Jun Kyoju Takatsuki Akira no Suisatsu 2
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Muito bom, mas ainda tenho perguntas
Como prometido, voltei para falar um pouco sobre a turminha do Scooby-doo do Japão, como eu carinhosamente apelidei essa série, já que os mistérios eram sempre falsos, apesar de sempre nos animarem, principalmente com o aparecimento do novo personagem filho de Tengu.Nessa segunda temporada, os mesmos elementos que me encantaram na primeira permaneceram, o imprevisível, o sobrenatural relacionado com o folclore, senti que foi mais explorada a natureza humana no sentido de expor coisas que as pessoas são capazes de fazer por algum interesse, como o menino que queria gravar a reunião em que ela forjaria um mistério para que viralizasse, a mãe que se aproveitou de um evento catastrófico envolvendo a filha criança para melhorar a vida de ambas, a família e a história do sensei foi mostrada com mais detalhes, além da história de como ele e a assistente se conheceram. A fotografia da série continuou perfeita, cenários incríveis.
Sobre a relação entre os protagonistas, eu já estava conformada com o bromance, mas confesso que gritei com eles dando as mãos no fim da série, parecendo que finalmente o muro da friendzone estava sendo quebrado. Gostei muito de ver dois atores: o protagonista da série BL "My beautiful man", Hagiwara Riku, e o protagonista da série, também BL, "Old fashion cupcake", Takeda Kouhei.
Sobre as questões que tinham ficado em aberto na primeira temporada, a história sobrenatural envolvendo o professor, os sentimentos da assistente, o papel de sua família, senti que ficou apenas subentendido. A assistente ao meu ver, é claramente apaixonada pelo sensei, talvez tenha surgido o encantamento depois dela perceber a gentileza dele, mas também senti que ela entendia que era preterida, e respeitava isso. Em relação à família, pra mim poderia ter sido mais aprofundado, principalmente em relação ao pai, qual a reação de sua mãe quando ele decidiu fugir daquela vida, coisas assim. Sobre a experiência sobrenatural que o deixou com a marca nas costas e os olhos azulados, a série deixou sem explicação, isso realmente me chateou, mas não me impediu de amar mais essa temporada. Quem sabe não vem uma terceira por aí?
É uma série que eu pretendo rever outras vezes e indicar bastante.
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Dark Blue and Moonlight
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Danem-se, eu vou passar pano sim!
Em meio a tantas polêmicas que envolvem essa série, venho aqui dar minha humilde opinião. Assisti essa série em 2017, e como via um ep por semana e acompanhava os comentários, posso dizer que fui influenciada em alguns momentos.Decidi rever essa série agora (12/22), e depois que a maratonei confesso que minha visão sobre ela mudou drasticamente. Óbvio que existem muitos problemas, mas muitas das polêmicas foram fruto de hipocrisia, e em minha visão, desnecessárias.
Situando a história no tempo, ela foi gravada em 2017, em Taiwan, país que além do preconceito asiático, carrega o fardo de ter feito parte da China até 1949, e creio que em questão de homofobia a China é um dos países que tem esse traço mais acentuado, e apesar da separação dos países a herança histórica de preconceito ainda persiste até os dias atuais.
Dito isso, vamos falar do roteiro. Simplificando tudo, Yan Fei, um jovem executivo que tem um namorado, está se afogando, e é salvo pelo estudante Sua Hai Qing, que é pobre, aspirante a universitário e mora com seu pai e avô, que tem Alzheimer. Num impulso eles se beijam e Yan Fei passa seu número para Sua Hai Qing , que acaba tendo seu celular quebrado e o contato não acontece. Ambos parecem ter se apaixonado à primeira vista, mas como não se encontram mais a vida segue, e Sua Hai Qing conhece Pin Ju, que gosta e cuida dele com carinho e por isso ganha seu afeto. Enquanto isso Yan Fei segue em seu relacionamento conturbado. Eles se reencontram 1 ano depois por algo que só pode ser descrito como acaso do destino. Nesse encontro, Yan Fei ainda tem um namorado e Sua Hai Qing está namorando com Pin Ju, porém não resistem e acabam ficando juntos, e aí os problemas acontecem, pois os relacionamentos de ambos vão entrar em conflito com o amor que eles querem viver. Esse é um resumo.
Não sei se o problema é exatamente o roteiro ou a direção, ou se houve cortes que deixaram algumas partes sem sentido. O beijo inicial dos personagens não foi muito lógico, ok, mas quem nunca beijou alguém por impulso atire a primeira pedra. Os personagens somem da vida um do outro? Sim, mas é notório que Sua Hai Qing passou um bom tempo em sua busca por Yan Fei antes de perder a esperança e se entregar a outro relacionamento. Yan Fei por sua vez, também dá todos os sinais de não ter esquecido aquele beijo e de não amar mais o seu namorado. Existem alguns momentos na história em que temos a impressão de que uma parte foi cortada, de uma cena pula para outra completamente fora de contexto. O romance de Sua Hai Qing e Yan Fei, após o reencontro, não tem desenvolvimento algum, num minuto eles se reencontram e no minuto seguinte estão em algum lugar distante viajando, os saltos temporais não fazem sentido e deixam o telespectador com uma sensação de não entender o que está acontecendo, os diálogos onde eles combinam as explicações para as fugas não aparecem, não tem uma continuidade, uma cronologia exata.
A construção do personagem Sua Hai Qing é negativa. Um rapaz mimado, muito provavelmente pelo avô, já que ele não tem mãe e seu pai é linha dura, sendo que esse mesmo avô que o criou e mimou, agora ele maltrata com sua impaciência.
