutos. O enredo não tem a mínima lógica, Xia Mi Hu vai fazer uma entrevista para um estágio numa grande empresa, e do nada o CEO, Yan Dong se declara pra ele, eu fiquei tipo (oi ???), e nada rola entre eles, pois o colega de quarto de Xia Mi Hu decide se declarar também. O pior é que o final não deixa claro quem ficou com quem! Aliás, pensando bem, isso nem é o pior, o pior é que em alguns momentos, as imagens são gravadas num tipo de take que eu nunca vi, parece uma revista sendo folheada. A atuação não é ruim, mas todo o resto, apenas uma grande perda de tempo.
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Dandansoy
Eu assisti essa série a primeira vez apenas por não gostar de dropar nenhum projeto, mas quando acabou eu tinha certeza que não havia visto nada pior. A série é ambientada numa província rural, onde apesar de belas paisagens, desde o primeiro capítulo vemos que não há empregos suficientes, os que existem são praticamente trabalho escravo (muito trabalho e pouca remuneração), a dificuldade de locomoção até a cidade, a dificuldade de chegar insumos até as localidades distantes, a falta de energia elétrica, de notícias, a comida é basicamente o que se consegue plantar ou trocar com os vizinhos, enfim, uma realidade que não é mostrada. Uma pobreza extrema que as séries não divulgam, onde as pessoas lutam pelo mínimo, que é sobreviver. Um tapa de REALIDADE na verdade, que me fez furar minha bolha.Junte tudo isso à pandemia e temos um verdadeiro cenário de guerra. Em meio a esse caos temos um casal apaixonado lutando pela sobrevivência, um deles possui comorbidades e mesmo assim é obrigado a sair de casa para conseguir comida, onde adquire COVID-19 e vem a morrer. Essa cena da morte, do enterro solitário, da dor do companheiro vivenciando todo esse sofrimento sem nenhum apoio, dói mais ainda quando paro pra pensar que ela realmente deve ter acontecido milhares de vezes, em diversos lugares do mundo, mostrando que em alguns lugares e para a população mais humilde realmente a pandemia foi muito mais cruel.
No último capítulo foi uma das melhores atuações filipinas que já vi, realmente o foi muito emocionante toda o episódio da morte, enterro, sofrimento, a falta de remédios e de assistência. Enfim, se vc não gosta de finais tristes eu não indico a série, se seu foco é mais na história em si, recomendo que veja e tire suas próprias conclusões.
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Me decepcionei
Sinceramente eu esperava mais. Acho que já coloquei as expectativas de séries coreanas num patamar muito alto. A história é fofa, mas não me agradou particularmente. Talvez o plot de coisas surreais não me atraia tanto, sei lá. A série inicia com Hiro jogado no chão no meio da rua como um pedaço de papelão, achei isso meio louco! Em seguida Kai o encontra, e eles iniciam a história de fato. Quando crianças eram amigos e prometeram um ao outro que se casariam, normal num BL. Mais de 20 anos depois e o Kai, assumidamente gay ainda considera isso de forma séria, mesmo não existindo contato com Hiro, esse plot é muito forçado, credo.Continuando a bateria de coisas estranhas, Hiro aceita Kai em sua casa, véi, a última vez que se viram eram crianças, Kai poderia ser um assassino, assaltante, psicopata, mas o mundo ficcional não leva a lógica em conta hehehe.
O foco principal é sempre o casal, isso é bom pq o tempo é bem curto para desenvolver histórias paralelas. O romance acontece de forma meio maluca, e outras coisas não me agradaram, como o fato de Hiro não saber onde Kai passa o dia, onde trabalha, é tudo muito sem noção. A atuação do ator que faz o Kai também não é boa ao meu ver, ele passa todo o tempo sem expressão, sem demonstrar emoções, e talvez por isso não senti química entre os dois. O desenvolvimento deveria ter sido melhor elaborado, já que a série é tão curta, seria melhor se tivessem focado mais no casal e nas suas emoções do que no trabalho de Hiro, seria bom mostrar ao menos um EP contando sobre a vida deles após iniciarem o romance.
Os aspectos técnicos estão impecáveis, a atuação (com exceção da cara de bunda do Kai) é boa, a ost é linda, porém eu não assistiria de novo.
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