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Quase perfeita
Iniciei esse BL por um motivo nada artístico, apenas por que fiquei sabendo que o casal de protagonistas também namora abertamente na vida real, e só por isso quis apoiar e dar engajamento.
Pra ser sincera, minhas expectativas não eram muitas, já tinha acumulado alguns desgostos com produções Filipinas, então, fui ver apenas pelos atores, passei a segui-los e ate o dia de hoje (17/07/22) eles ainda estão juntos. OBS: Eu assisti quando foi lançado, mas só estou fazendo a resenha agora. A realidade é que me encantei com a história. Me encantei com esse universo cultural que ele mostra, da parte rural que geralmente é esquecida ou deixada em segundo plano. Não vou me aprofundar no fator cultural, pois não pesquisei sobre, então não sei até onde vai a ficção ou até mesmo se existe alguma realidade sobre o que a série mostra sobre a tribo.
Sobre a história, ela deixou alguns buracos, mas é uma história muito bonita, que tem tantos elementos que não tinha como ficar ruim. Tem suspense, drama, romance, tragédia natural, economia, as crenças indígenas. A fotografia dessa série é interessante, mas poderia ter mais qualidade. É perceptível que o orçamento da série era baixo, pela pouca quantidade de atores e cenários, e também pela qualidade do vídeo. Felizmente, a ótima atuação, o carisma e a química entre os personagens aliviaram esse detalhe. Como não se apaixonar pela "Nanny Zeny", que papel lindo, que atriz carismática, queria uma tia assim. Como não achar linda a atitude da noiva de John, e nesse ponto, mais uma vez parabéns para o roteiro, eu esperava a garota tóxica que não aceita o fim do romance e recebi uma fofa que preferiu abrir mão de amor pra deixar que ele fosse feliz. Outro ponto lindo, é que o ex namorado de Dita, que ela criticava por ele ter o sonho de ser cantor ao invés de procurar um emprego estável, termina na verdade, sendo o cantor dessa ost linda que acalentou nossos momentos de surto ao ver a série, e a série mostra ele feliz, com um estabelecimento aberto e casa lotada, numa mensagem clara de que não devemos desistir de nossos sonhos.
Ponto pra o roteirista mais uma vez, ao mostrar a tragédia natural, onde todos os habitantes tiveram que reconstruir suas vidas com pouco recurso, pouca ajuda do governo e mesmo assim, os moradores se ajudando.
No final, a tribo não teve o líder que pretendia, mas teve o líder certo. A família de John ficou feliz com a felicidade dele, sua ex noiva ficou feliz ao lado do irmão dele, e Dita, a preconceituosa e amargurada Dita, que tentou destruir o Romance entre John e Caloy, termina nos braços daquela que Caloy não quis, por amor a John. Nanny Zeny se foi, mas seus ensinamentos ficaram e final feliz para todos, e por último, Caloy teve a oportunidade de estudar.
Como nada é perfeito, além da fotografia, tem dois pontos que não ficaram claros para mim, e um terceiro que me incomodou. O primeiro é a relação de Nanny Zeny com Caloy. Eu entendi que ela trabalhou para a família de John, que é muito rica, e cuidou dele por muitos anos, criando um laço afetivo muito forte. Mas quanto a Caloy, que vem de uma tribo indígena cheia de regras limitantes, eu realmente não entendi o vínculo. O segundo ponto é sobre o pai de Dita, a história ficou bem pela metade, e pela amargura dela ser mostrada de forma tão enfática, penso que a situação deveria ter sido melhor explicada.
O ponto que me incomodou, já é recorrente em produções filipinas. Eles valorizam bastante (em relação ao resto da Ásia que fabrica BL's) a inserção de artistas do meio LGBTQIAP+, mas geralmente gays afeminados, acabam sendo ridicularizados por um estereótipo, e usados apenas como alívio cômico.
No mais, amo essa série, amo esse casal prota, recomendo muito!!!
Pra ser sincera, minhas expectativas não eram muitas, já tinha acumulado alguns desgostos com produções Filipinas, então, fui ver apenas pelos atores, passei a segui-los e ate o dia de hoje (17/07/22) eles ainda estão juntos. OBS: Eu assisti quando foi lançado, mas só estou fazendo a resenha agora. A realidade é que me encantei com a história. Me encantei com esse universo cultural que ele mostra, da parte rural que geralmente é esquecida ou deixada em segundo plano. Não vou me aprofundar no fator cultural, pois não pesquisei sobre, então não sei até onde vai a ficção ou até mesmo se existe alguma realidade sobre o que a série mostra sobre a tribo.
Sobre a história, ela deixou alguns buracos, mas é uma história muito bonita, que tem tantos elementos que não tinha como ficar ruim. Tem suspense, drama, romance, tragédia natural, economia, as crenças indígenas. A fotografia dessa série é interessante, mas poderia ter mais qualidade. É perceptível que o orçamento da série era baixo, pela pouca quantidade de atores e cenários, e também pela qualidade do vídeo. Felizmente, a ótima atuação, o carisma e a química entre os personagens aliviaram esse detalhe. Como não se apaixonar pela "Nanny Zeny", que papel lindo, que atriz carismática, queria uma tia assim. Como não achar linda a atitude da noiva de John, e nesse ponto, mais uma vez parabéns para o roteiro, eu esperava a garota tóxica que não aceita o fim do romance e recebi uma fofa que preferiu abrir mão de amor pra deixar que ele fosse feliz. Outro ponto lindo, é que o ex namorado de Dita, que ela criticava por ele ter o sonho de ser cantor ao invés de procurar um emprego estável, termina na verdade, sendo o cantor dessa ost linda que acalentou nossos momentos de surto ao ver a série, e a série mostra ele feliz, com um estabelecimento aberto e casa lotada, numa mensagem clara de que não devemos desistir de nossos sonhos.
Ponto pra o roteirista mais uma vez, ao mostrar a tragédia natural, onde todos os habitantes tiveram que reconstruir suas vidas com pouco recurso, pouca ajuda do governo e mesmo assim, os moradores se ajudando.
No final, a tribo não teve o líder que pretendia, mas teve o líder certo. A família de John ficou feliz com a felicidade dele, sua ex noiva ficou feliz ao lado do irmão dele, e Dita, a preconceituosa e amargurada Dita, que tentou destruir o Romance entre John e Caloy, termina nos braços daquela que Caloy não quis, por amor a John. Nanny Zeny se foi, mas seus ensinamentos ficaram e final feliz para todos, e por último, Caloy teve a oportunidade de estudar.
Como nada é perfeito, além da fotografia, tem dois pontos que não ficaram claros para mim, e um terceiro que me incomodou. O primeiro é a relação de Nanny Zeny com Caloy. Eu entendi que ela trabalhou para a família de John, que é muito rica, e cuidou dele por muitos anos, criando um laço afetivo muito forte. Mas quanto a Caloy, que vem de uma tribo indígena cheia de regras limitantes, eu realmente não entendi o vínculo. O segundo ponto é sobre o pai de Dita, a história ficou bem pela metade, e pela amargura dela ser mostrada de forma tão enfática, penso que a situação deveria ter sido melhor explicada.
O ponto que me incomodou, já é recorrente em produções filipinas. Eles valorizam bastante (em relação ao resto da Ásia que fabrica BL's) a inserção de artistas do meio LGBTQIAP+, mas geralmente gays afeminados, acabam sendo ridicularizados por um estereótipo, e usados apenas como alívio cômico.
No mais, amo essa série, amo esse casal prota, recomendo muito!!!
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