Além de mimado, ele é egocêntrico e indeciso, além de não ter responsabilidade afetiva nenhuma. No dia em que Pin Ju mentiu por estar tirando as fotos, ele simplesmente surtou e disse que não podia suportar mentiras, mas no episódio seguinte estava traindo o pobre Pin Ju. Mesmo quando ele sabe que seu amor é Yan Fei ele não consegue abrir mão de Pin Ju, talvez com medo de trocar algo certo pelo duvidoso, mas sem se preocupar realmente com os danos que está causando ao coração dos dois amantes. A presença do personagem do avô serviu para mostrar o lado ruim de Sua Hai Qing , e a do pai não serviu para muita coisa, pois o grande plow twist que poderia ter acontecido, com brigas dramáticas, não aconteceu. Apesar disso, consegui sentir empatia por Sua Hai Qing. Ele ficou com Pin Ju pois não tinha mais esperanças de rever Yan Fei, quando o reencontro aconteceu, infelizmente não se pode controlar o coração, tenho que passar esse pano pra ele, nesse aspecto, mas não nos demais.
Pin Ju é um personagem carismático, mas no meio do caminho virou um fantoche disposto a aguentar a traição para não perder Sua Hai Qing, e no final foi o mais digno de todos, tomando a decisão que Sua Hai Qing não tinha coragem de tomar e resolvendo com sua dor a vida de todos. Sua irmã é uma fofa, super madura e não fez julgamentos sobre o caráter de ninguém, acolhendo a todos.
O personagem Yan Fei é para quem mais eu passo pano. Ele era comprometido quando beijou Sua Hai Qing , mas fica claro que esse relacionamento dele não tinha amor, era praticamente unilateral, o namorado era imaturo, e por ser assumido queria tirá-lo do armário à força, mas depois eu pude entendê-lo melhor, e ver que ele agiu por impulso por causa da falta de atitude de Yan fei, como um grito desesperado de "me mostre que me ama por favor", o problema era que Yan fei não sentia a mesma coisa, e isso é algo que não se pode forçar, tanto que quando ele ficou com Sua Hai Qing reuniu coragem e contou tudo à sua mão preconceituosa, que por sinal, ao fim da série e dos 4 especiais, não foi explicado o que ela fez a respeito, se aceitou ou não. O namorado mostrou dignidade quando abriu mão de tudo e foi embora sem se despedir.
Sobre a atuação que teve tantas críticas, eu só consegui avaliá-la quando me distanciei dos meus valores para olhar a coisa de forma técnica, afinal, eu não posso julgar uma obra inteira de forma negativa por achar errada a traição, sendo que ela faz parte da trama. Depois que fiz isso, posso dizer que gostei das atuações. Os atores convenceram em seus personagens e sendo bem sincera, simpatizei de verdade com os três protagonistas, torci por Yan Fei e Sua Hai Qing, mesmo gostando de Pin Ju, já que não é possível nem mesmo na vida real decidir de quem gostamos.
Sobre a ost, uma das melhores que já ouvi em BL'S. A cinematografia não foi lá essas coisas, mas deixei passar esse detalhe.
Sobre os episódios especiais, temos 4, cada um deles tem menos de 10 minutos, e aqui no Brasil só chegaram a traduzir os 3 primeiros. Apesar disso eu vi o quarto, e preferia não ter visto, então, se vc está lendo essa resenha e pretende ver a série, não se ocupe em procurar o quarto especial, pois possivelmente vc vai passar muita raiva. Nos 3 primeiros especiais, Sua Hai Qing volta da América e passa a viver um conto de fadas com Yan Fei, casadinhos, se amando e sendo felizes. No 4º especial tudo se esfarela e aparentemente os três especiais foram apenas um sonho, ou um delírio de Yan Fei, e na verdade Sua Hai Qing não voltou.
Enfim, eu gosto dessa série. Assista com a mente aberta, sem hipocrisias, já que a vida não é perfeita.
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Tem defeitos, mas é umas das melhores já produzidas
Bad Buddy foi uma série muito esperada, a série foi panfletada de forma excessiva, e isso é muito perigoso, pois se as expectativas são grandes significa que as chances de frustração são maiores ainda. O saldo dessa série é: P'Aof: eu te amo! GMM: nunca te critiquei (mentira, critiquei horrores).A série tem algumas falhas no roteiro, que vou deixar para falar por último, por enquanto gostaria de citar os tabus que foram estraçalhados à bala nessa série. Primeiro, a crítica sobre aquela frase clichê: "não gosto de homens, só gosto de fulano", que já fez muitos de nós virarem os olhos de ranço muitas vezes. Outra crítica pertinente, foi quanto ao uso do termo "esposa" para se referir ao que aparentemente é o passivo da relação, e até isso foi desmistificado, pois Pran acabou sendo o ativo, contrariando as expectativas tradicionalistas de algumas fujoshi hehehehe. A família de Pran já estava disposta a aceitar que ele namorasse um garoto (que não fosse o vizinho, mas já é um grande avanço) e também aceitou o namoro de Pa e Ink sem maiores crises, e vale ressaltar que inserir um GL aqui, sendo que a Tailândia até então não havia produzido sua primeira série GL também foi um grande avanço. Um lembrete importante, é que esses clichês foram alimentados pela própria GMM por anos à fio. Apesar de toda a problemática envolvendo a relação, o romance desses meninos é um dos mais saudáveis que já vi, o tempo todo eles pensavam um no outro, nas implicações de suas ações e não negligenciaram seu amor. Com a aparição de Ink, imaginei uma garota que poderia vir a causar problemas, o que não aconteceu, apesar de garotas sendo vilanizadas nas séries ser uma especialidade da GMMTV.
