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Terceira série BL daTailândia
Esse final de semana eu maratonei pela milésima vez "Make it right", a primeira temporada, e é incrível a quantidade de sentimentos que essa série consegue nos transmitir.
Eu tenho o hábito de situar a série historicamente. Essa série foi produzida quando a Tailândia ainda engatinhava no mundo BL. Antes dela, houve o sucesso estrondoso do filme "Love of Siam", um mês depois o Japão lançou o primeiro filme da série "Takumi Kun", em 2012 foi lançado um arco do "Club Friday", que como se trata de história real, não se encaixa no gênero BL, em seguida o estrondoso sucesso de "Hormones", que começou em 2013 e rendeu 3 temporadas, e em 2014, outro fenômeno: "Love sick", que ganhou duas temporadas. Observem que desde Love of Siam, Hormones e Love sick, as séries BL eram ambientadas nas escolas não nas universidades como é comum atualmente.
Essa série é linda, realmente linda, e o roteiro é sensacional, apesar dos furos. Antes de tudo vou falar sobre os furos (geralmente eu deixo essa parte por último), e nem tem nada a ver com militância, até pq é preciso entender que a minha realidade no Brasil hoje é totalmente diferente de um país asiático, principalmente a seis anos atrás. A série começa com vários adolescentes bebendo até caírem, isso nem é uma crítica, é uma observação, pois não adianta militar sobre algo que infelizmente é normal em qualquer lugar, talvez essa tenha sido a receita de sucesso entre os jovens, mostrar certos pontos da realidade sem pudor causou uma identificação com os adolescentes.
O outro ponto de observação, e aqui realmente é uma crítica, é sobre o sexo sem consentimento. Na primeira vez de Tee e Fuse, Tee estava sóbrio, enquanto Fuse estava totalmente embriagado e não tinha condições de consentir o sexo. Na primeira vez de Book e Frame, Book foi praticamente estuprado, e de forma tão violenta que ficou doente, não tenho como passar pano para isso.
No mais, não tenho problemas com o roteiro. A série mostra o período da adolescência de forma muito real, as dúvidas sobre o corpo, sexualidade, as confusões de sentimentos, a descoberta do amor, as decepções amorosas, os dramas, a amizade, o bullying que muitas vezes é feito de forma cruel pelos próprios amigos, com ou sem intenção, a auto aceitação, o preconceito que muitas vezes começa dentro de casa, nossa! Não sei como conseguiram colocar todos esses temas em apenas 12 episódios e trabalhar bem cada um deles.
Algo muito especial nessa série, é a primeira confissão de amor entre Tee e Fuse, guardarei a cena no coração para sempre. Uma história de milhões, uma ost linda, uma fotografia muito boa. Lembro-me da quantidade de críticas dos fãs brasileiros a respeito da atuação dos meninos, mas lembrem-se, eram adolescentes em seus primeiros papeis, falando sobre um tema que apesar de ter milhões de fãs, tinha um continente inteiro de muito preconceito, e sim, eles andaram para que nossas super produções BL de hoje pudessem correr.
Realmente indico muito essa série, pretendo revê-la muitas vezes ainda.
OBS: O bônus é ver vários amores atuais no início de suas carreiras, como Mean, Plan, Ohm Pawat, Boom e Peak, e diversos outros.
Eu tenho o hábito de situar a série historicamente. Essa série foi produzida quando a Tailândia ainda engatinhava no mundo BL. Antes dela, houve o sucesso estrondoso do filme "Love of Siam", um mês depois o Japão lançou o primeiro filme da série "Takumi Kun", em 2012 foi lançado um arco do "Club Friday", que como se trata de história real, não se encaixa no gênero BL, em seguida o estrondoso sucesso de "Hormones", que começou em 2013 e rendeu 3 temporadas, e em 2014, outro fenômeno: "Love sick", que ganhou duas temporadas. Observem que desde Love of Siam, Hormones e Love sick, as séries BL eram ambientadas nas escolas não nas universidades como é comum atualmente.
Essa série é linda, realmente linda, e o roteiro é sensacional, apesar dos furos. Antes de tudo vou falar sobre os furos (geralmente eu deixo essa parte por último), e nem tem nada a ver com militância, até pq é preciso entender que a minha realidade no Brasil hoje é totalmente diferente de um país asiático, principalmente a seis anos atrás. A série começa com vários adolescentes bebendo até caírem, isso nem é uma crítica, é uma observação, pois não adianta militar sobre algo que infelizmente é normal em qualquer lugar, talvez essa tenha sido a receita de sucesso entre os jovens, mostrar certos pontos da realidade sem pudor causou uma identificação com os adolescentes.
O outro ponto de observação, e aqui realmente é uma crítica, é sobre o sexo sem consentimento. Na primeira vez de Tee e Fuse, Tee estava sóbrio, enquanto Fuse estava totalmente embriagado e não tinha condições de consentir o sexo. Na primeira vez de Book e Frame, Book foi praticamente estuprado, e de forma tão violenta que ficou doente, não tenho como passar pano para isso.
No mais, não tenho problemas com o roteiro. A série mostra o período da adolescência de forma muito real, as dúvidas sobre o corpo, sexualidade, as confusões de sentimentos, a descoberta do amor, as decepções amorosas, os dramas, a amizade, o bullying que muitas vezes é feito de forma cruel pelos próprios amigos, com ou sem intenção, a auto aceitação, o preconceito que muitas vezes começa dentro de casa, nossa! Não sei como conseguiram colocar todos esses temas em apenas 12 episódios e trabalhar bem cada um deles.
Algo muito especial nessa série, é a primeira confissão de amor entre Tee e Fuse, guardarei a cena no coração para sempre. Uma história de milhões, uma ost linda, uma fotografia muito boa. Lembro-me da quantidade de críticas dos fãs brasileiros a respeito da atuação dos meninos, mas lembrem-se, eram adolescentes em seus primeiros papeis, falando sobre um tema que apesar de ter milhões de fãs, tinha um continente inteiro de muito preconceito, e sim, eles andaram para que nossas super produções BL de hoje pudessem correr.
Realmente indico muito essa série, pretendo revê-la muitas vezes ainda.
OBS: O bônus é ver vários amores atuais no início de suas carreiras, como Mean, Plan, Ohm Pawat, Boom e Peak, e diversos outros.
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