Vamos falar dos clichês, eles tem que existir. Rivais que se tornam amantes não são novidades nesse meio, mas esse roteiro não nos mostrou isso. Mostrou dois casais se odiando sem explicar o motivo (só no final), e fazendo uma tremenda alienação para que seus filhos também se odiasse. Um incidente aconteceu, e a irmã de Pat, ainda criança se afogou, e foi Pran quem salvou sua vida. Nesse momento essa três crianças foram bem mais maduras que seus pais, e entenderam a grandiosidade desse ato, tanto que por toda a vida seguiram se ajudando nas escondidas, enquanto fingiam se odiar para a sociedade e os pais. Não consigo definir ao certo o momento em que a amizade escondida virou amor, talvez nem os personagens saibam, mas quando aconteceu essa percepção foi algo lindo de se ver, definitivamente a direção dessa série é uma das melhores que já vi.
Gostei muito de inserirem a questão da sustentabilidade ambiental. Gostei de ver a frase: "nem sempre os adultos estão certos", porque realmente não estão. Fiquei encantada com o fato de Pat e Pran só terem sua primeira noite de sexo depois de um certo tempo, inclusive dormindo juntos e fora de casa, sem nada que os pudessem impedir se eles quisessem, mas a série mostrou que não é o relacionamento entre garotos não é sobre sexo, é sobre amor, e como em qualquer relacionamento o tempo de cada um deve ser respeitado. A romantização do laços familiares foi bem criticada e isso pra mim foi maravilhoso, embora existam alguns parênteses negativos. Gostei muito do fator surpresa, pois apesar de tudo, o ep 11 em seu final nos deixou com um certo receio sobre o final, e no final 12 esse receio aumentou, até que somos presenteados com o fato de que não só eles continuam juntos, como também nunca se separaram, e é aqui que eu vejo um dos dois problemas que quero citar.
O primeiro problema, é o alarde feito pelo motivo da briga entre as famílias, eu realmente não consegui entender como uma mente tão criativa como a do P'Aof não conseguiu pensar em nada mais escandaloso. Entendo que talvez meu raciocínio brasileiro não consiga compreender de fato o tamanho desse erro em terras tailandesas, mas como a série é feita para o mundo, eu realmente esperava motivos mais impactantes para tanta confusão.
O segundo problema, é que tudo foi esclarecido, a briga na verdade não eram entre os casais, mas entre a mãe de Pran e o pai de Pat, as verdades foram jogadas e as famílias até voltaram a se falar. Nesse ponto, achei um retrocesso tremendo que eles dois, Pat e Pran precisassem namorar escondido, como se estivessem fazendo algo errado. Ok que no final ficou óbvio que as famílias sabiam, mas mesmo assim não era justo eles terem que vivem de aparências.
Sobre a atuação: Impecável. Quando foi anunciado o casal Ohm& Nanon os fãs foram à loucura, já que Nanon, que atua desde criança nunca tinha feito uma série BL. Apesar de ser um ator INCRÍVEL, que acompanho desde a primeira temporada de HORMONES (2014), conseguiu entregar um trabalho que superou qualquer expectativa. Acompanho Ohm desde seu primeiro trabalho (Make it right-2016) e de lá pra cá vi todas as suas séries BL e algumas outras, como War of high school, Blacklist e posso dizer sem medo que esse foi o maior e melhor papel de sua carreira. A química entre os dois atores, somada à beleza totalmente diferente dois dois e essa direção incrível fizeram essa série marcar meu ano de 2022.
De bônus ainda tivemos uma ost esplêndida na voz do Nanon, uma fotografia perfeita, um elenco de milhões (com excesão do pai de Pran e a mãe de Pat que pareciam estar apenas de enfeite).
Eu veria Bad Buddy mais mil vezes, e panfleto essa série em todas as oportunidades!!! Pra mim ela é 10/10 em tudo.
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Perfeitinhos
Ahh gente. O que dizer sobre 6 minutos de série?Scent of love foi uma microssérie que aparentemente serviu de laboratório para testar a química e a popularidade do casal Earth e Fluke, já que assim que terminaram eles protagonizaram "My Secret love".
Esses poucos minutos contam a história de Pete, um calouro, e Bas, seu veterano. Desde o primeiro EP, quando Bas declara seu amor, e nos eps seguintes onde são mostrados flashbacks de Pete tentando agradar Bas de formas carinhosas e em segredo, é possível perceber a inegável química do casal. Óbvio que não houve tempo para desenvolvimento de um romance, mas não sentimos a sensação de algo atropelado, mal construído, muito pelo contrário. O roteiro é tão bom que em 6 minutos nos dão uma ideia de conclusão do romance, que chega a seu ápice no minuto final deixando um gosto de quero mais.
O ambiente utilizado é a apenas a universidade, mas a filmografia é excelente. A história apesar de tão curta tem uma das ost mais lindas que já vi.
Com certeza verei muitas vezes mais, com certeza indico, o mundo merece ver esses lindos minutos de puro amor.
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Super produção
Já começo com uma confissão bem constante: só comecei a assistir pois pensei que fosse um BL, ou pelo menos um bromance, já que estamos falando da China. A sinopse me passa uma imagem totalmente errada da série.Enfim, de cara podemos ver que é uma produção cara, com um roteiro muito interessante e bem dirigido. Demorei a entender o porquê do transplante de rosto, mas a ideia era fazer com que todos pensassem que o ator estava morto, para assim ele ter a chance de recomeçar sem riscos. Infelizmente isso implicou no sofrimento de sua amada, e de seu agente que aparentemente o amava.
A atuação é inquestionável, digna da super produção da série. Ost impecável e traduzida (amei esse detalhe). A história é envolvente e nos deixa instigados a continuar assistindo para ver como tudo vai terminar.
Eu realmente não retendo rever, pois apesar de ter gostado, não é meu estilo preferido, mas com certeza indico essa série.
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A personalidade das personagens é o maior defeito
Vamos lá... assisti essa série na época em que foi lançada e recentemente revi todos os eps, e decidi vir dar minha opinião. Antes de tudo, vale lembrar que é uma série filipina gravada no auge da pandemia, e que essa série faz parte do universo de "Gameboys", série na qual Adriana So (Pearl) foi muito elogiada e acabou ganhando a sua própria, bem como seu próprio filme (Pa Thirst- 2022), além das participações no filme Gameboys the movie e na segunda temporada da série.Nesse filme, podemos ver Pearl sob uma perspectiva diferente. Não sei por que motivo inseriram ela em um GL, talvez pelo fato da personagem ser muito mente aberta, e também para surfar no hype de Gameboys, sem sair do tema LGBTQIAP+. São os únicos motivos plausíveis pra mim.
Sobre o roteiro: vejo defeitos que posso atribuir à pandemia. Obviamente não seria possível um elenco maior, acho que já conseguiram muito em levar as personagens ao hotel (claramente vazio). Adriana So segue sendo umas das personagens mais carismáticas que vi em séries filipinas, tanto as personagens Karleen como Alex atuaram bem, assim como o amigo da Pearl e seus pretendentes. Acho bem incrível a forma como Pearl estava interpretando um vlog e eu sentia como se ela realmente estivesse conversando comigo, como se os conselhos fossem diretamente pra mim, não tenho dúvidas do talento dessa atriz. Apesar de ser tudo muito moderninho, a série conseguiu inserir alguns assuntos polêmicos e a proeza de expor mais de um ponto de vista sobre eles, por exemplo, o poli amor, onde um dos personagens se sentia feliz e realizado com a prática, enquanto o outro, mesmo tentando se encaixar acabou percebendo que era algo que ele não aceitava, não o deixava confortável, e ambas as opiniões foram respeitadas. O próprio fato de Pearl optar por ficar solteira, que fala sobre como não necessariamente precisamos de alguém para estarmos completos, inclusive existem falas importantes, como não querer ser responsável pela felicidade de ninguém, o incentivo à masturbação como forma de conhecer o próprio corpo (durante o vlog sobre orgasmo). O fato de pessoas fora do padrão se relacionando com pessoas muito bonitas, como Karleen e sua ex e Fonzy e Gino. E por falar em Gino, que coisa interessante mostrarem, mesmo que de forma cômica, que algumas pessoas tem sim uma mente que se auto sabota e por último o rapaz que tentou assediar Karleen,
A única pessoa que merecia um final feliz na minha opinião era Alex. Alex foi sincera desde o princípio, não teve medo dos sentimentos e se jogou de cabeça, acho inclusive que ela demorou muito para explodir e quando ela fez isso eu bati palmas. Karleen é alguém que eu não gostaria de ter... como uma criança que rejeita um brinquedo e quer de volta quando vê outra criança brincando com ele, sendo incapaz de conter seus impulsos e magoando as pessoas de forma egoísta. Pra mim, a única atitude decente dela foi colocar sua melhor amiga em primeiro lugar e correr em seu socorro. Pearl com certeza é uma personagem egocêntrica, o que ela fez com Alex foi ridículo e a personagem mostrou que não tem maturidade para um relacionamento.
o alívio cômico ficou por conta da amizade entre Pearl e Fonzy, e meus bb's Cairo e Graveel também deram o ar da graça.
Apesar de boa parte da série se passar nas telas de vídeo chamadas, conseguiram imagens lindas do resort, mas realmente senti falta de uma ost marcante.
Provavelmente não voltarei a ver, mas não deixo de indicar a série.
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Só assista se for todos os eps em maratona, senão não vai entender nada
Preciso começar falando que precisei ver essa série três vezes para entender direito. Ela é como um quadro abstrato, é necessário muito sentimento e emoção para ser compreendida. A melhor forma de resenhar foi narrar os eps.O começo é muito confuso, e a medida que a série avança fica mais confusa ainda. É necessário notar cada detalhe, pois eles só farão sentido depois.
O primeiro ep inicia com Tiew tomando uma bebida, que posteriormente descobriremos que se trata do orvalho mágico. Depois aparece Mork, que estranhamente não se desespera por não ter memória, por suas coisas desaparecerem magicamente, por cenários e comida surgirem do nada, pela aparente perseguição de Tiew (que nunca troca de roupa e sabe todos os seus gostos), por não existirem outras pessoas além deles dois...
Obs: esse clichê de limpar a boca é muito sem sentido pra mim
Nesse primeiro EP, é possível perceber o microfone por baixo da camisa preta do personagem Mork, uma pequena falha da produção.
No primeiro EP é contada a lenda de Tha Phae, que reza que se vc caminhar do final de um muro existente em Chiang Mai e caminhar de lá até o centro de Tha Phae com exatamente 99 passos, encontrará sua alma gêmea. O detalhe é que foi Mork quem contou essa lenda a Tiew, no segundo ep, porém não lembra.
O segundo EP inicia com a primeira aparição de Wise colhendo o famigerado orvalho, e uma volta na linha do tempo até 2019, onde podemos ver quando Mork, um colegial e Tiew, um veterano, se conheceram e se aproximaram (a cena do banho... Que cena senhores, que cena...). Vemos um casal se desenvolvendo, gradativamente passando de desconhecidos a amigos, e depois para algo como um flerte. Nesse ponto já estamos apaixonados pelo casal.
No terceiro EP descobrimos que Tiew perdeu seu pai, quando ele leva Mork pra visitá-lo no cemitério.
Nessa visita, outro ponto de atenção. Tiew comenta sobre outra lenda, que fala que alguém que morre, tem direito a 99 dias de felicidade antes de deixar esse mundo, guarde essa informação. Percebemos o olhar apaixonado de ambos. Também descobrimos como Tiew sabia do lugar que Mork gostava, sua comida preferida.
Enquanto na linha do tempo atual, Wise se fazia conhecer a Mork, como "dono" do café onde ele trabalha, deixando uma metáfora para que ele faça a coisa certa. Que coisa certa é essa? E dizendo também que ele é a pessoa que controla, confia, monitora. Controla e monitora o que? Será que ele realmente é dono do café? Esse parte não sei dizer. Mas a coisa certa, descobrimos que é falar a verdade a Tiew, pois na verdade Mork tem um irmão gêmeo, Min, e ambos estão brincando com Tiew, enganando-o, revezando para sair com ele sem perceber o estrago final que isso vai causar.
No quarto EP os gêmeos decidem que embora os dois gostem de Tiew, Mork dele ficar com ele, apesar de Mon ter gostado dele primeiro. Mon o incentiva a falar a verdade. A expressão de Tiew nesse EP está diferente, como se já soubesse que ia se decepcionar muito. A cenografia perfeita desse EP, a fotografia, junto com os flash backs dos momentos entre eles, é inesquecível pra mim. A série não mostra Mork contando a verdade, mas corta para Tiew o perdoando e declarando seu amor. Enquanto na linha do tempo atual, uma voz misteriosa confirma a lenda dos 99 dias de felicidade após sua morte. Essa última felicidade é "controlada", monitorada e confiada (quem disse ser essa pessoa? Wise) por um homem de sangue branco que apesar de não ser anjo está além de seu tempo. Nesse ponto entendemos que Wise vive como humano, mas tem esses dois sobrenaturais. Ainda nessa linha do tempo, começamos a entender o que aconteceu com Tiew, pq ele sempre está de branco. E pq Mork não lembra nem estranha nada. Aqui começa uma de dias pra Mork, que está com 3 dias. Tiew também deixa escapar que a memória de Mork vai voltar e que sabe de alguns lugares que ele gosta, mas não explica como sabe disso. A fala dúbia de Tiew sobre estar ou não em um relacionamento também causa suspeita. Mork finalmente notou as roupas brancas kkkkkk. Quando Mork passa mal, Tiew insinua que sabe que vão se separar, e finalmente vemos de novo o orvalho do primeiro ep. Agora denominado de primeiro orvalho do inverno.
No EP 5 vemos que Mork recuperou a memória e pretende afastar Tiew, também entendemos que foi isso que ele fez em 2019 quando Tiew se declarou, ele não se permitiu viver o amor devido aos sentimentos de seu irmão gêmeo, e agora faz o mesmo. Em 2019 Mork foi embora prometendo que voltaria aquele mesmo lugar pra dar sua resposta, Tiew prometeu que esperaria. E agora que Mork lembra de tudo, estava apenas brincando de assustar Tiew, pois finalmente decidiu aceitar seu amor.
Enquanto isso, a voz misteriosa dá uma explicação de como se forma aquele orvalho, e fala sobre o pós morte. Que nos 3-4 dias após a morte os espíritos vão para lugares onde foram felizes, ficam fracos e sem memória, até beberem esse orvalho, que pode energiza-los por até 99 dias, quando devem partirem definitivamente. Nesse ponto entendemos que Mork está vivendo seu período de 99 dias, mas ainda não temos uma explicação clara sobre Tiew. Mork não percebeu que as outras pessoas não podem vê-lo, mas Tiew tem essa consciência. Quando Mork conhece Wise, tem a notícia de que pode ver ser irmão, mas que será pela última vez, que Mon poderá vê-lo, mas por um tempo limitado. Esse encontro vai dar a ele a consciência de sua própria morte. Descobrimos que na verdade Mork saiu de casa fazem 3 anos e nunca voltou. Resta entender o que aconteceu durante esse tempo.
No último EP tudo é revelado. Mork se lembra de sua morte, Mon de sua culpa. Mork fica sabendo sobre os 99 dias de felicidade, e que Tiew já está morto também, mas seu espírito quis esperar por ele, está vivenciando seus últimos dias, onde quis vivenciar a felicidade de ter Mork de novo. Curiosamente, a primeira vez deles foi como namorados oficiais, o primeiro eu te amo, foi como espíritos. Quando a memória de Mork volta, ele percebe que também sempre esteve vestindo branco, isso faz ele entender que está morto também. Essa é a explicação para o sumiço de seus pertences que só existiam em sua memória.
Eles não morreram juntos, Tiew realmente morreu fazem 99 dias, Mork morreu 9 dias depois. Como Tiew agora deve partir e Mork tem a opção de ir embora antes dos 99 dias se quiser, ambos puderam ir juntos.
No final, todo mundo tá em depressão, quem morreu e nós que estamos assistindo.
A série tem uma fotografia incrível e cenários naturais e urbanos espetaculares. Não tem uma ost marcante, mas os sons instrumentais são lindos e combinam muito com todo o resto. A atuação é sensacional. Pra mim, a única coisa que não foi legal foi o fato de não explicarem como foram as mortes, e pq foram tão próximas uma da outra, fora isso, perfeita.
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Perfeição absoluta
Então... começo dando minha nota de cara: 10 de 10.Ao iniciar a série eu pensava que teríamos um show de sexo e pornografia por causa da classificação. Me alegra muito falar que não é o caso, existem sim algumas cenas mais quentes, mas realmente o foco da trama é a resolução da morte de Jane. Um BL totalmente fora dos padrões para o ano de 2020, quando a Tailândia ainda tinha preferência absoluta por BL's ambientados colégios e universidades. Aqui temos uma trama ambientada longe dos grandes centros urbanos, embora esse ponto não seja muito explorado (costumes locais etc), temos uma "quadrilha" que para fazer suas orgias abusa de mulheres, obrigam elas a se drogarem, boa parte menores de idade, traficam tanto garotas quanto drogas. Os braços dessa quadrilha estão em todos os lugares da alta sociedade, inclusive nas esferas da justiça, onde a corrupção é descarada. Isso sem falar nos assassinatos (perdi a conta de quantos foram no total), nas tramas pérfidas... algo que não aconteceu: episódios previsíveis. Pra mim foi impossível decifrar a verdadeira assassina até que a série mostrasse, e mesmo assim fiquei em dúvida, esperando um plow twist, já que também tinha sido mostrado o noivo como assassino.
O roteiro dessa série é maravilhoso, não por acaso, a outra série do universo da autora Samon (Triage) também é impecável. O lado podre de uma mulher que vendeu a sua única irmã, que a amava mais que tudo, apenas por dinheiro e poder, e ainda me chocou mais ainda ver que a ideia da "venda" partiu dela própria. Nem mesmo o aborto que a irmã foi obrigada a fazer a sensibilizou. Não acho que a irmã e o noivo são iguais, enquanto a irmã era maligna em sua sede por dinheiro e poder, o noivo apenas era submisso a um sistema que ele não tinha forças para lutar contra. Ele era fraco diante de tudo, e preferiu se abster de fazer algo, e apesar disso ainda fez, quando gravou o crime. A parte médica, mostrando o hospital, o contato do legista com a polícia, isso tudo foi uma inovação muito boa.
Quanto ao romance, um dos melhores desenvolvimentos de casal BL que já vi, aliás tanto do casal principal quanto do secundário, conseguiram colocar alguns clichês, como o de que já se conheciam mas um deles não lembrava e o de inimigos que viram amantes, mas mesmo assim foi inovador, interessante e gostoso de se ver. Aplausos para o pedido de casamento icônico hehehehe.
Outros detalhes como a ost, a cenografia, a fotografia, nada decepcionou. São elementos que junto com um elenco de atuação incrível e com a química de milhões de Max e Tul, gravaram o nome desse BL na história.
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Long Time No See
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Sr. e Sra. Smitch asiáticos
Gostei muito dessa série. Um tema diferente do lugar comum, colocando os personagens protagonistas como mocinhos e vilões ao mesmo tempo. O roteiro nos mostra primeiro o lado assassino, frio e calculista de Flying dagger, mas logo em seguida consegue humanizá-lo, mostrando todo o sofrimento que ele passou na infância, e que a única pessoa que o deu a mão foi justamente que agora o motiva a matar. Com Wild dog é totalmente diferente. De início mostram sua vida pacata, um jovem amoroso e sensível que vive com sua irmã, num ambiente aconchegante, para em seguida mostrar que ele aceitou usar suas habilidades de luta para se tornar um assassino. A grande questão é que ambos são assassinos que precisam matar seus rivais, que embora eles não saibam, são eles próprios. Após um momento de confusão o amor vai vencer, é apenas isso, um coldsplay reformulado de Sr. s Sra. Smitch. Creio que os embates poderiam ser mais realistas, mais dramáticos, mas talvez os poucos episódios não foram suficientes para tal.Sobre a atuação: Espetacular! Quem assiste o primeiro ep jamais desconfiaria de que Wild dog seria Gitae. Não me interessei muito pela ost, mas definitivamente o casal principal me cativou. Também acho que a fotografia deixou a desejar.
Com certeza eu veria de novo, e com certeza eu também recomendo essa série, inclusive vc encontra ela compilada noformato de filme em vários lugares.
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Fraca
Xoxa, capenga, sem graça. Até a série que o Gulf fez com os colegas de faculdade é mil vezes melhor que essa.Não tem muito a dizer. Um plot clichê, mas que devido (eu acho) aos poucos e curtíssimos eps não foi desenvolvido de forma correta. O desenvolvimento do casal foi a coisa mais sem noção que já vi. No mesmo ep Tham odiava Sakay, e dois minutos depois, ao ouvir uma história triste, já estava implorando pela amizade dele. Os dois protagonistas aparentam ser muito velhos para serem colegiais. Nem o visual da praia eles aproveitaram pra fazer umas cenas mais "uau". Isso pra não falar das atuações péssimas.
Do nada eles viram um casal, sem nenhum tipo de desenvolvimento... na noite da festa a garota sumiu sem explicação, algo que uma moça apaixonada não deveria ter feito, nada faz sentido. Não teve uma ost interessante, aff.
Enfim, eu não veria de novo. Indico pq é bem rapidinha, em menos de 1 hora vc vê a série inteira e talvez tenha outra opinião, diferente da minha.
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Check Out: Special Episode
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Maravilhoso
Esse episódio especial foi maravilhoso. Fazia tempo que essa série era aguardada, e com certeza esse episódio deixou a todos com água na boca, ansiosos pela história completa.Não posso opinar muito sobre a história, pq provavelmente ela será contada sobre outra perspectiva na série, mas em relação à atuação, fotografia, ost, tudo esteve maravilhoso. Além disso tudo, existe um fator primordial que é a química do casal, que realmente esteve impecável.
Já revi esse EP várias vezes, e se vc pensa em assistir Check-out, com certeza deve ver esse especial antes.
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Tinha muito potencial, mas o roteiro se perdeu.
Não tenho como descrever minha decepção com essa série... Aparentemente tinha um bom orçamento, patrocínios, um bom elenco, mas o roteiro... Sinceramente, não tenho palavras pra descrever o quão sem nexo ele é, e isso pq ainda estou falando da primeira temporada, a segunda foi pior.A história é ambientada no mundo do estrelato das Filipinas. A maior empresa de entretenimento, a vida dos atores consagrados, a busca incessante pra subir ao topo ou se manter nele. O dinheiro, poder e status acima das relações. Um mundo de aparente glamour, mas com muita sujeira nos bastidores.
O protagonista é Ethon Kaiser. Um jovem que nasceu com a estrela na testa, alcançou o estrelato e vive uma vida de glamour. Ele é feliz? Mesmo que não saiba, ele não é. Vive um relacionamento de aparências, sua noiva é narcisista e não aceita perdê-lo, não por amor, mas por causa das aparências. Ethon é uma boa pessoas, mas a vida que leva, e o vazio que ele não consegue preencher fazem dele uma pessoa arrogante
O outro protagonista é Bryce. Por acaso ele é parente distante de Ethon, mas foi criado no campo. Sua família já foi rica, mas criou ele com princípios. Diante do mundo glamouroso da tv, ele não tem a educação ideal, pode ser considerado muito rude em suas maneiras, mesmo ele sendo sensível e um ótimo artista plástico (pintor). Sua família está falindo, e ele agora pretende vender suas pinturas e conseguir dinheiro para ajudá-la, e junto com seus amigos larga a vida do campo e vai pra Manilla a fim de mostrar seu trabalho.
Até então está tudo ok. Pra mim, o roteiro desanda totalmente quando o mundo deles dois se cruza. O primeiro contato é na exposição de arte, da qual Bryce participa. É possível perceber uma breve faísca no primeiro encontro. No segundo encontro, em um evento luxuoso, o pobre Bryce esbarra em um artefato caro, e para pagar por ele é obrigado a ser "empregado" na casa de Ethon. E empregado, leia-se mordomo, assessor, personal, cozinheiro, faxineiro, guarda-costas, até finalmente assumir o cargo de amante e se submeter a ficar escondido com Ethon (amante, pois Ethon ainda namora com
Dane). É basicamente assim, Ethon se apaixonou a primeira vista por Bryce, e pra conquistar ele, decide escravizá-lo, inclusive lembrando a todo instante sobre a diferença de classes entre eles.
A série, de acordo com o padrão filipino, tem muitos atores trans e gays afeminados. Todo o drama também é acompanhado de muito alívio cômico. Não é a ost que eu teria no minha playlist, mas combina com a série.
As locações e a fotografia da série são boas, na verdade, acima do padrão da maioria das séries Filipinas que eu assisti. Os personagens, além de combinarem com os atores, mostram o lado de trás das câmeras, que nem sempre é bonito, e isso incluem trapaças, rivalidades, desonestidade, entre várias outras coisas, a falsidade dos agentes, o punho de ferro de Madame Rose, o forma como os famosos tratam os funcionários ou profissionais em início de carreira. Óbvio que isso não é uma generalização, mas uma crítica clara a quem comete tais atitudes.
Um ponto que gosto muito, é que a série é narrada por Ethon, o que mostra o ponto de vista dele, que é bem parcial e beneficia ele. Um furo no roteiro, é que uma mansão extremamente luxuosa como a de Ethon, é facilmente invadida, ou pelos primos de Bryce ou pelos bandidos, sem um sistema de segurança eficiente. Outra cena sem nexo, Bryan está no banheiro e do nada Martin brota e faz sexo oral nele, e ele simplesmente permite? Eu fiquei... Oi???
O relacionamento de Ethon com Martin (que será explicado da segunda temporada) tem altos e baixos. O relacionamento com Dane é baseado em status e ameaça de perder o posto de ator principal, o relacionamento de Bryce com os primos é aparentemente bom, mas é notório que um deles sente inveja dele. E o relacionamento entre Ethon e Bryce inicia com o desejo de posse por parte de Ethon, e o desejo de vingança por parte de Bryce. O relacionamento de Dane com sua melhor amiga é apenas conveniência, pois sua amiga fecha os olhos para as grosserias dela. Diante disso tudo, podemos dizer que são pessoas muito tóxicas.
Quando realmente um relacionamento se inicia, não é possível pra mim dizer o momento exato em que passou a ser romance. Também apesar do amor perceptível de Ethon, que não hesitou em colocar sua imagem em risco, não consigo dizer de Bryce realmente o amou ou apenas alimentou esse amor dele para se vingar, como inclusive ele já tinha prometido a si próprio, e levando em conta como o relacionamento acabou, ou se realmente ele fez isso por altruísmo, enfim... O caso é que faltou um fim digno, e as respostas que vem na segunda temporada acabam por não fazerem sentido.
Nem assistiria de novo nem tampouco recomendo.
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Apenas perfeita
Digo sem medo, que esse é um dos melhores BL's já produzidos pela TailândiaAssisti a primeira vez em 2019, no lançamento. Vi ep a ep, surtando de raiva do Khai e chorando junto com Third. De lá pra cá, já revi a série 3 vezes, e dessa última decidi escrever algo sobre minha experiência.
Vamos falar do roteiro, um roteiro genial, diga-se de passagem. Existem alguns clichês, mas a história retrata estudantes de cinema, e devo dizer que faz isso magistralmente. Desde o formato diferente do usual, pois é uma série narrada em primeira pessoa pelos protagonistas, de uma perspectiva muito intimista, e no tempo passado, demonstrando que os eventos relatados já aconteceram, mas sem deixar pistas contundentes sobre o desfecho da história, que traz algumas reviravoltas interessantes a partir da confissão de Third a Two, a ida do Third para morar com Khai, os absurdos aos quais ele se submeteu e aguentou com um sorriso no rosto. Da descoberta dos sentimentos de Third por Khai através do notebook e sua atitude frente a isso, da introdução de "UN" na história, e as reviravoltas que o fizeram se apaixonar por Two. Da paixonite de Bone por Paan, e do final inesperado entre eles.
Devo dizer que a história, que aparentemente era bem parcial quanto ao Third, a partir da metade começa a ser contada pelo ponto de vista do Khai. E é nessa hora que percebemos o quão magistral é essa ideia da narração. A partir dela, nos identificamos com o personagem, ele está falando diretamente a nós com suas palavras e sentimentos, inclusive aqueles que não são vistos através das ações e por isso são julgados de forma parcial por nós, telespectadores. O roteiro foi magnânimo ao não fazer do Third uma donzela indefesa. Apesar de tudo que ele suportou, em determinado momento ele virou a chave, e foi muito gratificante ver o Khai rastejar aos pés dele depois de todas as atitudes escrotas que ele tinha tido.
Outro ponto a ser elogiado, é que além das histórias narradas (Third e Khai), temos um mundo de coisas acontecendo em volta, temos Txo e Un se "apaixonando" pela mesma garota, e depois deixando claro que a paixão era um pelo outro, temos a densa história de amor de Bone, que foi altruísta o suficiente para perder o amor de sua vida sem lutar, além de todo o drama que envolve Paan, temos a imensa legião de garotas correndo atrás de Third, e mesmo assim cada história teve um desenvolvimento individual incrível, e todas as histórias se entrelaçam , sem deixar nenhum espaço para furos. Tive medo de que o Bone terminasse sozinho, mas graças a Deus apareceu uma namorada no final
Pra não dizer que nada me incomodou, tanto no último ep quanto no especial "Stand By Me" , eu vi Two se referindo à garotas, como se estivesse interessado, sendo que ele não estava mais solteiro, isso realmente me incomodou. Ademais, o ritmo da série é como uma linda canção, nós escutamos, cantamos, sem nenhuma pressa de que ela chegue ao fim, sentimos prazer no meio do processo. Cada ator parece que nasceu para interpretar seu personagem, mas é impossível não exaltar OFF e GUN. Eles entregaram uma atuação perfeita, simplesmente não houve defeitos. Para mim, até chegar em Not me, essa tinha sido a melhor atuação dos dois juntos.
Outros pontos são: fotografia, claro que num BL sobre cinema esse ponto seria cercado de cuidados, e realmente conseguiram entregar uma fotografia perfeita, com locações lindas. A ost....ah, essa ost... ouvir "Fake protagonist" na voz de Getsunova, é uma experiência no mínimo encantadora. Até hoje essa música está na minha playlist principal.
Se eu veria de novo? Mil vezes.
Se eu indico? Essa série é obrigatória para qualquer um que adentre o meio BL. Estamos falando de conceito, coesão e aclamação.
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Star and Sky: Sky in Your Heart
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Digna de aplausos
Assim como o primeiro arco, essa série é linda, repleta de clichês e lições. No final do primeiro temos um pequeno spoiler sobre o casamento e o acidente, mas a situação só é explicada de forma completa agora.Achei realmente linda a forma como as duas partes da série tem histórias tão diferentes, e mesmo assim se entrelaçam de forma perfeita, através do fato de Prince ser amigo de Khabkluen, o que vai fazer com que eles se reencontrem no final. Outro ponto que merece atenção é a família de Prince, que apesar de rica e aristocrática é bem moderna quando o assunto é amor.
Dentre as diversas temáticas, é maravilhoso ver a parte rural da Tailândia, aquela sem glamuor, inclusive mostrando problemas comuns do dia-a-dia dos aldeões, como costumes retrógrados de casamentos arranjados, o preconceito com pessoas que cometeram algum erro , a exploração dos mais ricos que não permitem que os mais pobres possam subsistir sem a dependência deles, a falta de suprimentos nessas comunidades distantes, e a tragédia que pode acontecer se alguém contrai alguma doença mais grave e não tem como chegar a tempo nas cidades.
A forma como o romance foi construído foi belíssima. Tudo de forma lenta e gradual. Aos poucos as barreiras de medo, dúvidas e traumas antigos sendo derrubadas à medida em que ambos abrem o coração um para o outro. A estratégia do amigo de falar que gostava do professor a fim de causar ciúmes em Fah, a maneira como retrataram os sentimentos do Tio Phang, que o levaram a ser alcoólatra. A forma como Prince faz questão absoluta de esconder sua origem e viver de forma simples. São recortes cheios de detalhes que fazem dessa série um drama tão profundo, sem perder a ponta de humor que fez toda a diferença.
A atuação é perfeita, a ost, tanto na voz de Louis como na voz de Mek é belíssima, a fotografia é impecável.
Umas das séries que cm certeza irei rever muitas vezes, e que mais faço questão de indicar.
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Loveless Society
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Tinha muito pra dar certo, mas deu errado
Olha ... Essa série me parecia promissora. Vi o primeiro EP e criei expectativas, o plot, apesar de clichê, era interessante. De cara se percebia quem era o casal, que o amigo na verdade gostava do Nut, que a parceria na empresa ia dar certo. O que deu errado no meio do caminho? Como se estraga tanto uma série de 4 eps? Não sei.A pessoa que fez esse roteiro, não estava bem. A série parece ter pouco investimento, são poucos atores, poucas locações, não sei se o problema maior é a direção, mas alguns personagens tem atitudes estranhas... O Nut gosta do Guy, mas luta contra isso. O Guy gosta do Nut, mas age de forma dúbia. Mick gosta do Nut e esconde pra não perder a amizade. Sa, em alguns momentos aparenta estar do lado de Guy na disputa, já em outros aparenta estar do lado de Mick. O personagem Bright, pra ser um vilão, é o mais apagado da história.
Mas o que estraga tudo mesmo, o que dá ranço, raiva, é o final... Gente, que final sem sentido... Nada faz sentido, nada se decidiu, nada ficou claro. De imediato pensei que fosse a deixa pra uma segunda temporada, mas já faz mais de um ano e nada nada foi divulgado, ou seja, foi com Deus.
A única coisa que se salva é a ost, que é linda. De resto, eu não perderia meu tempo de novo, nem tampouco indico a ninguém.
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